Não esqueçam que domingo temos a chance de eleger o novo presidente do Brasil!Só depende de nós escolhermos nossos governantes e fazermos valer nosso estado de direito!Votem conscientes!
Caminhe com delicadeza,pois o fazes sôbre os meus sonhos! (William B.Yeats)
sexta-feira, setembro 29, 2006
Ciclo da Evolução - Nosso Brilho
Saul Brandalise Jr.
Todos somos seres de Luz. A intensidade de nosso brilho está diretamente relacionada com o nosso encontro com nós mesmos.
Poderemos estar, nesta vida, só realizando tarefas que satisfazem aos que nos cercam e nos esquecendo do que nós estamos fazendo neste planeta: simplesmente evoluindo. Ora, como poderemos colher a nosso favor, se plantarmos para os outros? Como nos tornarmos seres com brilho próprio, se somos o que os outros querem que sejamos?Há certamente um caminho para termos o nosso próprio brilho. Primeiro precisamos diferenciar a nossa vida entre o Ser o Ter.
Ter é efêmero, sem continuidade, é alegria de conquista, de momento. Sentido amorfo da vida.
Ser é brilho. É relação duradoura, é conceito de alma e de valor.Para Ser é preciso abandonar tudo aquilo que não queremos mais para nós e passar a viver cada momento com se ele fosse o último de nossa vida. Isso significa intensidade de propósitos. Nós passamos a maior parte de nossa vida indo atrás do Ter e nos esquecemos de que o que na realidade faz a diferença é o Ser. Isso traz felicidade.
O Ter sempre é uma atitude corporal, enquanto que o Ser é uma “atitude” de alma.
Durante muito tempo convivi com uma confusão em minha mente entre o que realmente é Ser e Ter. Passei anos correndo atrás do Ter, me esquecendo de Ser e achando que este era o verdadeiro caminho. Só encontrei ilusão.
Buscar bens materiais é o maior equivoco que uma pessoa pode praticar quando isso significa esquecer de Ser.
Não, não fique indignado achando que sou um grande sonhador... É perfeitamente possível Ser antes de Ter. E o Ter vir a seguir...
Quando por fim resolvemos inverter estes valores, a felicidade e o brilho de nossa vida acabam aparecendo. O Universo sempre conspira a nosso favor. Quando realmente determinamos para nossa mente que o mais importante é o que realmente somos do que tudo que efetivamente temos, a vida passa a ter sentido e nosso olhar começa a brilhar. Aqui se dá o início da nossa descoberta interior e principiamos o verdadeiro caminho, o sentido de uma encarnação.
Descobri, depois de muita busca interior, que o Ter faz sua parte, aparecendo ao se ajudar os outros sem que sejamos solicitados. Ninguém tem o direito de interferir no Livre Arbítrio dos outros. Cada um vai passar as experiências que precisa viver. Esta atitude, de ajudar sem que sejamos solicitados, faz com que apaguemos o brilho de nossa vida. Estamos atuando onde não somos chamados.
Assim é a vida, assim está escrito pela Lei do Universo. Tudo é causa e efeito. Nosso brilho também, ele é conseqüência de nosso interior.
Quando resolvi mudar, percebi que as pessoas à minha volta expressaram várias reações. Na média pude perceber que as análises em cima de minha decisão eram sempre comprometidas com as “perdas materiais”. Claro que a maioria das pessoas analisa e gosta de julgar os outros por sua quantidade de bens e pelo volume financeiro de suas poupanças. Enfim, pela aparência, pelo bolso. Ora, mas era exatamente isso que eu queria abandonar e deixar de lado. Para o futuro de minha vida estes valores não serviriam mais.
Assim, todos os julgamentos eram equivocados e comprometidos com o Ter. No texto acima, comentamos um pouco sobre isso: O Ter. Suas conseqüências e a forma como ele influencia a nossa vida.
Decidir Ser, buscar conteúdo na alma, é o começo da grande virada.É obvio que esta decisão compromete o nosso futuro, pois justamente aquilo que não desejamos mais ser e viver, é, por paradoxal que possa parecer, o que mais se repete. Mas é fácil de entender. Se não quero mais ser o que era, praticamente tenho que abandonar tudo o que me cercava, ou pelo menos o que me sugava energia.
As pessoas não se dão conta que são produto de um meio. De hábitos e manias com as quais convivem. De pessoas que sugam a sua energia fazendo com que sejam o que elas querem. Se isso é bom o ruim para nós, pouco importa para elas. Estão habituadas com o nosso gesto servil.
Assim, o grito de independência não é tão simples quanto possa parecer. Ele, na realidade, é apenas o começo e nada mais. As dificuldades começam a aparecer depois. É exatamente aí que tudo começa a mudar. Somos forçados a realmente viver a nova vida.
O nosso corpo e a nossa vida são uma clara demonstração do estado de Ser de nossa alma.
Jamais seremos felizes levando a nossa infelicidade conosco.
Jamais teremos o corpo que pretendemos ter se somos infelizes.
Saul Brandalise Jr.
Todos somos seres de Luz. A intensidade de nosso brilho está diretamente relacionada com o nosso encontro com nós mesmos.
Poderemos estar, nesta vida, só realizando tarefas que satisfazem aos que nos cercam e nos esquecendo do que nós estamos fazendo neste planeta: simplesmente evoluindo. Ora, como poderemos colher a nosso favor, se plantarmos para os outros? Como nos tornarmos seres com brilho próprio, se somos o que os outros querem que sejamos?Há certamente um caminho para termos o nosso próprio brilho. Primeiro precisamos diferenciar a nossa vida entre o Ser o Ter.
Ter é efêmero, sem continuidade, é alegria de conquista, de momento. Sentido amorfo da vida.
Ser é brilho. É relação duradoura, é conceito de alma e de valor.Para Ser é preciso abandonar tudo aquilo que não queremos mais para nós e passar a viver cada momento com se ele fosse o último de nossa vida. Isso significa intensidade de propósitos. Nós passamos a maior parte de nossa vida indo atrás do Ter e nos esquecemos de que o que na realidade faz a diferença é o Ser. Isso traz felicidade.
O Ter sempre é uma atitude corporal, enquanto que o Ser é uma “atitude” de alma.
Durante muito tempo convivi com uma confusão em minha mente entre o que realmente é Ser e Ter. Passei anos correndo atrás do Ter, me esquecendo de Ser e achando que este era o verdadeiro caminho. Só encontrei ilusão.
Buscar bens materiais é o maior equivoco que uma pessoa pode praticar quando isso significa esquecer de Ser.
Não, não fique indignado achando que sou um grande sonhador... É perfeitamente possível Ser antes de Ter. E o Ter vir a seguir...
Quando por fim resolvemos inverter estes valores, a felicidade e o brilho de nossa vida acabam aparecendo. O Universo sempre conspira a nosso favor. Quando realmente determinamos para nossa mente que o mais importante é o que realmente somos do que tudo que efetivamente temos, a vida passa a ter sentido e nosso olhar começa a brilhar. Aqui se dá o início da nossa descoberta interior e principiamos o verdadeiro caminho, o sentido de uma encarnação.
Descobri, depois de muita busca interior, que o Ter faz sua parte, aparecendo ao se ajudar os outros sem que sejamos solicitados. Ninguém tem o direito de interferir no Livre Arbítrio dos outros. Cada um vai passar as experiências que precisa viver. Esta atitude, de ajudar sem que sejamos solicitados, faz com que apaguemos o brilho de nossa vida. Estamos atuando onde não somos chamados.
Assim é a vida, assim está escrito pela Lei do Universo. Tudo é causa e efeito. Nosso brilho também, ele é conseqüência de nosso interior.
Quando resolvi mudar, percebi que as pessoas à minha volta expressaram várias reações. Na média pude perceber que as análises em cima de minha decisão eram sempre comprometidas com as “perdas materiais”. Claro que a maioria das pessoas analisa e gosta de julgar os outros por sua quantidade de bens e pelo volume financeiro de suas poupanças. Enfim, pela aparência, pelo bolso. Ora, mas era exatamente isso que eu queria abandonar e deixar de lado. Para o futuro de minha vida estes valores não serviriam mais.
Assim, todos os julgamentos eram equivocados e comprometidos com o Ter. No texto acima, comentamos um pouco sobre isso: O Ter. Suas conseqüências e a forma como ele influencia a nossa vida.
Decidir Ser, buscar conteúdo na alma, é o começo da grande virada.É obvio que esta decisão compromete o nosso futuro, pois justamente aquilo que não desejamos mais ser e viver, é, por paradoxal que possa parecer, o que mais se repete. Mas é fácil de entender. Se não quero mais ser o que era, praticamente tenho que abandonar tudo o que me cercava, ou pelo menos o que me sugava energia.
As pessoas não se dão conta que são produto de um meio. De hábitos e manias com as quais convivem. De pessoas que sugam a sua energia fazendo com que sejam o que elas querem. Se isso é bom o ruim para nós, pouco importa para elas. Estão habituadas com o nosso gesto servil.
Assim, o grito de independência não é tão simples quanto possa parecer. Ele, na realidade, é apenas o começo e nada mais. As dificuldades começam a aparecer depois. É exatamente aí que tudo começa a mudar. Somos forçados a realmente viver a nova vida.
O nosso corpo e a nossa vida são uma clara demonstração do estado de Ser de nossa alma.
Jamais seremos felizes levando a nossa infelicidade conosco.
Jamais teremos o corpo que pretendemos ter se somos infelizes.
Pare de falar a língua do contrário!
Rosana Braga
Pare de falar a “língua do contrário”!
Você já reparou que quando a gente gosta muito de uma pessoa costuma usar um modo estranho de expressar os sentimentos? Parece que, de repente, a gente começa a falar a “língua do contrário”.
Creio que esta mania vem de uma crença alimentada há muito tempo: a de que devemos parecer ambíguos no amor, a fim de que o outro nunca se sinta seguro. A regra é mais ou menos assim: não mostre o quanto gosta do outro senão ele vai abusar de seus sentimentos e brincar com seu coração.
Assim, morrendo de medo de nos machucarmos, vamos agindo e, especialmente, verbalizando o que desejamos e o que esperamos do outro através de colocações muitas vezes contraditórias. Supomos ainda que o outro deva saber ler nosso coração e satisfazer nossas expectativas sem que precisemos ser claros, transparentes.
Insistimos em acreditar que o jogo precisa ser mantido e, assim, de equívoco em equívoco, vamos minando nossa relação sem nunca dizermos exatamente o que estamos sentindo – sem ruídos, sem estratégias.
Mas será mesmo que é melhor fingir e economizar afeto? Será mesmo que não demonstrar mais amor é garantia de ser mais amado? Será que quanto menos o outro se sentir correspondido mais vai gostar da gente? Isso tudo não lhe parece coisa de gente maluca? Não lhe parece demandar muito mais energia e causar muito mais desgaste?
É verdade que ao se expressar com fidelidade, falando sobre o que sente, do jeito que sente e na intensidade que sente significa se expor e correr o risco de não ser correspondido ou – pior! – de se ferir. Mas somente assim pode valer a pena porque somente assim terá sido verdadeiro.
De que adianta fazer como na música “Evidências”, de Roberta Miranda: “Quando digo que deixei de te amar, é porque eu te amo. Quando digo que não quero mais você, é porque eu te quero (...)”?!? Na música ainda há a confissão, mas em geral, o que vemos são pessoas usando expressões mais para agressivas do que para amorosas só para não evidenciarem o quanto estão apaixonadas e o quão intensamente desejam viver a relação.
Entregam-se pelo ego, como se disputassem quem vai conseguir esconder por mais tempo o que sente, como se esta fosse a grande vantagem do amor. Talvez, como na música, justifiquem: “Eu tenho medo de te dar meu coração e confessar que eu estou em tuas mãos, mas não posso imaginar o que vai ser de mim se eu te perder um dia (...)”.
E fica a questão: será que não entregar o seu coração ao outro já não significa perder de fato? Ou melhor, já não significa nunca tê-lo tido de verdade? Afinal, o ganho no amor só acontece na troca, na reciprocidade.
Quando a entrega acontece pelo coração, a verdade prevalece: “Mas pra que viver fingindo se eu não posso enganar meu coração. Eu sei que te amo. Chega de mentiras, de negar o meu desejo, eu te quero mais que tudo, eu preciso do seu beijo (...)”
Pare de complicar e usar a “língua do contrário”! Saiba que se, por acaso, ela funcionar, é porque a relação não está madura, não há espaço para a confiança, o respeito e a liberdade de expressão sem que haja o risco de ser ferido deliberadamente.Seja claro.
Seja evidente. Seja todo coração... para que o amor possa ser, enfim, não um jogo, mas uma gostosa evidência!
Rosana Braga
Pare de falar a “língua do contrário”!
Você já reparou que quando a gente gosta muito de uma pessoa costuma usar um modo estranho de expressar os sentimentos? Parece que, de repente, a gente começa a falar a “língua do contrário”.
Creio que esta mania vem de uma crença alimentada há muito tempo: a de que devemos parecer ambíguos no amor, a fim de que o outro nunca se sinta seguro. A regra é mais ou menos assim: não mostre o quanto gosta do outro senão ele vai abusar de seus sentimentos e brincar com seu coração.
Assim, morrendo de medo de nos machucarmos, vamos agindo e, especialmente, verbalizando o que desejamos e o que esperamos do outro através de colocações muitas vezes contraditórias. Supomos ainda que o outro deva saber ler nosso coração e satisfazer nossas expectativas sem que precisemos ser claros, transparentes.
Insistimos em acreditar que o jogo precisa ser mantido e, assim, de equívoco em equívoco, vamos minando nossa relação sem nunca dizermos exatamente o que estamos sentindo – sem ruídos, sem estratégias.
Mas será mesmo que é melhor fingir e economizar afeto? Será mesmo que não demonstrar mais amor é garantia de ser mais amado? Será que quanto menos o outro se sentir correspondido mais vai gostar da gente? Isso tudo não lhe parece coisa de gente maluca? Não lhe parece demandar muito mais energia e causar muito mais desgaste?
É verdade que ao se expressar com fidelidade, falando sobre o que sente, do jeito que sente e na intensidade que sente significa se expor e correr o risco de não ser correspondido ou – pior! – de se ferir. Mas somente assim pode valer a pena porque somente assim terá sido verdadeiro.
De que adianta fazer como na música “Evidências”, de Roberta Miranda: “Quando digo que deixei de te amar, é porque eu te amo. Quando digo que não quero mais você, é porque eu te quero (...)”?!? Na música ainda há a confissão, mas em geral, o que vemos são pessoas usando expressões mais para agressivas do que para amorosas só para não evidenciarem o quanto estão apaixonadas e o quão intensamente desejam viver a relação.
Entregam-se pelo ego, como se disputassem quem vai conseguir esconder por mais tempo o que sente, como se esta fosse a grande vantagem do amor. Talvez, como na música, justifiquem: “Eu tenho medo de te dar meu coração e confessar que eu estou em tuas mãos, mas não posso imaginar o que vai ser de mim se eu te perder um dia (...)”.
E fica a questão: será que não entregar o seu coração ao outro já não significa perder de fato? Ou melhor, já não significa nunca tê-lo tido de verdade? Afinal, o ganho no amor só acontece na troca, na reciprocidade.
