segunda-feira, dezembro 31, 2007

Fechado pra balanço


Quando chega a noite, repousamos nossa cabeça a fazemos um balanço do que foi nosso dia. No fim do mês fazemos balanço das nossas contas...e quando o ano se finda, costumamos refletir sobre o que foi nosso ano.

Fechamos pra balanço.

Começamos a puxar pela memória para trazer à tona tudo o que nos aconteceu nesse último ano.

Talvez tenhamos passado por momentos difíceis, dolorosos mesmo onde, muitas vezes chegamos a nos perguntar sobre o sentido de nossa vida. Mas o passar dos dias acabou amenizando esse sentimento. Porque o tempo, se passa rápido ou lentamente, ameniza todas as coisas. E é curioso como, mesmo revivendo na memória, as coisas já não fazem mal como antes... naquele momento de dor, tínhamos a certeza absoluta que isso jamais passaria.

Sofremos perdas irreparáveis, dessas que não é possivel voltar atrás, por mais que tentemos. Mas ganhamos em experiência.

E, entrelaçados a esses momentos de tristezas, houveram as alegrias. Desses momentos em que desejamos que o relógio do tempo pare. Uma onda de emoção nos invade ainda, um sorriso aflora e temos a impressão que nosso rosto se ilumina... é importante trazer esses momentos sempre vivos para que nos ajudem quando a maré estiver baixa.

E nesse mar da vida, onde nadamos e fomos levados, chegamos, finalmente, ao porto do próximo ano. Sobrevivemos e, malas prontas e cheias de experiências, nos preparamos para uma nova embarcação. Talvez nova direção.

Mas, olhando o que passou, nessa contabilidade de momentos vividos, pesando os prós e os contras, chegamos à conclusão que o saldo final é positivo. Todos os que chegamos até aqui temos saldo final positivo, mesmo se durante o ano as coisas negativas tentaram nos afetar. Se não fosse assim, não teríamos chegado até aqui.

E vamos começar o novo ano com o um grande presente desse Deus Pai que esteve conosco durante todo esse ano: uma nova oportunidade!

Temos nas mãos a chance de recomeçar, reconstruir. Nem todos tiveram, mas a nós está sendo dada essa ocasião. Somos privilegiados. E nesse novo ano, mesmo se não podemos ser pessoas novas, podemos nos sentir pessoas renovadas, fortes o bastante para sobreviver às provações, fortes o bastante para conquistar novas vitórias.

(Letícia Thompson)

Oportuno esse texto para refletirmos e iniciarmos um grande ano de 2008!

Aos meus amigos,os mais sinceros votos de felicidades ,sucesso,saúde,amor,que estejamos juntos novamente no ano que chega!
FELIZ 2008!

Beijos

Pan

sexta-feira, dezembro 28, 2007

PAREM O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!

Eu,particularmente ainda acredito na raça humana.Resisto a isso,nenhum robot é melhor do que eu,não assumo esse fracasso imposto!
Aos que brincam de Deus,talvez sobrem mesmo os andróides.
Todo gênio é louco e todo louco é um gênio...Me pergunto onde é que vou me encaixar na história do mundo,onde os próprios humanos não se admiram e querem repassar aos robots a responsabilidade deles.Não atentam que o egocentrismo,a não aceitação da própria essência e da diversidade entre homens e mulheres do planeta(Assim como Hitler,que queria apenas Arianos),caem simplesmente no vazio,no nada,provocando verdadeiras catástrofes.
Será que o homem se prepara pra viver sem amor?Sem sentimentos? Isolado ?
Será que esses robots estarão aptos pra dar continuidade à espécie humana?
Como dizia Raul Seixas...Parem o mundo que eu quero descer!


Amor para a vida toda com um robô sexual
Bonecos sexuais existem desde sempre, mas estão ficando cada vez mais espertos. David Levy, especialista em inteligência artificial, vê um futuro no qual as pessoas irão preferir os robôs aos humanos. Eles oferecerão melhor sexo e melhor relacionamento, diz

Philip Bethge

Andy, cujas medidas são 101, 56 e 86 cm, tem o que muitos homens querem em uma mulher: "Paciência ilimitada". Ao menos é isso que promete a fabricante, First Androids, baseada em Neumarkt, perto de Nuremberg, no sul da Alemanha. Andy também vem com opcionais, inclusive um "sistema de felação, com níveis ajustáveis", um "pulso tangível", "moção do quadril em rotação" e um "sistema de aquecimento com controles ajustáveis" para aumentar a temperatura do corpo.