Quando a entrega acontece pelo coração, a verdade prevalece: “Mas pra que viver fingindo se eu não posso enganar meu coração. Eu sei que te amo. Chega de mentiras, de negar o meu desejo, eu te quero mais que tudo, eu preciso do seu beijo (...)”
Pare de complicar e usar a “língua do contrário”! Saiba que se, por acaso, ela funcionar, é porque a relação não está madura, não há espaço para a confiança, o respeito e a liberdade de expressão sem que haja o risco de ser ferido deliberadamente.Seja claro.
Seja evidente. Seja todo coração... para que o amor possa ser, enfim, não um jogo, mas uma gostosa evidência!
Conclusões...
Uma revista feminina realizou recentemente em Angra dos Reis( RJ ), um
seminário destinado a mulheres. Com duração de três dias, o encontro
resultou nas conclusões e sugestões abaixo:
01. Cheiro bom de homem é... de homem. Um perfume cítrico e aquele cheiro
de banho tomado também são ótimos. Mas evite extravagâncias.
02. Hálito de bebida alcoólica excita (de uísque, vodca, vinho e
champanhe). De cerveja e pinga, não.
03. Você pode ter o cabelo como quiser...desde que não seja tigela. Você
deve manter o cabelo limpo, mas nunca secá-lo com "escova", como o
ex-marido da Adriane Galisteu! Você pode ser careca, as mulheres não
ligam, mas não pode ser careca e usar uma calça grená ao mesmo tempo.
Você pode usar calça grená, mas não com uma peruca. Se você tem uma peruca,
use-a no Natal, no presépio, como manjedoura do Menino Jesus! Implantes de
cabelo,jamais ! Eles dispersam a atenção de uma mulher: ao invés de ouvir o que
você diz, ficamos hipnotizadas pelos tufos na sua testa!
04. Não se atreva a esmaltar suas unhas ou tirar as cutículas. Corte-as, e
lixe-as apenas. E, em ocasiões especiais, crave-as em nossas bundas.
05. Se você tem calos na palma da mão, cultive-os (temos sugestões
edificantes a respeito). São úteis para que gritemos na sua cara: - Vem,
meu estivador, mostra quem manda aqui!!.
06. Admitimos que você tenha barriga, mas não que seja uma enorme barriga.
07. Pêlos no peito, não muitos. Em orifícios visíveis, como orelhas e
nariz, pedimos clemência e tesourinha sem ponta.
08. Banho antes, sim. Logo depois, nunca. Algum tempo depois, humm.. pode
ser.
09. Escovar os dentes é obrigação. Mas, se você usar Listerine depois do
sexo oral, vai levar porrada.
10. Máscaras de creme no rosto, só se você sofrer de micose ou for
palhaço de circo.
11. Homens com músculos definidos nos parecem másculos. Homens musculosos
demais nos parecem Indefinidos.
12. Há coisas que aterrorizam uma mulher: homens que usam bigode, que usam
camiseta regata, que usam shortinho bem curto para ir à padaria, e os que
têm todos os discos dos grupos Abba ou KLB.
13. Não se depile, a menos que: - a sua mulher peça, você seja nadador;
você seja masoquista.
14. Os homens bem arrumados e elegantes são os melhores de cama,
comprovadamente. O resto só serve prá manutenção!
15. Reconhecemos um homem pelo sapato que ele usa: não se atreva a usar um
mocassim de bico fino cor de gelo, ou meias brancas!
16. Dentes brancos e bem tratados vão bem, mas não a ponto de você
mastigar de boca a berta ou mostrar sua higiene com palito de dente a céu
aberto.
17. Se você for meio esculhambado, usar meia amarela, cueca furada, botina
velha e camisa amarrotada, seja ao menos um tipo sensível: saiba poemas de
cor ou faça o tipo "cineasta atormentado".
18. Na cama você pode fazer o que quiser, menos transar de meias sociais.
19. Nas roupas, prefira sempre o básico elegante, mas tenha no armário um
uniforme de bombeiro ou pelo menos um quepe de polícia rodoviária. Se a
roupa não der ibope, o uniforme nós garantimos.
20. Não beba álcool demais. Nem de menos. Abstêmios, hare krishnas,
mórmons e adeptos do Pró-Vida são assustadores como serial killers.
21. Se você nunca come carne vermelha, acabará não comendo amarela, negra
e nem branca também.
22. Definitiva e unanimemente, escolhemos os homens com mais de 35 anos,
pois são os que sabem o que e como fazer; que não tem ejaculação
precoce, nem pressa de acabar.
23. Não tenha chulé. Se vira!
24. E lembre-se: se você se olha demais no espelho, acabará encontrando
alguém à sua imagem e semelhança, não uma mulher!
Todos de acordo,hein?
Uma revista feminina realizou recentemente em Angra dos Reis( RJ ), um
seminário destinado a mulheres. Com duração de três dias, o encontro
resultou nas conclusões e sugestões abaixo:
01. Cheiro bom de homem é... de homem. Um perfume cítrico e aquele cheiro
de banho tomado também são ótimos. Mas evite extravagâncias.
02. Hálito de bebida alcoólica excita (de uísque, vodca, vinho e
champanhe). De cerveja e pinga, não.
03. Você pode ter o cabelo como quiser...desde que não seja tigela. Você
deve manter o cabelo limpo, mas nunca secá-lo com "escova", como o
ex-marido da Adriane Galisteu! Você pode ser careca, as mulheres não
ligam, mas não pode ser careca e usar uma calça grená ao mesmo tempo.
Você pode usar calça grená, mas não com uma peruca. Se você tem uma peruca,
use-a no Natal, no presépio, como manjedoura do Menino Jesus! Implantes de
cabelo,jamais ! Eles dispersam a atenção de uma mulher: ao invés de ouvir o que
você diz, ficamos hipnotizadas pelos tufos na sua testa!
04. Não se atreva a esmaltar suas unhas ou tirar as cutículas. Corte-as, e
lixe-as apenas. E, em ocasiões especiais, crave-as em nossas bundas.
05. Se você tem calos na palma da mão, cultive-os (temos sugestões
edificantes a respeito). São úteis para que gritemos na sua cara: - Vem,
meu estivador, mostra quem manda aqui!!.
06. Admitimos que você tenha barriga, mas não que seja uma enorme barriga.
07. Pêlos no peito, não muitos. Em orifícios visíveis, como orelhas e
nariz, pedimos clemência e tesourinha sem ponta.
08. Banho antes, sim. Logo depois, nunca. Algum tempo depois, humm.. pode
ser.
09. Escovar os dentes é obrigação. Mas, se você usar Listerine depois do
sexo oral, vai levar porrada.
10. Máscaras de creme no rosto, só se você sofrer de micose ou for
palhaço de circo.
11. Homens com músculos definidos nos parecem másculos. Homens musculosos
demais nos parecem Indefinidos.
12. Há coisas que aterrorizam uma mulher: homens que usam bigode, que usam
camiseta regata, que usam shortinho bem curto para ir à padaria, e os que
têm todos os discos dos grupos Abba ou KLB.
13. Não se depile, a menos que: - a sua mulher peça, você seja nadador;
você seja masoquista.
14. Os homens bem arrumados e elegantes são os melhores de cama,
comprovadamente. O resto só serve prá manutenção!
15. Reconhecemos um homem pelo sapato que ele usa: não se atreva a usar um
mocassim de bico fino cor de gelo, ou meias brancas!
16. Dentes brancos e bem tratados vão bem, mas não a ponto de você
mastigar de boca a berta ou mostrar sua higiene com palito de dente a céu
aberto.
17. Se você for meio esculhambado, usar meia amarela, cueca furada, botina
velha e camisa amarrotada, seja ao menos um tipo sensível: saiba poemas de
cor ou faça o tipo "cineasta atormentado".
18. Na cama você pode fazer o que quiser, menos transar de meias sociais.
19. Nas roupas, prefira sempre o básico elegante, mas tenha no armário um
uniforme de bombeiro ou pelo menos um quepe de polícia rodoviária. Se a
roupa não der ibope, o uniforme nós garantimos.
20. Não beba álcool demais. Nem de menos. Abstêmios, hare krishnas,
mórmons e adeptos do Pró-Vida são assustadores como serial killers.
21. Se você nunca come carne vermelha, acabará não comendo amarela, negra
e nem branca também.
22. Definitiva e unanimemente, escolhemos os homens com mais de 35 anos,
pois são os que sabem o que e como fazer; que não tem ejaculação
precoce, nem pressa de acabar.
23. Não tenha chulé. Se vira!
24. E lembre-se: se você se olha demais no espelho, acabará encontrando
alguém à sua imagem e semelhança, não uma mulher!
Todos de acordo,hein?
quinta-feira, setembro 28, 2006
Qualquer semelhança é mera coinscidência!
A FÁBULA DOS GATOS
Por Aristides Athayde (*)
Um fazendeiro plantava milho e o armazenava no paiol. Com o milho, o fazendeiro alimentava as galinhas, os cavalos, as vacas, e todos os outros bichos da fazenda. Os bichos da fazenda, por sua vez, garantiam ao fazendeiro o seu sustento.
Os ratos insistiam em roubar o milho armazenado no paiol. Quem cuidava do paiol era um cachorro. Um cachorro preto e grande. Quem cuidava do paiol antes do cachorro cuidar do paiol era o pai do cachorro e, antes do pai do cachorro, quem cuidava do paiol era o avô do cachorro. E sempre foi assim, a família do cachorro cuidando do paiol, e não deixando que os ratos comessem todo o milho.
Era um trabalho duro: os ratos não acabavam nunca e, chovesse ou fizesse sol, lá estavam para roubar uma espiga aqui, outra ali. O cachorro não tinha folga e para fazer frente à rapidez dos ratos, mantinha os músculos em forma e os reflexos ligeiros. Em compensação, o cachorro adorava o seu trabalho. Afinal, se não fosse por ele, os ratos já teriam há muito tempo comido todo o milho e acabado com a comida dos demais bichos. Em reconhecimento ao seu trabalho, a bicharada elegeu o cachorro o presidente da fazenda.
E claro que o mando do presidente não era perfeito, discussões surgiam, a insatisfação aparecia. Mas, de uma coisa todos podiam ter certeza: quem trabalhasse, ganhava o seu quinhão.
Um dia, apareceu na fazenda um gato. Um gato magro e bigodudo. Tão bigodudo que, se tivessem barba os gatos, esse poderia ser um gato barbudo. O cachorro, como todo cachorro que se preza, ciente da sua função e do valor do seu trabalho, latiu para o gato, quis que o gato fosse embora. O cachorro sentia que aquele bicho de ar debochado, malicioso, sem muito gosto para o trabalho, não poderia ser grande coisa. O fazendeiro não ouviu o que o cachorro quis dizer, e o gato foi ficando, foi ficando, foi ficando...
O gato, que não trabalhava (que, aliás, nunca tinha trabalhado), tinha bastante tempo para conversar com os outros bichos da fazenda. E chegava de mansinho junto da bicharada, magrinho, fraquinho, e começava a miar. Os outros bichos, muito bonzinhos, paravam para escutar o que o gato tinha para dizer: - Miau, miau, ai, ai. O que vai ser de mim. Não existe lugar nesta fazenda para um bichinho como eu, tão injustiçado, tão fraquinho! Veja, não posso trabalhar, o sistema é tão injusto! Só por que não nasci forte como o senhor, Seu Cavalo, só por que não posso dar leite como Dona Vaca, não posso trabalhar!
O Seu Cachorro, o dono do poder, não avalia essas contingências históricas e me mantém mergulhado nessa penúria...- Mas, Seu Gato, e aquele trabalho que lhe ofereceram na casa, como guardião da dispensa?
- Não aceitei, Seu Cavalo. Na verdade, prefiro continuar minha luta por condições mais dignas!
No fim, depois de tanta ladainha, os bichos começaram a acreditar no gato. A sentir pena do gato. E o gato, que se dizia injustiçado. E se fazia passar por vítima. Que era explorado pelo sistema e, principalmente, pelo cachorro que lhe negava tais milhos. Conquistou a simpatia dos bichos. E fez com que os bichos acreditassem que ele, tão sofrido, tão maltratado, iria garantir a todos melhores condições de vida.
Tanto miou, tanto fez, que um dia os bichos revoltados com a situação de absoluta miserabilidade do gato e com a injustiça social reinante na fazenda, resolveram destituir o cachorro.
E de nada adiantou o cachorro insistir que cuidar do paiol não era para qualquer um. Que ele havia treinado muito para assumir essa função. Que os ratos não eram mole, e não dariam trégua assim tão fácil.
Afastaram o cachorro e, por unanimidade, colocaram no seu lugar o gato. Os bichos sabiam que o gato dantes nunca havia trabalhado. Que não tinha sequer se preparado para assumir a função mais importante na fazenda. Mas acreditaram que o gato, por ter sofrido mais do que ninguém com a política do cachorro, traria ordem e moralidade à administração do paiol.
No começo, tudo foi festa: no lombo de Seu Cavalo, viajava o gato para outros sítios e fazendas, falando sobre a sua conquista. Contava aos outros bichos que agora a fazenda vivia uma nova realidade. Tanta era a festa, tanta era a euforia, tanta era a esperança, que os bichos não perceberam que mais e mais gatos não paravam de chegar.
Gatos de todos os jeitos. Gatos vindos de todas as partes. Gatos, que em comum com o gato-presidente, nunca tinham trabalhado na vida. E o gato-presidente, que curiosamente chamava todos os demais gatos de "cumpanheiros", precisava arranjar uma função para aquela gataiada.
Então, um dia, quando Seu Cavalo apareceu para puxar o arado, percebeu que, no seu lugar, um bando de gatos ocupava os arreios. E Dona Vaca, que produzia o melhor leite da região, foi expulsa da estrebaria pelos companheiros do gato-presidente. E as galinhas, no galinheiro não moravam mais: nos poleiros, gatos e mais gatos fingiam estar botando ovos.
E o gato-presidente remunerava prodigamente todos os seus companheiros. Afinal, um trabalho em prol da coletividade desempenhavam...Como era de se esperar, o gato-presidente (nunca havia trabalhado) não conseguia cuidar do paiol. Os ratos logo perceberam a situação: atacavam, como nunca haviam feito, o milho da fazenda.
Tão complicada ficou a situação que o gato-presidente precisou conversar com o seu conselheiro. Um gato de óculos, que miava de um jeito esquisito, puxando demais os "erres":- Miarr, presidente. A coisa tá feia. Em nome da governabilidade da fazenda, temos que nos aliar aos ratos! - Cumpanheiro, os fins justificam os meios! Devemos passar aos demais bichos uma imagem de ordem e tranqüilidade! E os gatos fizeram um pacto com os ratos: os ratos fingiam que não roubavam o milho, os gatos fingiam que caçavam os ratos. Dessa forma, a bicharada acreditava que os ratos estavam sendo combatidos, e os ratos, que por baixo do pano recebiam suas espiguinhas, mantinham os gatos no poder.
Entretanto, o milho foi acabando. E os bichos, que haviam acreditado na conversa do gato-presidente, com fome, começaram a ficar insatisfeitos. E foram todos reclamar com o gato-presidente. Tarde demais. O paiol já estava infestado de ratos, ratos por toda parte, ratos em tudo. Ratos e gatos, gordos, barbudos, aproveitando tranqüilamente o que havia sobrado de milho no paiol enquanto o resto da bicharada, os bichos que sabiam trabalhar, que davam duro, ficaram sem comida. Sem comida, e traídos que se sentiram, o maior tesouro de todos: a esperança de dias melhores.