"Exceto pelos pés -que continuam frios, como na vida real", diz David Levy. O interesse do cientista britânico em Andy é puramente acadêmico, insiste. Para Levy, sua boneca sexual de alta tecnologia é um arauto de uma nova ordem mundial.

Levy é especialista em inteligência artificial. Ele é fascinado pela idéia de "amor e sexo com robôs", e suas visões de futuro incluem robôs masculinos e femininos como amantes e parceiros. Campeão de xadrez e presidente da Associação Internacional de Jogos de Computador, Levy, 62, acaba de publicar um livro, "Love and Sex with Robots: The Evolution of Human-Robot Relationships" (amor e sexo com robôs: a evolução dos relacionamentos entre humanos e robôs) -que é provocativo no verdadeiro sentido da palavra. Ele está convencido que os seres humanos farão sexo com robôs um dia. Eles vão nos mostrar práticas sexuais que nem imaginávamos existir. Vamos amá-los e respeitá-los e confiaremos a eles nossos mais íntimos segredos. Tudo isso, diz Levy, será realidade em 40 anos.



"O próprio conceito de parceiro artificial, marido, mulher, amigo ou amante desafia a noção de relacionamento da maior parte das pessoas no início do século 21,", diz Levy. "Mas minha tese é a seguinte: os robôs serão enormemente atraentes para os humanos como companheiros, por causa de seus muitos talentos, sentidos e capacidades." Com o rápido desenvolvimento da tecnologia, Levy acredita que é apenas uma questão de tempo antes das máquinas poderem oferecer traços humanos. De acordo com Levy, "amor e sexo com robôs em grande escala são inevitáveis".

A idéia de amor envolvendo andróides não é exatamente nova. Na mitologia grega, o escultor Pygmalino faz uma estátua de marfim de sua mulher ideal. Ele reza para a deusa do amor Afrodite para trazer vida à estátua, que ele chamou de Galatea. Afrodite concorda em ajudá-lo e, quando Pygmalion beija Galatea, ela devolve o beijo e os dois se casam.

A mesma coisa pode logo estar acontecendo com robôs. Levy já vê sinais de 'robofilia' nascente em toda parte. De acordo com Levy, o apelo do cão robô da Sony, Aibo, e de Furby, brinquedo que parece uma bola de pelo com apêndices e um circuito de computador interno, mostram o potencial da tecnologia de servir como espelho das emoções humanas. "Hoje em dia, é relativamente comum as pessoas desenvolverem fortes ligações emocionais com seus bichos de estimação virtuais, inclusive robóticos", diz Levy. "Então, por que se surpreender quando as pessoas formarem apegos igualmente fortes com pessoas virtuais, com robôs?"

Mesmo os computadores simples exercem uma atração quase mágica para algumas pessoas. A dedicatória do livro de Levy diz: "Para Anthony, estudante do MIT que tentou ter namoradas, mas descobriu que preferia relacionamentos com computadores. E para todos os outros 'Anthonys' do passado, presente e futuro, dos dois sexos." O que os viciados em computador dirão quando puderem brincar com computadores que se movem, falam e parecem ser pessoas e possivelmente até com emoções?

No que diz respeito ao sexo, os robôs podem em breve suplantar a experiência original de carne e osso, diz Levy. O pesquisador mergulhou fundo na história da máquina erótica para documentar a suscetibilidade do Homo sapiens aos brinquedos sexuais mecânicos. Ele descobriu evidências de vibradores movidos por mecanismos de relógio ou a vapor. Levy descreve uma máquina de masturbação para mulheres movida a pedal, desenhada em 1926 por engenheiros na cidade alemã de Leipzig. Em uma antologia pornográfica do século 17 do Japão, o autor leu sobre um "travesseiro de viagem libidinoso". A vulva artificial, chamada de "azumagata" (mulher substituta) em japonês, era feita de casco de tartaruga e tinha um buraco forrado de cetim.

Em suas viagens pelo globo, os marinheiros holandeses compartilhavam suas camas com bonecas de couro costuradas a mão, o que explica porque os japoneses hoje se referem às bonecas sexuais como "esposas holandesas" -apesar da versão atual não ser mais de couro. A empresa japonesa Orient Industry vende bonecas femininas que são réplicas quase perfeitas de jovens japonesas -desde a ponta do cabelo até a consistência da pele. O sucesso da empresa baseia-se em um modelo anterior chamado de "Antarctica", uma boneca que os cientistas costumavam levar para a estação de pesquisa do Japão Showa, para aquecerem-se durante o longo inverno antártico.

A empresa americana RealDoll, líder do mercado em bonecas sexuais, vende os modelos "Leah" e "Stephanie" por US$ 6.500 (cerca de R$ 12.000) cada. Os clientes podem encomendar as bonecas com busto de tamanho 30AA até 34F. Cada boneca vem com três "portais de prazer". Outro modelo, "Charlie", vem até com um pênis de vários tamanhos, assim como "entrada anal" opcional.

Serão simples brinquedos eróticos para uma rapidinha ocasional? De forma alguma, diz Hideo Tsuchiya, presidente da Orient Industry. "Uma esposa holandesa não é meramente uma boneca ou um objeto", insiste. "Ela pode ser uma amante insubstituível, que fornece uma sensação de cura emocional."

Levy tem opinião similar. Mas será que os robôs vão se parecer tanto com os humanos nas próximas décadas que serão equivalentes ou até melhores que os amantes humanos?

Imitar a aparência humana parece ser o menor dos desafios. Há dois anos, o especialista japonês Hiroshi Ishiguro revelou seu robô "Repliee Q1". O estranho nome engana. A criação de Ishiguro pode facilmente se passar como a primeira mulher robótica da história. Graças a 42 ativadores movidos por ar comprimido, ela pode "virar e reagir de forma parecida com os humanos", diz Levy. "Repliee Q1 pode piscar, parece respirar, move as mãos como uma pessoa e responde ao toque", diz entusiasmado.

Muito mais difícil que os traços externos, entretanto, será o desafio de criar algo parecido com uma alma. Os maiores obstáculos são alguns dos comportamentos mais fundamentais do homem. Os sensores robóticos atuais, por exemplo, não são capazes de distinguir de forma confiável entre as pessoas, diz Levy. Ele admite que, se um robô não conseguir reconhecer seu parceiro, ou o confundir com outra pessoa, o relacionamento será facilmente arruinado.

Ainda assim, Levy prevê que os avanços virão rapidamente. Para Levy, imbuir robôs com traços tão humanos quanto empatia, humor, compreensão e amor é meramente uma questão de tecnologia. A empatia, por exemplo, é "uma questão essencialmente de aprendizado", diz ele e portanto "relativamente fácil de instalar em robôs". Só o que a máquina precisa fazer é observar seu parceiro, fazer deduções inteligentes sobre os pensamentos do parceiro e reagir de acordo.

Levy vê um futuro no qual a inteligência artificial permitirá aos robôs se comportarem como se tivessem atravessado todo o espectro da experiência humana, sem de fato ser o caso. Ele cita as emoções como exemplo. "Se um robô se comporta como se estivesse sentimentos, podemos razoavelmente argumentar que não tem? Se as emoções artificiais de um robô o levam a dizer coisas como 'eu te amo', certamente devemos estar dispostos a aceitar essas declarações, desde que os outros comportamentos do robô as corroborem."

Levy vê vantagens em companheiros artificiais sobre parceiros humanos. A infidelidade, as mudanças de humor, o mau gosto, a falta de higiene, a obsessão com futebol - todas essas dificuldades de relacionamento seriam jogadas no lixo da história. Os parceiros robóticos seriam até imortais. Levy imagina que o usuário poderá arquivar toda a personalidade de seus andróides em discos rígidos. Se um robô for destruído, será fácil encomendar um novo.

E o sexo! Sempre disposto, nunca desapontado, adeus dores de cabeça -e com as fantasias mais sujas disponíveis para download. Um robô poderia ser programado para oferecer "posições e técnicas sexuais de todo o mundo" ou colocado em "modo de ensino para um aprendiz sexual", diz Levy. Tudo, desde as dimensões da vagina e do pênis, cheiro do corpo até a barba, pode ter opções disponíveis.