(*) Aristides Athayde é advogado, professor de Direito Internacional da Faculdade de Direito de Curitiba. Mestre pela Northwestern University Chicago, Former Chairperson da Câmara de Comércio Brasil EUA (AMCHAM), Membro da Câmara de Comércio Franco Brasileira e da ICC International Chamber of Commerce.
A FÁBULA DOS GATOS
Por Aristides Athayde (*)
Um fazendeiro plantava milho e o armazenava no paiol. Com o milho, o fazendeiro alimentava as galinhas, os cavalos, as vacas, e todos os outros bichos da fazenda. Os bichos da fazenda, por sua vez, garantiam ao fazendeiro o seu sustento.
Os ratos insistiam em roubar o milho armazenado no paiol. Quem cuidava do paiol era um cachorro. Um cachorro preto e grande. Quem cuidava do paiol antes do cachorro cuidar do paiol era o pai do cachorro e, antes do pai do cachorro, quem cuidava do paiol era o avô do cachorro. E sempre foi assim, a família do cachorro cuidando do paiol, e não deixando que os ratos comessem todo o milho.
Era um trabalho duro: os ratos não acabavam nunca e, chovesse ou fizesse sol, lá estavam para roubar uma espiga aqui, outra ali. O cachorro não tinha folga e para fazer frente à rapidez dos ratos, mantinha os músculos em forma e os reflexos ligeiros. Em compensação, o cachorro adorava o seu trabalho. Afinal, se não fosse por ele, os ratos já teriam há muito tempo comido todo o milho e acabado com a comida dos demais bichos. Em reconhecimento ao seu trabalho, a bicharada elegeu o cachorro o presidente da fazenda.
E claro que o mando do presidente não era perfeito, discussões surgiam, a insatisfação aparecia. Mas, de uma coisa todos podiam ter certeza: quem trabalhasse, ganhava o seu quinhão.
Um dia, apareceu na fazenda um gato. Um gato magro e bigodudo. Tão bigodudo que, se tivessem barba os gatos, esse poderia ser um gato barbudo. O cachorro, como todo cachorro que se preza, ciente da sua função e do valor do seu trabalho, latiu para o gato, quis que o gato fosse embora. O cachorro sentia que aquele bicho de ar debochado, malicioso, sem muito gosto para o trabalho, não poderia ser grande coisa. O fazendeiro não ouviu o que o cachorro quis dizer, e o gato foi ficando, foi ficando, foi ficando...
O gato, que não trabalhava (que, aliás, nunca tinha trabalhado), tinha bastante tempo para conversar com os outros bichos da fazenda. E chegava de mansinho junto da bicharada, magrinho, fraquinho, e começava a miar. Os outros bichos, muito bonzinhos, paravam para escutar o que o gato tinha para dizer: - Miau, miau, ai, ai. O que vai ser de mim. Não existe lugar nesta fazenda para um bichinho como eu, tão injustiçado, tão fraquinho! Veja, não posso trabalhar, o sistema é tão injusto! Só por que não nasci forte como o senhor, Seu Cavalo, só por que não posso dar leite como Dona Vaca, não posso trabalhar!
O Seu Cachorro, o dono do poder, não avalia essas contingências históricas e me mantém mergulhado nessa penúria...- Mas, Seu Gato, e aquele trabalho que lhe ofereceram na casa, como guardião da dispensa?
- Não aceitei, Seu Cavalo. Na verdade, prefiro continuar minha luta por condições mais dignas!
No fim, depois de tanta ladainha, os bichos começaram a acreditar no gato. A sentir pena do gato. E o gato, que se dizia injustiçado. E se fazia passar por vítima. Que era explorado pelo sistema e, principalmente, pelo cachorro que lhe negava tais milhos. Conquistou a simpatia dos bichos. E fez com que os bichos acreditassem que ele, tão sofrido, tão maltratado, iria garantir a todos melhores condições de vida.
Tanto miou, tanto fez, que um dia os bichos revoltados com a situação de absoluta miserabilidade do gato e com a injustiça social reinante na fazenda, resolveram destituir o cachorro.
E de nada adiantou o cachorro insistir que cuidar do paiol não era para qualquer um. Que ele havia treinado muito para assumir essa função. Que os ratos não eram mole, e não dariam trégua assim tão fácil.
Afastaram o cachorro e, por unanimidade, colocaram no seu lugar o gato. Os bichos sabiam que o gato dantes nunca havia trabalhado. Que não tinha sequer se preparado para assumir a função mais importante na fazenda. Mas acreditaram que o gato, por ter sofrido mais do que ninguém com a política do cachorro, traria ordem e moralidade à administração do paiol.
No começo, tudo foi festa: no lombo de Seu Cavalo, viajava o gato para outros sítios e fazendas, falando sobre a sua conquista. Contava aos outros bichos que agora a fazenda vivia uma nova realidade. Tanta era a festa, tanta era a euforia, tanta era a esperança, que os bichos não perceberam que mais e mais gatos não paravam de chegar.
Gatos de todos os jeitos. Gatos vindos de todas as partes. Gatos, que em comum com o gato-presidente, nunca tinham trabalhado na vida. E o gato-presidente, que curiosamente chamava todos os demais gatos de "cumpanheiros", precisava arranjar uma função para aquela gataiada.
Então, um dia, quando Seu Cavalo apareceu para puxar o arado, percebeu que, no seu lugar, um bando de gatos ocupava os arreios. E Dona Vaca, que produzia o melhor leite da região, foi expulsa da estrebaria pelos companheiros do gato-presidente. E as galinhas, no galinheiro não moravam mais: nos poleiros, gatos e mais gatos fingiam estar botando ovos.
E o gato-presidente remunerava prodigamente todos os seus companheiros. Afinal, um trabalho em prol da coletividade desempenhavam...Como era de se esperar, o gato-presidente (nunca havia trabalhado) não conseguia cuidar do paiol. Os ratos logo perceberam a situação: atacavam, como nunca haviam feito, o milho da fazenda.
Tão complicada ficou a situação que o gato-presidente precisou conversar com o seu conselheiro. Um gato de óculos, que miava de um jeito esquisito, puxando demais os "erres":- Miarr, presidente. A coisa tá feia. Em nome da governabilidade da fazenda, temos que nos aliar aos ratos! - Cumpanheiro, os fins justificam os meios! Devemos passar aos demais bichos uma imagem de ordem e tranqüilidade! E os gatos fizeram um pacto com os ratos: os ratos fingiam que não roubavam o milho, os gatos fingiam que caçavam os ratos. Dessa forma, a bicharada acreditava que os ratos estavam sendo combatidos, e os ratos, que por baixo do pano recebiam suas espiguinhas, mantinham os gatos no poder.
Entretanto, o milho foi acabando. E os bichos, que haviam acreditado na conversa do gato-presidente, com fome, começaram a ficar insatisfeitos. E foram todos reclamar com o gato-presidente. Tarde demais. O paiol já estava infestado de ratos, ratos por toda parte, ratos em tudo. Ratos e gatos, gordos, barbudos, aproveitando tranqüilamente o que havia sobrado de milho no paiol enquanto o resto da bicharada, os bichos que sabiam trabalhar, que davam duro, ficaram sem comida. Sem comida, e traídos que se sentiram, o maior tesouro de todos: a esperança de dias melhores.
(*) Aristides Athayde é advogado, professor de Direito Internacional da Faculdade de Direito de Curitiba. Mestre pela Northwestern University Chicago, Former Chairperson da Câmara de Comércio Brasil EUA (AMCHAM), Membro da Câmara de Comércio Franco Brasileira e da ICC International Chamber of Commerce.
quarta-feira, setembro 27, 2006
FERNANDO PESSOA
ATHENA
(presença da cultura grega)
Tem duas formas, ou modos, o que chamamos cultura. Não é a cultura senão o aperfeiçoamento subjetivo da vida. Esse aperfeiçoamento é direto ou indireto; ao primeiro se chama arte, ciência ao segundo. Pela arte nos aperfeiçoamos a nós; pela ciência aperfeiçoamos em nós o nosso conceito, ou ilusão, do mundo.
Como, porém, o nosso conceito do mundo compreende o que fazemos de nós mesmos, e, por outra parte, no conceito, que de nós formamos, se contêm o que formamos das sensações, pelas quais o mundo nos é dado; sucede que em seus fundamentos subjetivos, e portanto na maior perfeição em nós -- que não é senão a sua maior conformidade com esses mesmos fundamentos --, a arte se mistura com a ciência, a ciência se confunde com a arte.
Com tal assiduidade e estudo se empregam os sumos artistas no conhecimento das matérias, de que hão de servir-se, que antes parecem sábios do que imaginam, que aprendizes da sua imaginação. Nem escasseiam, assim nas obras como nos dizeres dos grandes sabedores, lucilações lógicas do sublime; em a lição deles se inventou o dito, o belo é o esplendor do vero, que a tradição exemplarmente errônea, atribuiu a Platão. E na ação mais perfeita que nos figuramos -- a dos que chamamos deuses -- a unamos por instinto as duas formas da cultura: figuramo-los criando como artistas, sabendo como sábios, porém em um só ato; pois o que criam, o criam inteiramente, como verdade, que não como criação; e o que sabem, o sabem inteiramente, porque o não descobriram mas criaram.
Se é lícito que aceitemos que a alma se divide em duas partes -- uma como material, a outra puro espírito --, de qualquer conjunto ou homem hoje civilizado, que deve a primeira à nação que é ou em que nasceu, a segunda à Grécia antiga. Excetas as forças cegas da Natureza, disse Sumner Maine, quanto neste mundo se move, é grego na sua origem.
Estes gregos, que ainda nos governam de além dos próprios túmulos desfeitos, figuraram em dois deuses a produção da arte, cujas formas todas lhes devemos, e de que só não criaram a necessidade e a imperfeição. Figuraram em o deus Apolo a liga instintiva da sensibilidade com o entendimento, em cuja ação a arte tem origem como beleza. Figuraram em a deusa Athena a união da arte e da ciência, em cujo efeito a arte (como também a ciência) tem origem como perfeição. Sob o influxo do deus nasce o poeta, entendendo nós por poesia, como outros, o princípio animador de todas as artes; com o auxílio da deusa se forma o artista.
Com esta ordem de símbolos -- e assim nesta matéria como em outras -- ensinaram os gregos que tudo é de origem divina, isto é, estranho ao nosso entendimento, e alheio à nossa vontade. Somos só o que nos fizeram ser, e dormimos com sonhos, servos orgulhosos neles da liberdade que nem neles temos. Por isso o nascitur que se diz do poeta, se aplica também a metade do artista. Não se aprende a ser artista; aprende-se porém a saber sê-lo. Em certo modo, contudo, quanto maior o artista nato, maior a sua capacidade para ser mais que o artista nato. Cada um tem o Apolo que busca, e terá a Athena que buscar. Tanto o que temos, porém, como o que teremos, já nos está dado, porque tudo é lógico. Deus geometriza, disse Platão.
Idéias Estéticas da Arte
Fernando Pessoa.
ATHENA
(presença da cultura grega)
Tem duas formas, ou modos, o que chamamos cultura. Não é a cultura senão o aperfeiçoamento subjetivo da vida. Esse aperfeiçoamento é direto ou indireto; ao primeiro se chama arte, ciência ao segundo. Pela arte nos aperfeiçoamos a nós; pela ciência aperfeiçoamos em nós o nosso conceito, ou ilusão, do mundo.
Como, porém, o nosso conceito do mundo compreende o que fazemos de nós mesmos, e, por outra parte, no conceito, que de nós formamos, se contêm o que formamos das sensações, pelas quais o mundo nos é dado; sucede que em seus fundamentos subjetivos, e portanto na maior perfeição em nós -- que não é senão a sua maior conformidade com esses mesmos fundamentos --, a arte se mistura com a ciência, a ciência se confunde com a arte.
Com tal assiduidade e estudo se empregam os sumos artistas no conhecimento das matérias, de que hão de servir-se, que antes parecem sábios do que imaginam, que aprendizes da sua imaginação. Nem escasseiam, assim nas obras como nos dizeres dos grandes sabedores, lucilações lógicas do sublime; em a lição deles se inventou o dito, o belo é o esplendor do vero, que a tradição exemplarmente errônea, atribuiu a Platão. E na ação mais perfeita que nos figuramos -- a dos que chamamos deuses -- a unamos por instinto as duas formas da cultura: figuramo-los criando como artistas, sabendo como sábios, porém em um só ato; pois o que criam, o criam inteiramente, como verdade, que não como criação; e o que sabem, o sabem inteiramente, porque o não descobriram mas criaram.
Se é lícito que aceitemos que a alma se divide em duas partes -- uma como material, a outra puro espírito --, de qualquer conjunto ou homem hoje civilizado, que deve a primeira à nação que é ou em que nasceu, a segunda à Grécia antiga. Excetas as forças cegas da Natureza, disse Sumner Maine, quanto neste mundo se move, é grego na sua origem.
Estes gregos, que ainda nos governam de além dos próprios túmulos desfeitos, figuraram em dois deuses a produção da arte, cujas formas todas lhes devemos, e de que só não criaram a necessidade e a imperfeição. Figuraram em o deus Apolo a liga instintiva da sensibilidade com o entendimento, em cuja ação a arte tem origem como beleza. Figuraram em a deusa Athena a união da arte e da ciência, em cujo efeito a arte (como também a ciência) tem origem como perfeição. Sob o influxo do deus nasce o poeta, entendendo nós por poesia, como outros, o princípio animador de todas as artes; com o auxílio da deusa se forma o artista.
Com esta ordem de símbolos -- e assim nesta matéria como em outras -- ensinaram os gregos que tudo é de origem divina, isto é, estranho ao nosso entendimento, e alheio à nossa vontade. Somos só o que nos fizeram ser, e dormimos com sonhos, servos orgulhosos neles da liberdade que nem neles temos. Por isso o nascitur que se diz do poeta, se aplica também a metade do artista. Não se aprende a ser artista; aprende-se porém a saber sê-lo. Em certo modo, contudo, quanto maior o artista nato, maior a sua capacidade para ser mais que o artista nato. Cada um tem o Apolo que busca, e terá a Athena que buscar. Tanto o que temos, porém, como o que teremos, já nos está dado, porque tudo é lógico. Deus geometriza, disse Platão.
Idéias Estéticas da Arte
Fernando Pessoa.
Receita super fácil!!
Receita: Perú com whisky para o Natal, Ano Novo ou para qualquer outra ocasião importante ou sem importância mesmo!!!
Sigam a receita ao pé da letra...É fantástica (Até p/ quem não tem muita prática na cozinha)É muito fácil!
Receita do Perú
Ingredientes:- 01 garrafa de whisky - do bom ....é claro!!!!
- 01 Perú de aproximadamente 03 quilos
- sal, pimenta e cheiro verde a gosto
- 350 ml de azeite de oliva extra virgem
- nozes moídas
Modo de preparar:
- pegue o perú (não se assanhem meninas!!!perú- ave!!)
- beba um copo de whisky
- envolver o perú e temperá-lo com sal, pimenta e cheiro verde a gosto. massageá-lo com azeite.(hehehe a ave) já pensou besteira de novo!!
- pré-aquecer o forno por aproximadamente 10 minutos.
-- Sirva-se de uma boa dose (caprichada) de whisky enquanto aguarda.
-colocar o perú em uma assadeira grande.
- Sirva-se de mais duas doses de whisky.
- axustar o terbostato na marca 3, e debois de uns binte binutos,botar para assassinar. - digu: assar a ave.
- Derrubar uma dose de whisky bedois de beia hora, formar abertura e controlar a sssadura do perú.
- Tentar zentar na gadeira, servir-se de uoooooooootra dose sarada de whisky.
- Cozer(?), costurar(?), cozinhar, sei lá, dane-se o frango.
- Deixáááá´o filho da buta do pato no vorno por umas 4 horas.
- Tentar retirar o pirú,vrango,pato? do vorno.
- Mandar mais uma boa dose de whisky pra dentro .. de você, é claro.
-Tentar novamente tirar o sacana do perú do vorno, porque na primeira teenndadiiiva dããão deeeeuuuuuu.
- Begar o perú que gaiu no chão e enxugar o filho da puta com o bano de chão e cologá-lo numa pandeja ou qualquer outra porra, bois, avinal, você nem gosssssssssta muito dessa bosta mesmo.
- Bronto.
PS: Num vumita no perú, garaio!!!!!
segunda-feira, setembro 25, 2006
Principais jornais do mundo mostram falcatrua de amigos de Lula por dossiê fajuto
Libération: "Escândalo enlameia Lula"
Os principais jornais do mundo deram destaque em 22/09 ao escândalo de compra de dossiê fajuto contra José Serra e Geraldo Alckmin por petistas, amigos e assessores de Lula. "O Brasil já fala em um Watergate versão local. Um novo escândalo enlameia o presidente Lula", diz reportagem do diário francês Libération . O jornal observa que o inquérito aberto para apurar o caso somente deve ser concluído no ano que vem, mas "poderia levar à cassação do mandato de Lula se for reeleito".
Na Espanha, o El País diz que o escândalo já foi batizado por alguns de "Watergate tropical" e destaca a tentativa de Lula de desvincular-se da crise, com declarações à TV alegando que a trama não faz sentido porque não o ajudaria.
Em reportagem que ocupa quase meia página, o inglês Financial Times observa que "os assistentes pessoais de Lula e o presidente do PT, Ricardo Berzoini, são implicados.
O também inglês The Guardian, por sua vez, observa que "a oposição a Lula tem sido incapaz de transformar a crise generalizada sobre corrupção em votos".
O Times avalia que Lula sofreu um golpe em sua busca pela reeleição, que "parecia antes uma mera formalidade".
Na Alemanha, o Frankfurter Rundschau diz que "mais uma vez, pessoas próximas ao presidente estão no centro de um escândalo". "A questão é se Lula também conseguirá superar esta crise intacto", avalia.
Para o espanhol ABC, o caso, que levou à troca do coordenador de campanha de Lula, "põe em sério risco sua reeleição". O jornal destaca a declaração do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), adversário de Lula na disputa, comparando o presidente a um ladrão de carros que diz que não precisava daquilo e somente roubou porque pensava que sairia incólume.
O The New York Times, dos Estados Unidos, também dá destaque ao caso, dizendo que "justo quando Lula pensava que já havia passado pelo pior dos escândalos que atormentaram seu governo nos últimos 18 meses, um novo e especialmente danoso escândalo apareceu".
O também americano The Washington Post traz em sua edição desta sexta-feira um artigo de opinião criticando a condução da política econômica do governo Lula. A autora do artigo, Marcela Sanchez, observa que os analistas consideram necessário que o Brasil cresça a uma taxa muito maior do que os 3% esperados para este ano se quiser combater a pobreza e reduzir a desigualdade social, como prometeu Lula em sua campanha de 2002.
Libération: "Escândalo enlameia Lula"
Os principais jornais do mundo deram destaque em 22/09 ao escândalo de compra de dossiê fajuto contra José Serra e Geraldo Alckmin por petistas, amigos e assessores de Lula. "O Brasil já fala em um Watergate versão local. Um novo escândalo enlameia o presidente Lula", diz reportagem do diário francês Libération . O jornal observa que o inquérito aberto para apurar o caso somente deve ser concluído no ano que vem, mas "poderia levar à cassação do mandato de Lula se for reeleito".
Na Espanha, o El País diz que o escândalo já foi batizado por alguns de "Watergate tropical" e destaca a tentativa de Lula de desvincular-se da crise, com declarações à TV alegando que a trama não faz sentido porque não o ajudaria.
Em reportagem que ocupa quase meia página, o inglês Financial Times observa que "os assistentes pessoais de Lula e o presidente do PT, Ricardo Berzoini, são implicados.
O também inglês The Guardian, por sua vez, observa que "a oposição a Lula tem sido incapaz de transformar a crise generalizada sobre corrupção em votos".
O Times avalia que Lula sofreu um golpe em sua busca pela reeleição, que "parecia antes uma mera formalidade".
Na Alemanha, o Frankfurter Rundschau diz que "mais uma vez, pessoas próximas ao presidente estão no centro de um escândalo". "A questão é se Lula também conseguirá superar esta crise intacto", avalia.
Para o espanhol ABC, o caso, que levou à troca do coordenador de campanha de Lula, "põe em sério risco sua reeleição". O jornal destaca a declaração do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), adversário de Lula na disputa, comparando o presidente a um ladrão de carros que diz que não precisava daquilo e somente roubou porque pensava que sairia incólume.
O The New York Times, dos Estados Unidos, também dá destaque ao caso, dizendo que "justo quando Lula pensava que já havia passado pelo pior dos escândalos que atormentaram seu governo nos últimos 18 meses, um novo e especialmente danoso escândalo apareceu".
O também americano The Washington Post traz em sua edição desta sexta-feira um artigo de opinião criticando a condução da política econômica do governo Lula. A autora do artigo, Marcela Sanchez, observa que os analistas consideram necessário que o Brasil cresça a uma taxa muito maior do que os 3% esperados para este ano se quiser combater a pobreza e reduzir a desigualdade social, como prometeu Lula em sua campanha de 2002.
quinta-feira, setembro 21, 2006
quarta-feira, setembro 20, 2006
Ponto de vista: Lya Luft (Revista Veja 20/9/06)
No denso nevoeiro
"Intelectuais de boa formação, pessoas compreparo suficiente para ser lúcidas, parecemcegas à realidade e querem nos convencerde que este país nunca esteve tão bem"
O momento nacional nos dá a impressão aflitiva de estarmos envolvidos num denso nevoeiro, sem enxergar com clareza, por cima de um atoleiro de perplexidade no qual vamos afundando. Muitos dos que não sabem da missa a metade mas pagam o dinheiro que forra o bolso dos espertos e compra a dignidade dos desprivilegiados seguem seu cotidiano como condenados à forca da alienação. Com formadores de opinião dizendo que ética não importa, que governar ou fazer política é, afinal, coisa pouco higiênica, que partido honesto não vence eleições, mas, "se abrindo as comportas", tudo muda de figura, o jeito de fugir ao desânimo seria mudar de canal, botar fora o jornal logo depois de ler cultura e necrológio e cuidar só da própria vida; dane-se o país. Mas a gente insiste na esperança, vai ver nos jornais:
"A política é um terreno pantanoso, a ética é de conveniência. Se o fim é nobre, os fins justificam os meios", afirmou um desses famosos que, só por isso, já formam opinião de muita gente. "O que eu acho inaceitável é roubar. Eu acho que o mensalão é do jogo político, não é roubo (...). Mas sanguessuga é roubo. Deveriam ser fuzilados."
Fuzilados, pode ser um exagero: sanguessugas talvez sejam absolvidos (se julgados) e dos mensaleiros ninguém fala mais. Foram liberados para se candidatar a cargos públicos, muitos estão praticamente reeleitos. Que mundo este nosso.
Intelectuais de boa formação, pessoas com preparo suficiente para ser lúcidas, parecem cegas à realidade, arrastando velhas ideologias com cheiro de naftalina, que desmoronaram em outras partes mas aqui persistem. Querem nos convencer de que este país nunca esteve tão bem e até serve de modelo para o resto do mundo. Está quase perfeito em saúde pública, por exemplo, tem uma economia crescente e outras maravilhas. Quando a economia mundial não for mais tão favorável, poderemos ainda alardear isso do Brasil, um dos países que menos crescem no mundo?
O casamento infeliz de corrupção com cumplicidade e a resultante crise de autoridade na vida pública (com reflexos em toda a sociedade, inclusive na família) trazem à tona a questão da moralidade. (Não estou usando, de propósito, a palavra ética: a pobre anda humilhada demais.) Não se confunda moralidade com moralismo, que é filho da hipocrisia. Moralidade faz parte da decência humana fundamental. Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social. Embora não necessariamente escrita, está contida também nas leis tão mal cumpridas do país. Todos a conhecem em seus traços mais largos, alguns a praticam.
Moralidade é compostura. É exercer autoridade externa fundamentada em autoridade moral. É fiscalizar rigorosamente o cumprimento das leis sem ser policialesco. É respeitar as regras sem ser uma alma subalterna. Moralidade pode ser difícil num país onde o desregramento impera. Exige grande coragem dizer não quando a tentação (de roubar, de enganar, ou de compactuar com tudo isso) nos assedia de todos os lados, também de cima. Num governo, é o oposto do assistencialismo, que dá alguns trocados aos despossuídos, em lugar de emprego e educação, que lhes devolveriam a dignidade. É lutar pelo bem comum, perseguindo e escancarando a verdade mesmo que contrarie grandes e vários interesses.
Mas, aqui entre nós, de momento a imoralidade tudo contamina como um vírus ativo num corpo frágil. Um conhecido autor de novelas se confessou surpreso porque os telespectadores torcem pelos personagens cafajestes, que dão ibope, e os honrados passaram a ser os "malas". Possivelmente, a inconfiabilidade de pessoas que deveriam estar nos dando apoio nos priva do estímulo para viver segundo alguns valores. Mas onde estão esses valores? Onde estão a justiça e a ordem? Que mundo estamos legando a nossos filhos e netos? Que tipo de vida estamos aceitando? A das cidades comandadas por organizações criminosas, a do campo ameaçado e assaltado, a das ruas inseguras, das casas trancadas, da cultura medíocre e das vidas desperdiçadas? Seremos todos assim, precisamos ser assim, não teremos discernimento nem força suficientes para mudar?
Se o moralismo é detestável, a moralidade nos falta: é bom levar isso muito a sério, e tratar de recuperá-la, urgentemente, talvez com o voto mais lúcido dos nossos anos de democracia – pois o preço de sermos o alegre país da malandragem consentida poderá ser alto demais.
Lya Luft é escritora
No denso nevoeiro
"Intelectuais de boa formação, pessoas compreparo suficiente para ser lúcidas, parecemcegas à realidade e querem nos convencerde que este país nunca esteve tão bem"
O momento nacional nos dá a impressão aflitiva de estarmos envolvidos num denso nevoeiro, sem enxergar com clareza, por cima de um atoleiro de perplexidade no qual vamos afundando. Muitos dos que não sabem da missa a metade mas pagam o dinheiro que forra o bolso dos espertos e compra a dignidade dos desprivilegiados seguem seu cotidiano como condenados à forca da alienação. Com formadores de opinião dizendo que ética não importa, que governar ou fazer política é, afinal, coisa pouco higiênica, que partido honesto não vence eleições, mas, "se abrindo as comportas", tudo muda de figura, o jeito de fugir ao desânimo seria mudar de canal, botar fora o jornal logo depois de ler cultura e necrológio e cuidar só da própria vida; dane-se o país. Mas a gente insiste na esperança, vai ver nos jornais:
"A política é um terreno pantanoso, a ética é de conveniência. Se o fim é nobre, os fins justificam os meios", afirmou um desses famosos que, só por isso, já formam opinião de muita gente. "O que eu acho inaceitável é roubar. Eu acho que o mensalão é do jogo político, não é roubo (...). Mas sanguessuga é roubo. Deveriam ser fuzilados."
Fuzilados, pode ser um exagero: sanguessugas talvez sejam absolvidos (se julgados) e dos mensaleiros ninguém fala mais. Foram liberados para se candidatar a cargos públicos, muitos estão praticamente reeleitos. Que mundo este nosso.
Intelectuais de boa formação, pessoas com preparo suficiente para ser lúcidas, parecem cegas à realidade, arrastando velhas ideologias com cheiro de naftalina, que desmoronaram em outras partes mas aqui persistem. Querem nos convencer de que este país nunca esteve tão bem e até serve de modelo para o resto do mundo. Está quase perfeito em saúde pública, por exemplo, tem uma economia crescente e outras maravilhas. Quando a economia mundial não for mais tão favorável, poderemos ainda alardear isso do Brasil, um dos países que menos crescem no mundo?
O casamento infeliz de corrupção com cumplicidade e a resultante crise de autoridade na vida pública (com reflexos em toda a sociedade, inclusive na família) trazem à tona a questão da moralidade. (Não estou usando, de propósito, a palavra ética: a pobre anda humilhada demais.) Não se confunda moralidade com moralismo, que é filho da hipocrisia. Moralidade faz parte da decência humana fundamental. Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social. Embora não necessariamente escrita, está contida também nas leis tão mal cumpridas do país. Todos a conhecem em seus traços mais largos, alguns a praticam.
Moralidade é compostura. É exercer autoridade externa fundamentada em autoridade moral. É fiscalizar rigorosamente o cumprimento das leis sem ser policialesco. É respeitar as regras sem ser uma alma subalterna. Moralidade pode ser difícil num país onde o desregramento impera. Exige grande coragem dizer não quando a tentação (de roubar, de enganar, ou de compactuar com tudo isso) nos assedia de todos os lados, também de cima. Num governo, é o oposto do assistencialismo, que dá alguns trocados aos despossuídos, em lugar de emprego e educação, que lhes devolveriam a dignidade. É lutar pelo bem comum, perseguindo e escancarando a verdade mesmo que contrarie grandes e vários interesses.
Mas, aqui entre nós, de momento a imoralidade tudo contamina como um vírus ativo num corpo frágil. Um conhecido autor de novelas se confessou surpreso porque os telespectadores torcem pelos personagens cafajestes, que dão ibope, e os honrados passaram a ser os "malas". Possivelmente, a inconfiabilidade de pessoas que deveriam estar nos dando apoio nos priva do estímulo para viver segundo alguns valores. Mas onde estão esses valores? Onde estão a justiça e a ordem? Que mundo estamos legando a nossos filhos e netos? Que tipo de vida estamos aceitando? A das cidades comandadas por organizações criminosas, a do campo ameaçado e assaltado, a das ruas inseguras, das casas trancadas, da cultura medíocre e das vidas desperdiçadas? Seremos todos assim, precisamos ser assim, não teremos discernimento nem força suficientes para mudar?
Se o moralismo é detestável, a moralidade nos falta: é bom levar isso muito a sério, e tratar de recuperá-la, urgentemente, talvez com o voto mais lúcido dos nossos anos de democracia – pois o preço de sermos o alegre país da malandragem consentida poderá ser alto demais.