"Imagine um mundo no qual os robôs são (quase) como nós", diz Levy. "O efeito na sociedade será enorme". Ele também aborda as questões potenciais éticas e morais após a grande invasão robótica. Será antiético emprestar robôs sexuais aos amigos, por exemplo, ou "usar o robô sexual de um amigo sem contar para ele"? Será permitido enganar andróides? O que os maridos farão quando as mulheres disserem: "Esta noite não, amor, vou fazer com o robô?"

Levy está convencido que as mulheres, em particular, após as dúvidas iniciais, vão apreciar os robôs como alternativa para seus maridos suados. O fato de seu apetite sexual freqüentemente ir além do desempenho medíocre de muitos homens reflete-se nas "incríveis vendas" de vibradores, diz Levy.

E os homens? Bem, quanto a eles, todo esse barulho sobre inteligência artificial é energia desperdiçada. Eles estão dispostos a "fazerem sexo com bonecas infláveis", diz Henrik Christensen, coordenador da Rede de Pesquisa de Robótica Européia. Será fácil fazer algo melhor. "Qualquer coisa que se mova será uma melhora."

quinta-feira, dezembro 27, 2007

ESCUTATÓRIA

(RUBEM ALVES)

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular.

Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que 'não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma'.

Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.

Parafraseio o Alberto Caeiro: 'Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma'. Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer.

Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.

Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...

Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios.

Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, abrindo vazios de silêncio, expulsando todas as idéias estranhas.). Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem.

Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades.

Primeira: 'Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado'.

Segunda: 'Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou'.

Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada. O longo silêncio quer dizer: 'Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou'. E assim vai a reunião.

Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.

Eu comecei a ouvir.

Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras.

A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa.

No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar.

Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.

Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.

Gestão por resultados

Numa cidade do interior viviam dois homens de mesmo nome: José da Silva. Um era sacerdote e o outro taxista, e quis o destino que morressem no mesmo dia.

Quando chegaram ao céu, São Pedro os esperava.

O teu nome?

José da Silva.

O sacerdote?

Não, o taxista.

São Pedro consultou suas notas e disse:

Bem, ganhastes o Paraíso. Leva esta túnica com fios de ouro. Podes entrar.

A seguir...

O teu nome?

José da Silva.

O sacerdote?

Sim, eu mesmo.

Bem, ganhastes o Paraíso. Leva esta túnica de linho. Podes entrar.

O sacerdote estranhou:

Desculpe, mas deve haver engano. Eu sou o José da Silva, o sacerdote!

Sim, meu filho, ganhastes o Paraíso. Leva esta túnica de linho e... Não pode ser! Eu conheço aquele cara, o taxista. Vivia na minha cidade e era um desastre! Subia as calçadas, batia com o carro todos os dias, conduzia pessimamente e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das multas e repreensões policiais. E quanto a mim, passei 75 anos pregando todos os domingos na paróquia. Como é que ele recebe a túnica com fios de ouro e eu... isto?Não há nenhum engano - disse-lhe São Pedro -. Aqui no céu, adotamos uma Gestão por Resultados, como a de vocês lá na Terra.

Não entendo!

Eu explico: agora nos orientamos por objetivos. E observamos que nos últimos anos, cada vez que tu pregavas, as pessoas dormiam, e cada vez que ele conduzia o táxi, as pessoas rezavam, então, meu bom padre, suas intenções foram muito boas, mas, até para entrar no Céu,

Resultado é o que importa!

BOAS FESTAS!

http://www.elfyourself.com/?id=1723436653

domingo, dezembro 23, 2007

A menina dos fósforos



Estava tanto frio! A neve não parava de cair e a noite aproximava-se. Aquela era a última noite de Dezembro, véspera do dia de Ano Novo. Perdida no meio do frio intenso e da escuridão, uma pobre rapariguinha seguia pela rua fora, com a cabeça descoberta e os pés descalços. É certo que ao sair de casa trazia um par de chinelos, mas não duraram muito tempo, porque eram uns chinelos que já tinham pertencido à mãe, e ficavam-lhe tão grandes, que a menina os perdeu quando teve de atravessar a rua a correr para fugir de um trem. Um dos chinelos desapareceu no meio da neve, e o outro foi apanhado por um garoto que o levou, pensando fazer dele um berço para a irmã mais nova brincar.

Por isso, a rapariguinha seguia com os pés descalços e já roxos de frio; levava no avental uma quantidade de fósforos, e estendia um maço deles a toda a gente que passava, apregoando: — Quem compra fósforos bons e baratos? — Mas o dia tinha-lhe corrido mal. Ninguém comprara os fósforos, e, portanto, ela ainda não conseguira ganhar um tostão. Sentia fome e frio, e estava com a cara pálida e as faces encovadas. Pobre rapariguinha! Os flocos de neve caíam-lhe sobre os cabelos compridos e loiros, que se encaracolavam graciosamente em volta do pescoço magrinho; mas ela nem pensava nos seus cabelos encaracolados. Através das janelas, as luzes vivas e o cheiro da carne assada chegavam à rua, porque era véspera de Ano Novo. Nisso, sim, é que ela pensava.

Sentou-se no chão e encolheu-se no canto de um portal. Sentia cada vez mais frio, mas não tinha coragem de voltar para casa, porque não vendera um único maço de fósforos, e não podia apresentar nem uma moeda, e o pai era capaz de lhe bater. E afinal, em casa também não havia calor. A família morava numa água-furtada, e o vento metia-se pelos buracos das telhas, apesar de terem tapado com farrapos e palha as fendas maiores. Tinha as mãos quase paralisadas com o frio. Ah, como o calorzinho de um fósforo aceso lhe faria bem! Se ela tirasse um, um só, do maço, e o acendesse na parede para aquecer os dedos! Pegou num fósforo e: Fcht!, a chama espirrou e o fósforo começou a arder! Parecia a chama quente e viva de uma candeia, quando a menina a tapou com a mão. Mas, que luz era aquela? A menina julgou que estava sentada em frente de um fogão de sala cheio de ferros rendilhados, com um guarda-fogo de cobre reluzente. O lume ardia com uma chama tão intensa, e dava um calor tão bom! Mas, o que se passava? A menina estendia já os pés para se aquecer, quando a chama se apagou e o fogão desapareceu. E viu que estava sentada sobre a neve, com a ponta do fósforo queimado na mão.

Riscou outro fósforo, que se acendeu e brilhou, e o lugar em que a luz batia na parede tornou-se transparente como tule. E a rapariguinha viu o interior de uma sala de jantar onde a mesa estava coberta por uma toalha branca, resplandecente de loiças finas, e mesmo no meio da mesa havia um ganso assado, com recheio de ameixas e puré de batata, que fumegava, espalhando um cheiro apetitoso. Mas, que surpresa e que alegria! De repente, o ganso saltou da travessa e rolou para o chão, com o garfo e a faca espetados nas costas, até junto da rapariguinha. O fósforo apagou-se, e a pobre menina só viu na sua frente a parede negra e fria.

E acendeu um terceiro fósforo. Imediatamente se encontrou ajoelhada debaixo de uma enorme árvore de Natal. Era ainda maior e mais rica do que outra que tinha visto no último Natal, através da porta envidraçada, em casa de um rico comerciante. Milhares de velinhas ardiam nos ramos verdes, e figuras de todas as cores, como as que enfeitam as montras das lojas, pareciam sorrir para ela. A menina levantou ambas as mãos para a árvore, mas o fósforo apagou-se, e todas as velas de Natal começaram a subir, a subir, e ela percebeu então que eram apenas as estrelas a brilhar no céu. Uma estrela maior do que as outras desceu em direcção à terra, deixando atrás de si um comprido rasto de luz.

«Foi alguém que morreu», pensou para consigo a menina; porque a avó, a única pessoa que tinha sido boa para ela, mas que já não era viva, dizia-lhe muita vez: «Quando vires uma estrela cadente, é uma alma que vai a caminho do céu.»

Esfregou ainda mais outro fósforo na parede: fez-se uma grande luz, e no meio apareceu a avó, de pé, com uma expressão muito suave, cheia de felicidade!

— Avó! — gritou a menina — leva-me contigo! Quando este fósforo se apagar, eu sei que já não estarás aqui. Vais desaparecer como o fogão de sala, como o ganso assado, e como a árvore de Natal, tão linda.

Riscou imediatamente o punhado de fósforos que restava daquele maço, porque queria que a avó continuasse junto dela, e os fósforos espalharam em redor uma luz tão brilhante como se fosse dia. Nunca a avó lhe parecera tão alta nem tão bonita. Tomou a neta nos braços e, soltando os pés da terra, no meio daquele resplendor, voaram ambas tão alto, tão alto, que já não podiam sentir frio, nem fome, nem desgostos, porque tinham chegado ao reino de Deus.