Lya Luft é escritora
O melhor da terapia
Luiz Fernando Veríssimo
O melhor da Terapia é ficar observando os meus colegas
loucos. Existem dois tipos de loucos. O louco propriamente
dito e o que cuida do louco:o analista, o terapeuta, o
psicólogo e o psiquiatra. Sim, somente um louco pode se
dispor a ouvir a loucura de seis ou sete outros loucos todos
os dias, meses, anos. Se não era louco, ficou. Durante
quarenta anos, passei longe deles. Pronto,acabei diante de
um louco, contando as minhas loucuras acumuladas. Confesso,
como loucoconfesso, que estou adorando estar louco semanal.
O melhor da terapia é chegar antes, alguns minutos e ficar
observando os meus colegas loucos na sala de espera. Onde
faço a minha terapia é uma casa grande com oito loucos
analistas. Portanto, a sala de espera sempre tem três ou
quatro ali, ansiosos, pensando na loucura que vão dizer
dali a pouco. Ninguém olha para ninguém. O silencio é uma
loucura. E eu, como escritor, adoro observar pessoas,
imaginar os nomes, a profissão, quantos filhos têm, se
são rotarianos ou leoninos, corintianos ou palmeirenses.
Acho que todo escritor gosta desse brinquedo, no mínimo,
criativo. E a sala de espera de um "consultório médico",
como diz a atendente absolutamente normal (apenas uma pessoa
normal lê tanto Paulo Coelho como ela), é um prato cheio
para um louco escritor como eu. Senão, vejamos: Na
última quarta-feira, estávamos:
1. Eu
2. Um crioulinho muito bem vestido,
3. Um senhor de uns cinqüenta anos e
4. Uma velha gorda.
Comecei, é claro, imediatamente a imaginar qual seria o
problema de cada um deles. Não foi difícil, porque eu
já partia do principio que todos eram loucos, como eu. Senão,
não estariam ali, tão cabisbaixos e ensimesmados.
(2) O pretinho, por exemplo. Claro que a cor, num país
racista como o nosso, deve ter contribuído muito para
levá-lo até aquela poltrona de vime. Deve gostar de uma
branca, e os pais dela não aprovam o namoro e não
conseguiu entrar como sócio do "Harmonia do Samba". Notei que o
tênis estava um pouco velho. Problema de ascensão social, com
certeza. O olhar dele era triste, cansado. Comecei a ficar
com pena dele. Depois notei que ele trazia uma mala. Podia
ser o corpo da namorada esquartejada lá dentro. Talvez
apenas a cabeça. Devia ser um assassino, ou suicida, no
mínimo. Podia ter também uma arma lá dentro. Podia ser
perigoso. Afastei-me um pouco dele no sofá. Ele dava
olhadas furtivas para dentro da mala assassina.
(3 ) E o senhor de terno preto, gravata, meias e sapatos
também pretos? Como ele estava sofrendo, coitado. Ele
disfarçava, mas notei que tinha um pequeno tique no olho
esquerdo. Corno, na certa. E manso. Corno manso sempre tem
tiques. Já notaram? Observo as mãos. Roía as unhas.
Insegurança total, medo de viver. Filho drogado? Bem
provável. Como era infeliz esse meu personagem. Uma hora
tirou o lenço e eu já estava esperando as lágrimas
quando ele assoou o nariz violentamente, interrompendo o Paulo
Coelho da outra. Faltava um botão na camisa. Claro,
abandonado pela esposa. Devia morar num flat, pagar caro,
devia ter dívidas astronômicas. Homossexual? Acho que
não.
Ninguém beijaria um homem com um bigode daqueles. Tingido.
(4) Mas a melhor, a mais doida, era a louca gorda e
baixinha. Que bunda imensa. Como sofria, meu Deus. Bastava
olhar no rosto dela. Não devia fazer amor há mais de
trinta anos. Será que se masturbaria? Será que era esse o
problema dela? Uma velha masturbadora? Não! Tirou um terço da
bolsa e começou a rezar. Meu Deus, o caso é mais grave do que eu
pensava. Estava no quinto cigarro em dez minutos. Tensa.
Coitada. O que deve ser dos filhos dela? Acho que os filhos
não comem a macarronada dela há dezenas e dezenas de
domingos. Tinha cara também de quem mentia para o
analista.
Minha mãe rezaria uma Salve-Rainha por ela, se a
conhecesse.
Acabou o meu tempo. Tenho que ir conversar com o meu
psicanalista. Conto para ele a minha "viagem" na sala de
espera. Ele ri, ..... ri muito, o meu psicanalista, e diz:
- O Ditinho é o nosso office-boy.
- O de terno preto é representante de um laboratório
multinacional de remédios lá no Ipiranga e passa aqui
uma vez por mês com as novidades.
- E a gordinha é a Dona Dirce, a minha mãe.
- E você, não vai ter alta tão cedo...
POIS É...
Luiz Fernando Veríssimo
O melhor da Terapia é ficar observando os meus colegas
loucos. Existem dois tipos de loucos. O louco propriamente
dito e o que cuida do louco:o analista, o terapeuta, o
psicólogo e o psiquiatra. Sim, somente um louco pode se
dispor a ouvir a loucura de seis ou sete outros loucos todos
os dias, meses, anos. Se não era louco, ficou. Durante
quarenta anos, passei longe deles. Pronto,acabei diante de
um louco, contando as minhas loucuras acumuladas. Confesso,
como loucoconfesso, que estou adorando estar louco semanal.
O melhor da terapia é chegar antes, alguns minutos e ficar
observando os meus colegas loucos na sala de espera. Onde
faço a minha terapia é uma casa grande com oito loucos
analistas. Portanto, a sala de espera sempre tem três ou
quatro ali, ansiosos, pensando na loucura que vão dizer
dali a pouco. Ninguém olha para ninguém. O silencio é uma
loucura. E eu, como escritor, adoro observar pessoas,
imaginar os nomes, a profissão, quantos filhos têm, se
são rotarianos ou leoninos, corintianos ou palmeirenses.
Acho que todo escritor gosta desse brinquedo, no mínimo,
criativo. E a sala de espera de um "consultório médico",
como diz a atendente absolutamente normal (apenas uma pessoa
normal lê tanto Paulo Coelho como ela), é um prato cheio
para um louco escritor como eu. Senão, vejamos: Na
última quarta-feira, estávamos:
1. Eu
2. Um crioulinho muito bem vestido,
3. Um senhor de uns cinqüenta anos e
4. Uma velha gorda.
Comecei, é claro, imediatamente a imaginar qual seria o
problema de cada um deles. Não foi difícil, porque eu
já partia do principio que todos eram loucos, como eu. Senão,
não estariam ali, tão cabisbaixos e ensimesmados.
(2) O pretinho, por exemplo. Claro que a cor, num país
racista como o nosso, deve ter contribuído muito para
levá-lo até aquela poltrona de vime. Deve gostar de uma
branca, e os pais dela não aprovam o namoro e não
conseguiu entrar como sócio do "Harmonia do Samba". Notei que o
tênis estava um pouco velho. Problema de ascensão social, com
certeza. O olhar dele era triste, cansado. Comecei a ficar
com pena dele. Depois notei que ele trazia uma mala. Podia
ser o corpo da namorada esquartejada lá dentro. Talvez
apenas a cabeça. Devia ser um assassino, ou suicida, no
mínimo. Podia ter também uma arma lá dentro. Podia ser
perigoso. Afastei-me um pouco dele no sofá. Ele dava
olhadas furtivas para dentro da mala assassina.
(3 ) E o senhor de terno preto, gravata, meias e sapatos
também pretos? Como ele estava sofrendo, coitado. Ele
disfarçava, mas notei que tinha um pequeno tique no olho
esquerdo. Corno, na certa. E manso. Corno manso sempre tem
tiques. Já notaram? Observo as mãos. Roía as unhas.
Insegurança total, medo de viver. Filho drogado? Bem
provável. Como era infeliz esse meu personagem. Uma hora
tirou o lenço e eu já estava esperando as lágrimas
quando ele assoou o nariz violentamente, interrompendo o Paulo
Coelho da outra. Faltava um botão na camisa. Claro,
abandonado pela esposa. Devia morar num flat, pagar caro,
devia ter dívidas astronômicas. Homossexual? Acho que
não.
Ninguém beijaria um homem com um bigode daqueles. Tingido.
(4) Mas a melhor, a mais doida, era a louca gorda e
baixinha. Que bunda imensa. Como sofria, meu Deus. Bastava
olhar no rosto dela. Não devia fazer amor há mais de
trinta anos. Será que se masturbaria? Será que era esse o
problema dela? Uma velha masturbadora? Não! Tirou um terço da
bolsa e começou a rezar. Meu Deus, o caso é mais grave do que eu
pensava. Estava no quinto cigarro em dez minutos. Tensa.
Coitada. O que deve ser dos filhos dela? Acho que os filhos
não comem a macarronada dela há dezenas e dezenas de
domingos. Tinha cara também de quem mentia para o
analista.
Minha mãe rezaria uma Salve-Rainha por ela, se a
conhecesse.
Acabou o meu tempo. Tenho que ir conversar com o meu
psicanalista. Conto para ele a minha "viagem" na sala de
espera. Ele ri, ..... ri muito, o meu psicanalista, e diz:
- O Ditinho é o nosso office-boy.
- O de terno preto é representante de um laboratório
multinacional de remédios lá no Ipiranga e passa aqui
uma vez por mês com as novidades.
- E a gordinha é a Dona Dirce, a minha mãe.
- E você, não vai ter alta tão cedo...
POIS É...
Locura
La noche es la culpable
ella me pone entre las sombras...
crea falsas expectativas,
viejos amores me hace recordar,
mi mente atribulada no tiene medidas,
ella me desafía día a día...
me hace confundirva de aquí para allí...
un poco con la fantasíaque no puedo eludir...
mi vida es una utopía,en ella nada es real...
nada está en su justa medida,
ni mis amores ni mi porvenir...
me siento trastornar...
insulto, grito, agredo...
a los que luego les digo te...¿quiero?..
hasta la vida me quiero quitar,
no sé lo que quiero...
mi mente vaga por el infinito
y no encuentro salida normal...
quiero llegar a algo... o no lo quiero?..
no puedo concentrarme en el estudiar
donde hay colores veo negro,
mi mente está así...
dicen que estoy demente,
yo no lo creo...
pero...
no lo puedo remediar...
(Buenos Aires - Rossena)
La noche es la culpable
ella me pone entre las sombras...
crea falsas expectativas,
viejos amores me hace recordar,
mi mente atribulada no tiene medidas,
ella me desafía día a día...
me hace confundirva de aquí para allí...
un poco con la fantasíaque no puedo eludir...
mi vida es una utopía,en ella nada es real...
nada está en su justa medida,
ni mis amores ni mi porvenir...
me siento trastornar...
insulto, grito, agredo...
a los que luego les digo te...¿quiero?..
hasta la vida me quiero quitar,
no sé lo que quiero...
mi mente vaga por el infinito
y no encuentro salida normal...
quiero llegar a algo... o no lo quiero?..
no puedo concentrarme en el estudiar
donde hay colores veo negro,
mi mente está así...
dicen que estoy demente,
yo no lo creo...
pero...
no lo puedo remediar...
(Buenos Aires - Rossena)
segunda-feira, setembro 18, 2006
sexta-feira, setembro 15, 2006
Uma polémica interessante...
Um assunto "quente", que estalou entre dois jornalistas conhecidos dos portugueses. Duas opiniões sobre o mesmo"assunto"... vejam abaixo o artigo da polémica.Ana Anes e a resposta de Miguel Sousa Tavares.
Ana Anes
Sete anos de mau sexo
Os homens e os minetes
-Escrevo esta crónica em plena quadra natalícia,numa altura em que os homens,coitados,na sua pequenez de vista,acham que nós queremos receber jóias,um casaquito do Cavalli,um fim-de-semana numa linda pousada,um microondas para enfiarmos a cabeça lá dentro,etc.,etc..
Nem estão enganados,os pobres.Mas o que nós queríamos mesmo era homens que soubessem fazer um minete "comme il faut".Eu explico.Estas almas penadas vieram ao mundo com um gene que lhes meteu na cabeça que fazer um bom minete é um dado adquirido.Pois aqui vai uma notícia: não é!
E o mais giro é que,perguntando aos desgraçados dos meus amigos,"ex" e afins (o leque é grande e a probabilidade de acertar quase igual à da EuroSondagem),todos acham que fazem "o" minete.Extraordinário! Mas alguém se lembrou de perguntar às respectivas?
Não.E todos continuam convencidos de que são os "máiores" nesta lide particular.
Burros! Ora,da mesma forma nós - grandes falsas - esperneamos ,dizemos "Ahh! Sim! Huuuuuuum!" e nos mexemos a "Canal 18" para fingir um orgasmo durante o acto,o mesmo fazemos quando nos estão a meter a cara entre as pernas.Assumindo uma posição tipo "Dra Ruth" - é o que me chama,no gozo,a minha editora - ,arrisco dizer que 80 por cento dos homens fazem minetes como os São Bernardo lambem as vitimas perdidas na neve.Lambem,lambem...sem saber porquê e onde.E nós fazemos o nosso papel,para os pobres coitados não ficarem cheios de complexo (de vez em quando,algumas ganham coragem e dizem "querido,não te importas de fazer assim ou assado?"mas ainda é raro).
Depois,há cerca de dez por cento que tem jeito prà coisa: um potencial elevado para um "minete-colibri" - bate as asinhas e "truca!",acerta no alvo sem gandes lambidelas ou aparato.
E,finalmente,vem os abençoados,que já foram como os anteriores mas entretanto leram livros da especialidade e fazem os "minetes de oiro".São os "meninos de oiro" - coisa rara nos dias que correm.
E mais uma vez os caracteres lixam-me a prosa - não as ideias.
Mas não é por isso que ficam os senhores leitores sem uma ideia para uma prenda jeitosa para o Natal,daquelas que,uma vez aprendida,é só dar.
Resposta de Miguel Sousa Tavares a Ana Anes (em "OIndependente")
"Minha Cara,
Tenho, sinceramente, muita pena de si...
Em primeiro lugar, tive a pena de constatar que só se sentiu realizada, ou minimamente realizada, em 20% dos minetes que lhe fizeram.
Concordo consigo quando diz que os homens devem perguntar às respectivas se estão contentes com o seu desempenho. Nesse caso, porque é que assume claramente que finge os seus orgasmos?
Das duas uma, ou a menina nunca foi "comida" como devia, ou então, coitadinha, não tem mesmo jeitinho nenhum para o sexo.
Nós, homens, também lhe podemos fazer, por exemplo uma estatistica de quantas mulheres são ou não boas na cama. Ou quantas fazem ou não, bons broches. O que nunca lhe vamos poder fazer é fingir um orgasmo.
Isto, claro, se conseguir que atinjamos um. Acredite que há muitos homens que perguntam as parceiras se estão contentes com o seu desempenho. E acredite também que a maior parte dos homens não teve que ler um manual para fazer bons minetes.
Apenas teve que os fazer, uma e outra e outra vez. Só com treino se consegue melhorar a performance minha cara.
Em segundo lugar, informo-a que, caso ainda não tenha percebido, o que você está a fazer é, muito simplesmente, a aumentar o número de homens que pratica mau sexo. Você e as mulheres como você. Ora repare: se você finge um orgasmo de cada vez que está com um homem, em primeiro lugar, está a fazer com que o homem acredite que realmente percebe do assunto (Sim, há homens que não percebem). Em segundo lugar, está a fazer com que este mesmo homem, não se esforçe o suficiente para agradar a parceira na relação seguinte.
Penso que estamos ambos de acordo, quando digo que uma situação destas não é agradável, nem tão pouco desejável, certo? O meu conselho, se o quiser aceitar, é: Faça mais sexo!!! A sério, penso que você precisa. Mas faça mais sexo sem fingir orgasmos. Vai ver que a sua vida sexual melhorar exponencialmente, e excusa de se vir queixar para as revistas.
É obvio que nem todos os homens lhe vão dar um orgasmo, ambos sabemos isso. Mas vão tentar, isso, eu garanto...E já agora. Informo-a também que não é assim tão raro uma mulher pedir ao "querido" para fazer assim ou assado.
Não julgue todas as mulheres por si, "Dra. Ruth".
Um Cordial abraço,
Miguel Sousa Tavares "
Um assunto "quente", que estalou entre dois jornalistas conhecidos dos portugueses. Duas opiniões sobre o mesmo"assunto"... vejam abaixo o artigo da polémica.Ana Anes e a resposta de Miguel Sousa Tavares.
Ana Anes
Sete anos de mau sexo
Os homens e os minetes
-Escrevo esta crónica em plena quadra natalícia,numa altura em que os homens,coitados,na sua pequenez de vista,acham que nós queremos receber jóias,um casaquito do Cavalli,um fim-de-semana numa linda pousada,um microondas para enfiarmos a cabeça lá dentro,etc.,etc..
Nem estão enganados,os pobres.Mas o que nós queríamos mesmo era homens que soubessem fazer um minete "comme il faut".Eu explico.Estas almas penadas vieram ao mundo com um gene que lhes meteu na cabeça que fazer um bom minete é um dado adquirido.Pois aqui vai uma notícia: não é!
E o mais giro é que,perguntando aos desgraçados dos meus amigos,"ex" e afins (o leque é grande e a probabilidade de acertar quase igual à da EuroSondagem),todos acham que fazem "o" minete.Extraordinário! Mas alguém se lembrou de perguntar às respectivas?
Não.E todos continuam convencidos de que são os "máiores" nesta lide particular.
Burros! Ora,da mesma forma nós - grandes falsas - esperneamos ,dizemos "Ahh! Sim! Huuuuuuum!" e nos mexemos a "Canal 18" para fingir um orgasmo durante o acto,o mesmo fazemos quando nos estão a meter a cara entre as pernas.Assumindo uma posição tipo "Dra Ruth" - é o que me chama,no gozo,a minha editora - ,arrisco dizer que 80 por cento dos homens fazem minetes como os São Bernardo lambem as vitimas perdidas na neve.Lambem,lambem...sem saber porquê e onde.E nós fazemos o nosso papel,para os pobres coitados não ficarem cheios de complexo (de vez em quando,algumas ganham coragem e dizem "querido,não te importas de fazer assim ou assado?"mas ainda é raro).
Depois,há cerca de dez por cento que tem jeito prà coisa: um potencial elevado para um "minete-colibri" - bate as asinhas e "truca!",acerta no alvo sem gandes lambidelas ou aparato.
E,finalmente,vem os abençoados,que já foram como os anteriores mas entretanto leram livros da especialidade e fazem os "minetes de oiro".São os "meninos de oiro" - coisa rara nos dias que correm.
E mais uma vez os caracteres lixam-me a prosa - não as ideias.
Mas não é por isso que ficam os senhores leitores sem uma ideia para uma prenda jeitosa para o Natal,daquelas que,uma vez aprendida,é só dar.
Resposta de Miguel Sousa Tavares a Ana Anes (em "OIndependente")
"Minha Cara,
Tenho, sinceramente, muita pena de si...
Em primeiro lugar, tive a pena de constatar que só se sentiu realizada, ou minimamente realizada, em 20% dos minetes que lhe fizeram.
Concordo consigo quando diz que os homens devem perguntar às respectivas se estão contentes com o seu desempenho. Nesse caso, porque é que assume claramente que finge os seus orgasmos?
Das duas uma, ou a menina nunca foi "comida" como devia, ou então, coitadinha, não tem mesmo jeitinho nenhum para o sexo.
Nós, homens, também lhe podemos fazer, por exemplo uma estatistica de quantas mulheres são ou não boas na cama. Ou quantas fazem ou não, bons broches. O que nunca lhe vamos poder fazer é fingir um orgasmo.
Isto, claro, se conseguir que atinjamos um. Acredite que há muitos homens que perguntam as parceiras se estão contentes com o seu desempenho. E acredite também que a maior parte dos homens não teve que ler um manual para fazer bons minetes.
Apenas teve que os fazer, uma e outra e outra vez. Só com treino se consegue melhorar a performance minha cara.
Em segundo lugar, informo-a que, caso ainda não tenha percebido, o que você está a fazer é, muito simplesmente, a aumentar o número de homens que pratica mau sexo. Você e as mulheres como você. Ora repare: se você finge um orgasmo de cada vez que está com um homem, em primeiro lugar, está a fazer com que o homem acredite que realmente percebe do assunto (Sim, há homens que não percebem). Em segundo lugar, está a fazer com que este mesmo homem, não se esforçe o suficiente para agradar a parceira na relação seguinte.
Penso que estamos ambos de acordo, quando digo que uma situação destas não é agradável, nem tão pouco desejável, certo? O meu conselho, se o quiser aceitar, é: Faça mais sexo!!! A sério, penso que você precisa. Mas faça mais sexo sem fingir orgasmos. Vai ver que a sua vida sexual melhorar exponencialmente, e excusa de se vir queixar para as revistas.
É obvio que nem todos os homens lhe vão dar um orgasmo, ambos sabemos isso. Mas vão tentar, isso, eu garanto...E já agora. Informo-a também que não é assim tão raro uma mulher pedir ao "querido" para fazer assim ou assado.
Não julgue todas as mulheres por si, "Dra. Ruth".
Um Cordial abraço,
Miguel Sousa Tavares "
quarta-feira, setembro 13, 2006
DIETA RECOMENDADA PELO JÔ SOARES
Só existe uma forma de encarar dieta: com bom humor.Sem isso você está arriscado a ser um gordo chato, uma gorda pentelha, ummagro mal humorado ou uma magra estressada. Ou uma pessoa normal na forma e insuportável no conteúdo. Se você está abaixo, acima, à esquerda ou à direita do seu peso ideal, tanto faz.
Leia as instruções da Dieta do Gordo e divirta-se:
REGRAS BÁSICAS:
01. Se você come e ninguém vê, a comida não tem calorias .Sem provas não há crime.
02. Se você tomar um refrigerante diet junto com uma barra de chocolate,as calorias da barra de chocolate são canceladas pelo refrigerante.
03. Se você comer de olhos vendados, pode engordar o quanto quiser quenunca vai ter um enfarte: o que os olhos não vêem o coração não sente.
04. Ande só com gente gorda e procure engordar todo mundo a sua volta,você parecerá mais magro.
05. Comida de cinema, como pipoca, supra-sumo, jujuba e MMs, não éconsiderado como comida e vai pra categoria cultura.
06. Biscoito quebrado tem menos caloria, pode comer à a vontade.
07. Quando você lambe uma colher de doce, as calorias não podem sercontadas, porque por justiça, elas pertencem ao prato e não à você.
08. Comida gelada, como sorvete, não pode ser considerada calórica, porque caloria é medida de calor e sorvete nunca é quente.
09. É um mito que verdura emagrece. Elefante é herbívoro.
10. Não fique chateado se você passar a vida gordo. Você terá um bom tempo debaixo da terra pra ser só osso!
Então, frase do dia: NÃO FAÇA MAIS DIETA !!
NÓS DOIS
Queria ter lhe conhecido antes
Muito antes.
Para que nenhum de nós dois
Tivesse medos ou cicatrizes.
Queria ter estado com você
Quando seu coração descobriu
O que era amor.
Quando seu corpo descobriu
O que era desejo
E antes que pudesse sofrer
Eu estaria do seu lado
Amando-lhe
Entregando-me
E juntos poder ter aprendido
As lições da vida e do coração.
Queria ter te conhecido muito antes
Quando suas esperanças
começaram a nascer
Quando seus sonhos ainda eram puros
E seus ideais ainda ingênuos.
Pena termos nos encontrado só agora
já com os corações viciados
Em outros amores
Com uma imagem meio falsa
Do que é felicidade
Do que é entregar-se.
Queria ter lhe encontrado antes
Muito antes
Numa nova vida
Num outro tempo
Em que não precisássemos
Temer o nosso futuro
Nem nossos sentimentos.
(V. Galvão)
Queria ter lhe conhecido antes
Muito antes.
Para que nenhum de nós dois
Tivesse medos ou cicatrizes.
Queria ter estado com você
Quando seu coração descobriu
O que era amor.
Quando seu corpo descobriu
O que era desejo
E antes que pudesse sofrer
Eu estaria do seu lado
Amando-lhe
Entregando-me
E juntos poder ter aprendido
As lições da vida e do coração.
Queria ter te conhecido muito antes
Quando suas esperanças
começaram a nascer
Quando seus sonhos ainda eram puros
E seus ideais ainda ingênuos.
Pena termos nos encontrado só agora
já com os corações viciados
Em outros amores
Com uma imagem meio falsa
Do que é felicidade
Do que é entregar-se.
Queria ter lhe encontrado antes
Muito antes
Numa nova vida
Num outro tempo
Em que não precisássemos
Temer o nosso futuro
Nem nossos sentimentos.
(V. Galvão)
Te Amo
Te amo
Te amo de una manera inexplicable.
De una forma inconfesable.
De un modo contradictorio.
Te amo
Con mis estados de animo que son muchos,
y cambian de humor continuamente.
Por lo que ya sabes,
El tiempo.
La vida.
La muerte.
Te amo con el mundo que no entiendo.
Con la gente que no comprende.
Con la ambivalencia de mi alma.
Con la incoherencia de mis actos,
Con la fatalidad del destino.
Con la conspiracion del deseo.
Con la ambiguedad de los hechos.
Aun cuando te digo que no te amo, te amo.
Hasta cuando te engaño, no te engaño.
En el fondo, llevo a cabo un plan,
para amarte... mejor.
Te amo.
Sin reflexionar, inconscientemente,
irresponsablemente,espontaneamente,
involuntariamente,por instinto,
por impulso,irracionalmente.
En efecto no tengo argumentos logicos,
ni siquiera improvisados para fundamentar
este amor que siento por ti,
que surgio misteriosamente de la nada,
que no ha resuelto magicamente nada,
y que milagrosamente, de a poco,
con poco y nada ha mejorado lo peor de mi.
Te amo.
Te amo con un cuerpo que no piensa,
con un corazon que no razona,
con un a cabeza que no coordina.
Te amo incomprensiblemente.
Sin preguntarme, por que te amo.
Sin importarme,
sin cuestionarme porque te amo.
Te amo sencillamente porque te amo.
Yo mismo no se porque te amo.
(Gian Franco Pagliario)
Te amo
Te amo de una manera inexplicable.
De una forma inconfesable.
De un modo contradictorio.
Te amo
Con mis estados de animo que son muchos,
y cambian de humor continuamente.
Por lo que ya sabes,
El tiempo.
La vida.
La muerte.
Te amo con el mundo que no entiendo.
Con la gente que no comprende.
Con la ambivalencia de mi alma.
Con la incoherencia de mis actos,
Con la fatalidad del destino.
Con la conspiracion del deseo.
Con la ambiguedad de los hechos.
Aun cuando te digo que no te amo, te amo.
Hasta cuando te engaño, no te engaño.
En el fondo, llevo a cabo un plan,
para amarte... mejor.
Te amo.
Sin reflexionar, inconscientemente,
irresponsablemente,espontaneamente,
involuntariamente,por instinto,
por impulso,irracionalmente.
En efecto no tengo argumentos logicos,
ni siquiera improvisados para fundamentar
este amor que siento por ti,
que surgio misteriosamente de la nada,
que no ha resuelto magicamente nada,
y que milagrosamente, de a poco,
con poco y nada ha mejorado lo peor de mi.
Te amo.
Te amo con un cuerpo que no piensa,
con un corazon que no razona,
con un a cabeza que no coordina.
Te amo incomprensiblemente.
Sin preguntarme, por que te amo.
Sin importarme,
sin cuestionarme porque te amo.
Te amo sencillamente porque te amo.
Yo mismo no se porque te amo.
(Gian Franco Pagliario)
sábado, setembro 09, 2006
Minha amiga de alguns anos.Companheira de "Natais","Anos Novos",Aniversários,da espontaneidade dos abraços,dos sorrisos,dos encontros alegres das festas,das poses pras fotos,dos risos,das trocas de receitas de bolo e da troca de experiencias de vida.
Te tenho um carinho imenso e aqui quero dedicar uma prece pra q vc passe por este ciclo difícil e feche as portas atrás de vc com a certeza de que todas as coisas por mais dificeis q sejam,sempre nos abrem novos horizontes e nos trazem a compreensão e a humildade para que agradeçamos a Deus por mais uma etapa vencida!
Do meu coração para o seu!
Justiça da UE anula sistema de subsídios para o algodão
A Corte Européia de Justiça (CEJ) anunciou nessa quinta-feira (07-09) que o sistema de subsídios ao setor algodoeiro adotado pela União Européia (UE) em 2004 tem de ser anulado, mas os efeitos estão suspensos até que todos os 25 países do bloco europeu tenham chegado a um acordo sobre um novo sistema. (fonte: O Popular) “Os efeitos da anulação estão suspensos até a adoção, em um prazo razoável, de um novo sistema”, informou a CEJ. O sistema estabelecia que 65% dos subsídios pagos aos produtores de algodão seriam desvinculados do montante produzido e os outros 35% seriam convertidos em pagamentos baseados na área cultivada. O governo espanhol, que apresentou a contestação, alegou que esse sistema levaria os produtores a abandonar o algodão e cultivar outros produtos, acirrando a competição em outros setores agrícolas e prejudicando as regiões onde as economias são mais dependentes da produção algodoeira.
“Entendemos que podemos continuar com o novo regime até que um outro, reformado, seja adotado”, disse o porta-voz da Comissão Européia (o órgão executivo da UE) para a agricultura, Michael Mann. “O que importa é que os princípios básicos da reforma não foram questionados.” Pequena A Espanha e a Grécia são os dois principais produtores de algodão na UE - a Grécia responde por 80% da produção européia, com 1,55 milhão de toneladas por ano. Mesmo assim, a participação européia na produção mundial de algodão é pequena – a maior produção é a da China, seguida pelos EUA. As reformas no sistema de subsídios europeus adotadas em 2004 incluíam, além do algodão, azeite de oliva e tabaco. A Espanha contra. EUA Algodão é o objeto de disputa também nos EUA, contra as queixas do Brasil aos mais de US$ 12 bilhões pagos aos produtores americanos entre 1999 e 2003. Na semana passada, o governo americano bloqueou um pedido brasileiro de investigação sobre os subsídios.