Mas ali, naquele canto, junto do portal, quando rompeu a manhã gelada, estava caída uma rapariguinha, com as faces roxas, um sorriso nos lábios… mor ta de frio, na última noite do ano. O dia de Ano Novo nasceu, indiferente ao pequenino cadáver, que ainda tinha no regaço um punhado de fósforos. — Coitadinha, parece que tentou aquecer-se! — exclamou alguém. Mas nunca ninguém soube quantas coisas lindas a menina viu à luz dos fósforos, nem o brilho com que entrou, na companhia da avó, no Ano Novo.




Autor: Hans Christian Andersen

Os melhores contos de Andersen

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Nós Mulheres Somos Mesmo Umas Artistas!

Mulheres em banheiro público...

Minha mãe ficava histérica com os banheiros públicos, quando pequena,
me levava ao banheiro, me ensinava a limpar a tampa do vaso com papel
higiênico e cobrir cuidadosamente com tiras de papel em toda a borda..

Finalmente me instruía: 'Nunca,MAS NUNCA se sente em um banheiro público'.

Logo me mostrava 'A posição' que consiste em se equilibrar sobre o
vaso, em uma posição de sentar sem que o corpo entre em contato com o vaso.

Isso foi há muito tempo, mas ainda hoje em nossa idade adulta, 'a
posição' é dolorosamente difícil de manter quando a bexiga está quase estourando.

Quando você 'tem que ir' a um banheiro público, sempre encontra uma
fila de mulheres que te faz pensar que as cuecas do Brad Pitt estão à venda
pela metade do preço. E assim espera pacientemente e sorri amavelmente às
outras mulheres que também estão discretamente cruzando as pernas.

Finalmente é a sua vez, você olha cada cubículo por baixo da porta pra
ver se não há pernas. Todos estão ocupados, mas finalmente uma porta se
abre e você entra quase jogando a pessoa que está saindo.Você entra e percebe que o trinco não funciona, mas não importa...

Você pendura a bolsa no gancho que tem atrás da porta e, se não tem
gancho, você a pendura no pescoço mesmo, enquanto se equilibra, sem contar que a alça da bolsa quase corta a sua nuca, porque está cheia de porcarias que você foi jogando dentro, das quais não usa a maioria, mas as tem aí, para o caso de 'e se eu precisar?'

Mas, voltando à porta... como não tinha trinco, só lhe resta a opção
de segurá-la com uma mão, enquanto com a outra você abaixa a calcinha e
fica em posição'... Alívio... ahhhhhh... mais alívio, aí é quando suas
pernas começam a relaxar e você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o vaso e nem cobrir com papel, nessa hora você quase tem um treco de tão aliviada, ai dá uma desequilibrada e erra a mira.

Pronto, o suficiente pra ficar molhada até as meias, e é obvio que dá pra notar.

Para afastar o pensamento dessa desgraça, você procura o rolo de papel higiênico... maaaas.. hehehe, o rolo tá vazio!

E as suas pernas continuam querendo relaxar.

Ai você lembra de um pedacinho de papel que tá na bolsa, meio usado
porque você já limpou o nariz com ele, mas vai ter que servir, você amassa
ele pra absorver o máximo possível, mas ele é muito pequeno, e ainda tá sujo
de meleca. Nisso alguém empurra a porta e, como o trinco não funciona,
você recebe uma baita portada na cabeça.

Aí você grita 'tem genteeeeee' enquanto continua empurrando a porta
com a mão livre e o pedacinho de papel que você tinha na mão cai exatamente em uma pequena poça que tinha no chão e você não sabe se é água ou xixi...hehe ai você vai de costas e desequilibra, caindo sentada no vaso.

Você se levanta rapidamente, mas já é tarde, seu traseiro já entrou
em contato com todos os germes e formas de vida do vaso porque VOCÊ não o cobriu com papel higiênico, que de qualquer maneira não havia, mesmo
se você tivesse tido tempo de fazer isso.