O Brasil considerou que a extinção dos programas de subsídios nos EUA à produção algodoeira não foram suficientes e continuam em operação. A alegação dos EUA é que estão observando a decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) do ano passado, de que os subsídios são ilegais, e que o pedido do Brasil é desnecessário e sem fundamento. No ano passado, a OMC já condenou os subsídios americanos a pedido do Brasil. Mas, até agora, a Casa Branca cumpriu apenas parcialmente as ordens da entidade e retirou de funcionamento programas que representavam apenas 15% dos subsídios estatais ao algodão. Na expectativa que Washington fosse eliminar seus subsídios ilegais como previa a OMC, o Itamaraty fechou um acordo com a Casa Branca para não retaliar os americanos. (fonte: O Popular)
A Corte Européia de Justiça (CEJ) anunciou nessa quinta-feira (07-09) que o sistema de subsídios ao setor algodoeiro adotado pela União Européia (UE) em 2004 tem de ser anulado, mas os efeitos estão suspensos até que todos os 25 países do bloco europeu tenham chegado a um acordo sobre um novo sistema. (fonte: O Popular) “Os efeitos da anulação estão suspensos até a adoção, em um prazo razoável, de um novo sistema”, informou a CEJ. O sistema estabelecia que 65% dos subsídios pagos aos produtores de algodão seriam desvinculados do montante produzido e os outros 35% seriam convertidos em pagamentos baseados na área cultivada. O governo espanhol, que apresentou a contestação, alegou que esse sistema levaria os produtores a abandonar o algodão e cultivar outros produtos, acirrando a competição em outros setores agrícolas e prejudicando as regiões onde as economias são mais dependentes da produção algodoeira.
“Entendemos que podemos continuar com o novo regime até que um outro, reformado, seja adotado”, disse o porta-voz da Comissão Européia (o órgão executivo da UE) para a agricultura, Michael Mann. “O que importa é que os princípios básicos da reforma não foram questionados.” Pequena A Espanha e a Grécia são os dois principais produtores de algodão na UE - a Grécia responde por 80% da produção européia, com 1,55 milhão de toneladas por ano. Mesmo assim, a participação européia na produção mundial de algodão é pequena – a maior produção é a da China, seguida pelos EUA. As reformas no sistema de subsídios europeus adotadas em 2004 incluíam, além do algodão, azeite de oliva e tabaco. A Espanha contra. EUA Algodão é o objeto de disputa também nos EUA, contra as queixas do Brasil aos mais de US$ 12 bilhões pagos aos produtores americanos entre 1999 e 2003. Na semana passada, o governo americano bloqueou um pedido brasileiro de investigação sobre os subsídios.
O Brasil considerou que a extinção dos programas de subsídios nos EUA à produção algodoeira não foram suficientes e continuam em operação. A alegação dos EUA é que estão observando a decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) do ano passado, de que os subsídios são ilegais, e que o pedido do Brasil é desnecessário e sem fundamento. No ano passado, a OMC já condenou os subsídios americanos a pedido do Brasil. Mas, até agora, a Casa Branca cumpriu apenas parcialmente as ordens da entidade e retirou de funcionamento programas que representavam apenas 15% dos subsídios estatais ao algodão. Na expectativa que Washington fosse eliminar seus subsídios ilegais como previa a OMC, o Itamaraty fechou um acordo com a Casa Branca para não retaliar os americanos. (fonte: O Popular)
quinta-feira, setembro 07, 2006
THE SORROW OF LOVE
William Butler Yeats
The quarrel of the sparrows in the eaves ,
The full round moon and the star-laden sky,
And the loud song of the ever-singing leaves,
Had hid away earth’s old and weary cry .
And then you came with those red mournful lips,
And with you came the whole of the world’s tears,
And all the trouble of her labouring ships,
E And all the trouble of her myriad years.
And now the sparrows warring in the eaves,
The curd -pale moon, the white stars in the sky,
And the loud chaunting of the unquiet leaves,
Are shaken with earth’s old and weary cry.
O PESAR DO AMOR
(Tradução Literal)
A altercação dos pardais nos beirais,
A lua cheia redonda e o céu carregado de estrelas,
E a música alta das folhas que permanentemente cantam,
Tinham escondido a velha e fatigante lamúria da terra.
Então chegaste com esses lábios vermelhos e pesarosos,
E contigo chegaram todas as lágrimas do mundo.
E toda a aflição de seus navios nas tormentas,
E toda a aflição de seus incontáveis anos.
E agora os pardais guerreando nos beirais,
A lua pálida como coalhada, as estrelas brancas no céu,
E a cantilena alta das inquietas folhas,
Estão estremecidos com a velha e fatigante lamúria da terra.
William Butler Yeats
The quarrel of the sparrows in the eaves ,
The full round moon and the star-laden sky,
And the loud song of the ever-singing leaves,
Had hid away earth’s old and weary cry .
And then you came with those red mournful lips,
And with you came the whole of the world’s tears,
And all the trouble of her labouring ships,
E And all the trouble of her myriad years.
And now the sparrows warring in the eaves,
The curd -pale moon, the white stars in the sky,
And the loud chaunting of the unquiet leaves,
Are shaken with earth’s old and weary cry.
O PESAR DO AMOR
(Tradução Literal)
A altercação dos pardais nos beirais,
A lua cheia redonda e o céu carregado de estrelas,
E a música alta das folhas que permanentemente cantam,
Tinham escondido a velha e fatigante lamúria da terra.
Então chegaste com esses lábios vermelhos e pesarosos,
E contigo chegaram todas as lágrimas do mundo.
E toda a aflição de seus navios nas tormentas,
E toda a aflição de seus incontáveis anos.
E agora os pardais guerreando nos beirais,
A lua pálida como coalhada, as estrelas brancas no céu,
E a cantilena alta das inquietas folhas,
Estão estremecidos com a velha e fatigante lamúria da terra.
Como irritar cada signo
ÁRIES
- Fale com ele dando uma enorme pausa entre as palavras.
- Não deixe que ele fale, ou, se falar, corte pelo meio.
- Diga como quer que faça as coisas e fique controlando.
- Não demonstre paixão e aja como se você não gostasse dele.
- Levante a voz cada vez que se quiser fazer entendido.
- Dê uns cascudos na cabeça dele de vez em quando.
- Lembre sempre que eles estão querendo aparecer e, no meio de um grupo, dirija-se a ele, advertindo: "Você fala eu, eu, eu, o tempo todo..."
- Entre sem pedir licença e alugue o tempo deles numa segunda-feira de manhã.
TOURO
- Gaste o dinheiro dele, peça para dar uma dentada no seu sanduíche ou na sua maçã, desperdice seu material, não devolva suas coisas.
- Fale com ele bem apressado, pulando direto às conclusões.
- Se estiver na casa de um deles, mude a posição dos objetos quando eles não estiverem olhando.
- Se for possível, quebre estatuetas, bibelôs ou outros objetos de decoração da casa deles e depois pergunte: "Isto não tinha mesmo muita importância, não é?"
- Encharque-se de perfume tipo "penteadeira de viúva" antes de andar de carro com ele.
GÊMEOS
- Aborreça-o com lágrimas e longos monólogos sobre sua vida emocional.
- Não converse com ele, em absoluto.
- Monopolize-o numa festa de forma que ele não possa se movimentar e nem conversar com mais ninguém.
- Repita sempre: "De onde você tirou essa idéia?"
- Peça a ele para fazer menos movimento com os braços e com as mãos em público e quando iniciar um assunto, diga: "Isso eu já sei!" Ou então: "- Lá vem você de novo!"
- Abra a porta do quarto dele e berre: "Vai sair desse telefone ou não vai?"
CÂNCER
- Pegue objetos da gaveta dele e não os reponha no lugar.
- Insulte suas mães, com classe, é claro.
- Critique sua casa.
- Advirta-o de que ele pode perder o emprego ou que uma estrada está para ser construída, passando exatamente onde está situada sua casa.
- Diga que aquela foto de família pendurada na sala é brega, e confunda o retrato da vovó querida com o Mike Tyson.
- Critique todos as ex dele.
- Jogue fora aqueles discos do Ray Coniff que ele coleciona junto com outras raridades.
- Descubra aquele cantinho que ele gosta de ficar e dê uma geral, mudando tudo de posição.
LEÃO
- Tente ensiná-lo alguma coisa que ele não saiba e dê uma gozada no final, como se fosse um completo ignorante.
- Ignore-o.
- Esqueça o nome dele e pergunte: "Qual é mesmo o seu nome?"
- Em público, não o apresente a pessoas importantes.
- Deboche do seu gosto, da sua elegância e da sua aparência.
- Quando estiver dramatizando um situação, ria quando o caso for triste e faça caretas quando contar uma piada.
- Quando ele perguntar após a transa: "Foi bom para você?", responda: "Mais ou menos..."
- Não preste atenção em nenhuma de suas histórias e depois diga: "Desculpe, nem ouvi o que você estavafalando."
- Tire-o de cena, dizendo: "Depois você fala, tá?"
VIRGEM
- Choramingue bastante.
- Desarrume a casa dele, atrapalhe a sua programação e esqueça de atarraxar a pasta de dente.
- Cheire feito um gambá.
- Diante do armário do banheiro, indague: "Para que tanto remédio?"
- Faça xixi na tampa da privada ou, de preferência, no chão, em volta do vaso.
- Critique o jeito dele se vestir.
- Diga que aquele dentinho torto é um charme.
- Use os vasos de planta dele como cinzeiro e enterre os palitinhos de fósforo na terra.
- Depois de abraçá-lo longamente, revele que você está fazendo um tratamento contra piolho.
LIBRA
- Diga bastante: "Isso é com você, decida logo!"
- Leve-o a locais feios.
- Aja de forma grosseira em público, tire melecas, arrote, fale palavrões, vire cerveja na mesa, chame o garçom pelo nome, peça pizza de alho e depois tente beijá-lo.
- Critique seu parceiro.
- Recuse-se a debater com ele.
- Dê para ele um CD do Tiririca.
- Faça piadinhas do tipo: "Com este vestido você fica parecendo a garota propaganda da Ultragaz."
- Peça sempre para ele descer do muro e se assumir.
ESCORPIÃO
- Faça perguntas pessoais.
- Saiba muito sobre ele e dê a entender isso.
- Obtenha mais sucesso do que ele e se vanglorie disso (isso mata qualquer escorpiano).
- Repita sempre: "Isso não é da sua conta!"
- Abra e remexa suas gavetas.
- Escreva coisas na sua agenda em código e depois deixe que ele a encontre por acaso.
- Cochiche com outras pessoas olhando para ele e rindo de vez em quando.
SAGITÁRIO
- Dê a ele muitas responsabilidades.
- Coloque realismo na sua filosofia.
- Nunca ria das piadas dele.
- Não tope nenhuma aventura ou quebra de rotina e esteja sempre de mau humor.
- Quando pintar aquela aventura, diga com ar entediado: "Não estou a fim..."
- Não aceite nenhum tipo de disputa ou jogo.
- Repita sempre: "Isso são horas?"
- Faça tudo para impedir aquela viagem de férias dele.
- Faça insinuações sobre a pouca cultura dos pais dele ou de outros familiares.
CAPRICÓRNIO
- Organize tudo para que ele se sinta inútil.
- Lembre-o da sua baixa posição social.
- Embarace-o em público: faça escândalos, berre com ele e brigue com o caixa por causa dele.
- Deixe-o esperando e nunca chegue na hora marcada.
- Perca ou esqueça coisas importantes que ele confia a você, como documentos, chaves ou a carteira.
- Repita sempre: "Você não tem responsabilidade!" (nada chateia tanto um capricorniano como ser chamado de irresponsável)
- Insinue que ele está saindo com a chefe para crescer na empresa.
- Repita, de tempos em tempos: "Você é um chato!"
AQUÁRIO
- Torne-se pessoal e íntimo.
- Ao encontrá-lo, dê um longo abraço e fique apertando-o contra o peito, emocionado, lacrimejante.
- Insista para que ele ligue várias vezes ao dia para posicioná-lo de seus movimentos.
- Mude-se para a casa dele.
- Faça-se passar por burro e tapado e ainda queira ter razão.
- Diga a ele o que ele deve fazer, quando e como fazer.
- Exiba seus valores materiais na cara dele, tipo carro, jóias, dinheiro e posição social.
- Pergunte sempre: "O que é que você está pensando?"
- Cite seus amigos sempre pelo nome e sobrenome.
PEIXES
- Diga para ele se agarrar a si mesmo.
- Marque um encontro com ele num local brilhante, barulhento e superpovoado. - Deixe-o falando sem parar e depois diga que não entendeu nada.
- Grite, fale aos berros.
- Conte os seus segredos e deixe-os ficar emocionados com a sua sinceridade.
- Depois ria e pergunte: "Mas você acreditou nisso?"
- Convide-o para olhar as estrelas e fale sobre alíquotas de exportação e importação o tempo todo.
- Arranhe o CD do Djavan dele, apague o cigarro no cristal que ele usa para meditar, deixe cair sua máquina fotográfica e sublinhe os livros que pegou emprestados dele.
- Escolha filmes violentos.
- Repita sempre que este negócio de romance, flores e bombons é tudo coisa de boiola.
- E pergunte sempre: "Você não vai tomar banho antes de dormir?"
ÁRIES
- Fale com ele dando uma enorme pausa entre as palavras.
- Não deixe que ele fale, ou, se falar, corte pelo meio.
- Diga como quer que faça as coisas e fique controlando.
- Não demonstre paixão e aja como se você não gostasse dele.
- Levante a voz cada vez que se quiser fazer entendido.
- Dê uns cascudos na cabeça dele de vez em quando.
- Lembre sempre que eles estão querendo aparecer e, no meio de um grupo, dirija-se a ele, advertindo: "Você fala eu, eu, eu, o tempo todo..."
- Entre sem pedir licença e alugue o tempo deles numa segunda-feira de manhã.
TOURO
- Gaste o dinheiro dele, peça para dar uma dentada no seu sanduíche ou na sua maçã, desperdice seu material, não devolva suas coisas.
- Fale com ele bem apressado, pulando direto às conclusões.
- Se estiver na casa de um deles, mude a posição dos objetos quando eles não estiverem olhando.
- Se for possível, quebre estatuetas, bibelôs ou outros objetos de decoração da casa deles e depois pergunte: "Isto não tinha mesmo muita importância, não é?"
- Encharque-se de perfume tipo "penteadeira de viúva" antes de andar de carro com ele.
GÊMEOS
- Aborreça-o com lágrimas e longos monólogos sobre sua vida emocional.
- Não converse com ele, em absoluto.
- Monopolize-o numa festa de forma que ele não possa se movimentar e nem conversar com mais ninguém.
- Repita sempre: "De onde você tirou essa idéia?"
- Peça a ele para fazer menos movimento com os braços e com as mãos em público e quando iniciar um assunto, diga: "Isso eu já sei!" Ou então: "- Lá vem você de novo!"
- Abra a porta do quarto dele e berre: "Vai sair desse telefone ou não vai?"
CÂNCER
- Pegue objetos da gaveta dele e não os reponha no lugar.
- Insulte suas mães, com classe, é claro.
- Critique sua casa.
- Advirta-o de que ele pode perder o emprego ou que uma estrada está para ser construída, passando exatamente onde está situada sua casa.
- Diga que aquela foto de família pendurada na sala é brega, e confunda o retrato da vovó querida com o Mike Tyson.
- Critique todos as ex dele.
- Jogue fora aqueles discos do Ray Coniff que ele coleciona junto com outras raridades.