Sem contar o golpe na cabeça, o quase corte na nuca pela alça da
bolsa, a espirrada de xixi nas pernas e nas meias, que ainda estão
molhadas....a lembrança de sua mãe que estaria terrivelmente envergonhada de você, porque o traseiro dela nunca sequer tocou o assento de um banheiro público, porque francamente, 'você não sabe que tipo de doença poderia pegar ai'.

Mas a aventura não termina ai... agora a descarga do banheiro, que tá
tão desregulada que jorra água como se fosse uma fonte e manda tudo pro
esgoto com tanta força que você tem que se segurar no porta-papel (quando
tem) com medo de que aquele negócio te leve junto e te mande pra China. Ai é finalmente quanto você se rende, está ensopada pela água que saiu da
privada como uma fonte.

Você está exausta. Tenta se limpar com uns papeizinhos de chiclete
Trident que estavam na bolsa e depois sai discretamente para a pia.

Você não sabe muito bem como funcionam as torneiras automáticas
também, e então dá uma limpadinha nas mãos com saliva mesmo e seca com toalha de papel e sai passando pela fila de mulheres que ainda estão esperando com as pernas cruzadas e nesse momento você é incapaz de sorrir cortesmente.
Uma alma caridosa no fim da fila te diz que você tá com um pedaço de
papel higiênico do tamanho do rio Amazonas grudado no sapato!

Você puxa o papel do sapato e joga na mão da mulher que disse que tava grudado e lhe diz suavemente:

'Toma! Você vai precisar!' e sai.

Nesse momento, seu namorado ou marido que entrou, usou e saiu do
banheiro masculino e teve tempo de sobra pra ler ' Guerra e Paz' enquanto esperava, te pergunta:
'Porque demorou tanto?'

É nessa hora que você dá um chute no saco dele e o manda pra puta que o pariu!

Este texto é dedicado a todas as mulheres de todas as partes do mundo
que já tiveram que usar um banheiro público.

E finalmente explica a vocês, homens, por que nós demoramos tanto.

Acrescento, ainda, as seguintes situações:

- quando você está de calça comprida e o chão está todo molhado e tem
que subir as pernas da calça para não arrastar no chão e, em pleno xixi,
uma das pernas desenrola e tem que segurá-la para não molhar. Acontece
muito quando as pernas são do tipo mais largas. Viva a moda das pernas justas!!!!


- quando não tem onde pendurar a bolsa e você está com um modelo sem
alça comprida e tem que segurar com os dentes. Imaginem tudo isso, mais a situação acima...

- se você está naqueles dias então... é o caos! Complica mais ainda se
o absorvente não adere à calcinha e você o avista 'navegando' dentro da
vaso e lembra que não tem outro na bolsa...e não tem papel higiênico, nem Trident..

- se você está agachada no vaso em pleno xixi, numa das situações
descritas ou em todas... o celular toca dentro da bolsa e você sabe
que a ligação é muito importante e que deve atender naquela hora...hehehehe


Resumindo: a ida da mulher ao banheiro público, em qualquer situação,
torna-se uma grande aventura. O pior de tudo é sair de lá de dentro como se nada
tivesse acontecido ...

VOCÊ JÁ IMAGINOU O QUE O PT FARIA SE FÔSSE NO GOVERNO DO FHC?

A epidemia de dengue fosse incontrolável como agora? E a febre aftosa?
Se faltasse gás?
Se os lucros dos bancos fossem tão "vultuosos" como agora?
Se houvesse tantos acidentes aéreos?
Se houvesse o caos aéreo?
Se o FHC se rebaixasse para o ditador Chavez e para o Morales?
Se o FHC comprasse um avião tão luxuoso?
Se todos os "amigos"do FHC fossem corruptos?
Se o FHC "perdoasse" a dívida de tantos "amiguinhos"?
Se o FHC tivesse um filhinho tão espertinho e iluminado?
Se as despesas do palácio aumentassem tanto?
Se uma deputada da base de apoio ao Governo perdesse a compostura em plenário ao dançar na comemoração de uma absolvição de um CORRUPTO?
Se alguma ministra de FHC nos mandasse relaxar e gozar?
Se a primeira dama não fizesse "porcaria nenhuma" mas tivesse cartão de crédito ilimitado?
Se o FHC aparelhasse o estado com milhares de empregos para "os companheiro"?
Se algum "aspone" (assistente de porra nenhuma) do presidente gesticulasse no sentido de que se F... quando caísse algum avião?
Se o FHC declarasse sempre que não sabia de nada?
Se o FHC fosse amiguinho do presidente mais corrupto que o senado já teve?
Se o leite contivesse soda cáustica?
Se algum ministro do FHC declarasse que soda cáustica no leite não faz mal à saúde?
(Desde que a família do ilustre não tome este leite,é claro!O povo que engula o leite com soda cáustica e o que mais conter!)
O que o PT diria?
Aonde anda o PT?
Como dizia o Geraldo Vandré...alguém se lembra dele? Dos tempos da ditadura?(Bem vamos embora q esperar não é saber,Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...)