- Descubra aquele cantinho que ele gosta de ficar e dê uma geral, mudando tudo de posição.
LEÃO
- Tente ensiná-lo alguma coisa que ele não saiba e dê uma gozada no final, como se fosse um completo ignorante.
- Ignore-o.
- Esqueça o nome dele e pergunte: "Qual é mesmo o seu nome?"
- Em público, não o apresente a pessoas importantes.
- Deboche do seu gosto, da sua elegância e da sua aparência.
- Quando estiver dramatizando um situação, ria quando o caso for triste e faça caretas quando contar uma piada.
- Quando ele perguntar após a transa: "Foi bom para você?", responda: "Mais ou menos..."
- Não preste atenção em nenhuma de suas histórias e depois diga: "Desculpe, nem ouvi o que você estavafalando."
- Tire-o de cena, dizendo: "Depois você fala, tá?"
VIRGEM
- Choramingue bastante.
- Desarrume a casa dele, atrapalhe a sua programação e esqueça de atarraxar a pasta de dente.
- Cheire feito um gambá.
- Diante do armário do banheiro, indague: "Para que tanto remédio?"
- Faça xixi na tampa da privada ou, de preferência, no chão, em volta do vaso.
- Critique o jeito dele se vestir.
- Diga que aquele dentinho torto é um charme.
- Use os vasos de planta dele como cinzeiro e enterre os palitinhos de fósforo na terra.
- Depois de abraçá-lo longamente, revele que você está fazendo um tratamento contra piolho.
LIBRA
- Diga bastante: "Isso é com você, decida logo!"
- Leve-o a locais feios.
- Aja de forma grosseira em público, tire melecas, arrote, fale palavrões, vire cerveja na mesa, chame o garçom pelo nome, peça pizza de alho e depois tente beijá-lo.
- Critique seu parceiro.
- Recuse-se a debater com ele.
- Dê para ele um CD do Tiririca.
- Faça piadinhas do tipo: "Com este vestido você fica parecendo a garota propaganda da Ultragaz."
- Peça sempre para ele descer do muro e se assumir.
ESCORPIÃO
- Faça perguntas pessoais.
- Saiba muito sobre ele e dê a entender isso.
- Obtenha mais sucesso do que ele e se vanglorie disso (isso mata qualquer escorpiano).
- Repita sempre: "Isso não é da sua conta!"
- Abra e remexa suas gavetas.
- Escreva coisas na sua agenda em código e depois deixe que ele a encontre por acaso.
- Cochiche com outras pessoas olhando para ele e rindo de vez em quando.
SAGITÁRIO
- Dê a ele muitas responsabilidades.
- Coloque realismo na sua filosofia.
- Nunca ria das piadas dele.
- Não tope nenhuma aventura ou quebra de rotina e esteja sempre de mau humor.
- Quando pintar aquela aventura, diga com ar entediado: "Não estou a fim..."
- Não aceite nenhum tipo de disputa ou jogo.
- Repita sempre: "Isso são horas?"
- Faça tudo para impedir aquela viagem de férias dele.
- Faça insinuações sobre a pouca cultura dos pais dele ou de outros familiares.
CAPRICÓRNIO
- Organize tudo para que ele se sinta inútil.
- Lembre-o da sua baixa posição social.
- Embarace-o em público: faça escândalos, berre com ele e brigue com o caixa por causa dele.
- Deixe-o esperando e nunca chegue na hora marcada.
- Perca ou esqueça coisas importantes que ele confia a você, como documentos, chaves ou a carteira.
- Repita sempre: "Você não tem responsabilidade!" (nada chateia tanto um capricorniano como ser chamado de irresponsável)
- Insinue que ele está saindo com a chefe para crescer na empresa.
- Repita, de tempos em tempos: "Você é um chato!"
AQUÁRIO
- Torne-se pessoal e íntimo.
- Ao encontrá-lo, dê um longo abraço e fique apertando-o contra o peito, emocionado, lacrimejante.
- Insista para que ele ligue várias vezes ao dia para posicioná-lo de seus movimentos.
- Mude-se para a casa dele.
- Faça-se passar por burro e tapado e ainda queira ter razão.
- Diga a ele o que ele deve fazer, quando e como fazer.
- Exiba seus valores materiais na cara dele, tipo carro, jóias, dinheiro e posição social.
- Pergunte sempre: "O que é que você está pensando?"
- Cite seus amigos sempre pelo nome e sobrenome.
PEIXES
- Diga para ele se agarrar a si mesmo.
- Marque um encontro com ele num local brilhante, barulhento e superpovoado. - Deixe-o falando sem parar e depois diga que não entendeu nada.
- Grite, fale aos berros.
- Conte os seus segredos e deixe-os ficar emocionados com a sua sinceridade.
- Depois ria e pergunte: "Mas você acreditou nisso?"
- Convide-o para olhar as estrelas e fale sobre alíquotas de exportação e importação o tempo todo.
- Arranhe o CD do Djavan dele, apague o cigarro no cristal que ele usa para meditar, deixe cair sua máquina fotográfica e sublinhe os livros que pegou emprestados dele.
- Escolha filmes violentos.
- Repita sempre que este negócio de romance, flores e bombons é tudo coisa de boiola.
- E pergunte sempre: "Você não vai tomar banho antes de dormir?"
TPM em 4 fases
Nós, homens, dividimos a TPM em 4 fases principais, e vão dizer que não é verdade??
Fase 1 - a Fase Meiguinha Tudo começa quando a mulher começa a ficar dengosa, grudentinha. Bom sinal? Talvez, se não fosse mais do que o normal. Ela te abraça do nada, fala com aquela vozinha de criança e com todas as palavras no diminutivo.
A fase começa chegar ao fim quando ela diz que está com uma vontade absurda de comer chocolate. O que se segue, é uma mudança sutil desse comportamento, aparentemente inofensivo, para um temperamento um pouco mais depressivo.
Fase 2 - a Fase Sensível Ela passa a se emocionar com qualquer coisa, desde uma pequena rachadura em forma de gatinho no azulejo em frente à privada, até uma reprise de um documentário sobre a vida e a morte trágica de Lady Di.
Esse estágio atinge um nível crítico com uma pergunta que assombra todos os homens, desde os inexperientes até os mais escolados como o meu pai: "Você acha que eu estou gorda?" Notem que não é uma simples pergunta retórica. Reparem na entonação, na escolha das palavras. O uso simples do verbo "estou" ao invés da combinação "estou ficando", torna o efeito da pergunta muito mais explosiva do que possamos imaginar. E essa pergunta, meus amigos, é só o começo da pior fase da TPM. Essa pergunta é a linha divisória entre essa fase sensível da mulher para uma fase mais irrascível.
Fase 3 - a Fase Explosiva Meus amigos, essa é a fase mais perigosa da TPM. Há relatos de mulheres que cometeram verdadeiros genocídios nessa fase. Desconfio até que várias limpezas étnicas tenham sido comandadas por mulheres na TPM. Exagero à parte, realmente essa é a pior fase do ciclo tepeêmico.
Você chega na casa dela, ela está de pijama, pantufas e descabelada. A cara não é das melhores quando ela te dá um beijo bem rápido, seco e sem língua. Depois de alguns minutos de silêncio total da parte dela, você percebe que ela está assistindo aquele canal japonês que nem ela nem você sabem o nome. Parece ser uma novela ambientada na era feudal. Sem legendas...
Então, meio sem graça, sem saber se fez alguma coisa errada, você faz aquela famosa pergunta: "Tá tudo bem?" A resposta é um simples e seca: "Tá" sem olhar na sua cara. Não satisfeito, você emenda um "Tem certeza?", que é respondido mais friamente com um rosnado baixo e cavernoso "teenhoo...".
Aí, como somos legais e percebemos que ela não tá muito a fim de papo, deixamos quieto e passamos a tentar acompanhar o que Tanaka está tramando para tentar tirar Kazuke de Joshiro, o galã da novela que...
- Merda, viu!? - ela rosna de repente.
- Que foi? A Fase Explosiva acaba de atingir o seu ápice com essa pergunta. Sem querer, acabamos de puxar o gatilho. O que se segue são esporros do tipo: - Você não liga pra mim! Tá vendo que eu to aqui quase chorando e você nem pergunta o que eu tenho! Mas claro! Você só sabe falar de você mesmo! Ah, o seu dia foi uma merda? O meu também! E nem por isso eu fico aqui me lamuriando com você! E pára de me olhar com essa cara! Essa que você faz, e você sabe que me irrita! Você não sabe! Aquele vestido que você me deu ficou apertado! Aaaai, eu fico looooouca quando essas coisas me acontecem! Você também, não quis ir comigo no shopping trocar essa merda! O pior de tudo é que hoje, quando estava indo para o trabalho, um motoqueiro mexeu comigo e você não fez nada! Pra que serve esse seu Jiu Jitsu? Ah, você não estava comigo? Por que não estava comigo na hora? Tava com alguma vagabunda? Aquela sua colega de trabalho, só pode ser ela. E nem pra me trazer uma porra de um chocolate! Cala sua boca! Sua voz me irrita! Aliás, vai embora antes que eu faça alguma besteira. Some da minha frente!!!!
Desnorteado, você pede o pinico e vai embora. Tenta dar um beijinho de boa noite e quase leva uma mordida.
Fase 4 - a Fase da Cólica No dia seguinte o telefone toca. É ela, com uma voz chorosa, dizendo que está com uma cólica absurda, de não conseguir nem andar. Você vai à casa dela e ela te recebe dócil, superamável.Faz uma cara de coitada, como se nada tivesse acontecido na noite anterior, e te pede pra ir à farmácia comprar um Atroveran, Ponstan ou Buscopan pra acabar com a dor dela.
Você sai pra comprar o remédio meio aliviado, meio desconfiado. "O que aconteceu?", você se pergunta. "Tudo bem.", Você pensa. "Acho que ela se livrou do encosto.", Pronto! A paz reina novamente. A cólica dobra (literalmente) a fera e você voltam a ser um casal feliz. Pelo menos até daqui a 20 dias...
sexta-feira, setembro 01, 2006
Antes que você morra...
A roda da vida e da morte é o que a mente é.
O primeiro passo é ficar consciente disso. O segundo passo é ficar alerta quando
a mente entra outra vez na mesma trilha. Se você puder ficar alerta, terá
introduzido um novo fenômeno nela.
Por exemplo: você está outra vez se apaixonando. Fique alerto. Não há nada
de errado em se apaixonar, é lindo. Apaixone-se mas não repita. Fique atento!
Apenas por estar atento, você introduz um novo fenômeno que não estava ali antes.
E qualquer coisa que diga à sua mulher ou ao seu homem, diga-o com atenção.
Plena.
Aconteceu:
Mulla Nasrudin se apaixonou por uma mulher. E eu o tenho prevenido
continuamente para estar alerta; Assim quando ele disse a ela:
"Você é a mulher mais maravilhosa, mais linda do mundo!", de repente
se lembrou do que eu lhe havia dito. E então ele disse:
"Espere! Desculpe-me, isto é o que eu tenho dito a muitas mulheres, e não tenho
certeza de que não vou dizê-lo depois de você para outras".Entrou uma coisa nova nisso.
Subitamente ele ficou consciente de que tem dito isto continuamente a muitas mulheres:
"Você é a mais maravilhosa do mundo".E as mulheres são muito, muito fiéis.
Elas confiam, elas simplesmente acreditam.E sabem que não é verdade, mas acreditam.
Repetem suas próprias frustrações e o homem continua a repetir seu mecanismo.
De outro modo a mulher diria: Espere! Não há necessidade de ir tão longe!
O amor é bom, mas não há necessidade de que uma mulher seja a mais bonita
e de que só assim o amor possa existir, pois caso contrário o amor não durará muito tempo.
Espere! Não é preciso ir tão longe".Por que não amar uma mulher comum?
O que há de errado em ser comum, simples e doméstica? Por que criar sonhos?
E quando você cria sonhos, eles estão destinados a se destruírem um dia,
porque os sonhos não podem se tornar reais. Eles vão frustrar.
E manter esses sonhos, falsas promessas e palavras se tornará uma carga
pesada demais para você. Então, a mesma mulher vai parecer uma pedra no sapato
.Não faça isso! Por que não ser natural? Por que não dizer simplesmente: Eu amo você?
Para que falar em superlativos que precisam ser abandonados mais cedo ou mais tarde?
E quando você os deixar, tudo virá abaixo, todo o castelo se destruirá.
Você o estava construindo sobre alicerce falso. Sempre que for repetir um velho hábito,
dê uma sacudidela em você mesmo, torne-se consciente e de repente sentirá uma mudança.
O próprio estado de alerta muda.
Bagwan Shree Rajneesh (Osho)
A roda da vida e da morte é o que a mente é.
O primeiro passo é ficar consciente disso. O segundo passo é ficar alerta quando
a mente entra outra vez na mesma trilha. Se você puder ficar alerta, terá
introduzido um novo fenômeno nela.
Por exemplo: você está outra vez se apaixonando. Fique alerto. Não há nada
de errado em se apaixonar, é lindo. Apaixone-se mas não repita. Fique atento!
Apenas por estar atento, você introduz um novo fenômeno que não estava ali antes.
E qualquer coisa que diga à sua mulher ou ao seu homem, diga-o com atenção.
Plena.
Aconteceu:
Mulla Nasrudin se apaixonou por uma mulher. E eu o tenho prevenido
continuamente para estar alerta; Assim quando ele disse a ela:
"Você é a mulher mais maravilhosa, mais linda do mundo!", de repente
se lembrou do que eu lhe havia dito. E então ele disse:
"Espere! Desculpe-me, isto é o que eu tenho dito a muitas mulheres, e não tenho
certeza de que não vou dizê-lo depois de você para outras".Entrou uma coisa nova nisso.
Subitamente ele ficou consciente de que tem dito isto continuamente a muitas mulheres:
"Você é a mais maravilhosa do mundo".E as mulheres são muito, muito fiéis.
Elas confiam, elas simplesmente acreditam.E sabem que não é verdade, mas acreditam.
Repetem suas próprias frustrações e o homem continua a repetir seu mecanismo.
De outro modo a mulher diria: Espere! Não há necessidade de ir tão longe!
O amor é bom, mas não há necessidade de que uma mulher seja a mais bonita
e de que só assim o amor possa existir, pois caso contrário o amor não durará muito tempo.
Espere! Não é preciso ir tão longe".Por que não amar uma mulher comum?
O que há de errado em ser comum, simples e doméstica? Por que criar sonhos?
E quando você cria sonhos, eles estão destinados a se destruírem um dia,
porque os sonhos não podem se tornar reais. Eles vão frustrar.
E manter esses sonhos, falsas promessas e palavras se tornará uma carga
pesada demais para você. Então, a mesma mulher vai parecer uma pedra no sapato
.Não faça isso! Por que não ser natural? Por que não dizer simplesmente: Eu amo você?
Para que falar em superlativos que precisam ser abandonados mais cedo ou mais tarde?
E quando você os deixar, tudo virá abaixo, todo o castelo se destruirá.
Você o estava construindo sobre alicerce falso. Sempre que for repetir um velho hábito,
dê uma sacudidela em você mesmo, torne-se consciente e de repente sentirá uma mudança.
O próprio estado de alerta muda.
Bagwan Shree Rajneesh (Osho)
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