Petista é como pardal: Tem em todo lugar, não serve pra nada, é feio, não canta e ainda caga no país inteiro".


Autores Conhecidos - (Nós! Os brasileiros arrependidos)

segunda-feira, dezembro 10, 2007

MSN

Sempre odiei o que a maioria das pessoas fazem com os seus MSNs. Não estou falando desta vez dos emoticons insuportáveis que transformaram a leitura em um jogo de decodificação, mas as declarações de amor, saudades, empolgação traduzidas através do nick.

O espaço "nome" foi criado pela Microsoft para que você digite o nome que lhe foi dado no batismo. Assim seus amigos aparecem de forma ordenada e você não tem que ficar clicando em cima dos mesmos pra descobrir que "Vendo Abadá do Eva e Coco" é na verdade Tiago Carvalho, ou "Ainda te amo Pedro Henrique" é o MSN de Marcela Cordeiro.
Mas a melhor parte da brincadeira é que normalmente o nick diz muito sobre estado de espírito e perfil da pessoa. Portanto, toda vez que você encontrar um nick desses por aí, pare para analisar que você já saberá tudo sobre a pessoa.

"A-M-I-G-A-S o fim de semana foi perfeito!!!" acabou de entrar. Essa com certeza, assim como as amigas piriguetes, terminou o namoro e está encalhadona. Uma semana antes está com o nick "O fim de semana promete". Quer mostrar pro ex e pros peguetes que tem vida própria, mas a única coisa que fez no fim de semana foi encher o rabo de tequila e beijar umas bocas repetidas. O pior, é que você conhece o casal e está no meio desse "tiroteio", já que o ex dela é também conhecido seu, entra com o nick "Hoje tem mais balada!", tentando impressionar seus amigos e amigas e as novas presas de sua mira, de que sua vida está mais do que movimentada, além de tentar fazer raiva na ex.

"Polly em NY" acabou de entrar. Essa com certeza quer que todos saibam que ela está em uma viagem bacana. Tanto que em breve colocará uma foto da 5ª Avenida no Orkut com a legenda "Eu em Nova York". Por que ninguém bota no Orkut foto de uma viagem feita a Caculé no São João?

"Quando Deus te desenhou ele tava namorando" acabou de entrar. Essa pessoa provavelmente não tem nenhuma criatividade, gosto musical e interesse por cultura. Só ouve o que está na moda e mais toca nas paradas de sucesso. Normalmente coloca trechos como "Diga que valeuuu" ou "O Asa Arreia" na época do carnaval.

"Por que a vida faz isso comigo?" acabou de entrar. Quando essa pessoa entrar bloqueie imediatamente. Está depressiva porque tomou um pé na bunda e irá te chamar pra ficar falando sobre o ex.

"Maria Paula ocupada prá caralho" acabou de entrar. Se está ocupada prá caralho, por que entrou cara-pálida? Sempre que vir uma pessoa dessas entrar, puxe papo só pra resenhar; ela não vai resistir à janelinha azul piscando na telinha e vai mandar o trabalho pras cucuias.

"Paulão, quero você acima de tudo" acabou de entrar. Se ama compre um apartamento e vá morar com ele. Uma dica: Mulher adora disputar com as amigas. Quanto mais você mostrar que o tal do Paulão é tudo de bom, maiores são as chances de você ter o olho furado por elas.

“Marizinha no banho" acabou de entrar. Essa não consegue mais desgrudar do MSN. Até quando vai beber água troca seu nick para "Marizinha bebendo água". Ganhou do pai um laptop pra usar enquanto estiver no banheiro, mas nunca tem coragem de colocar o nick. "Marizinha matriculando o moleque na natação".

"Galinha que persegue pato morre afogada" acabou de entrar. Essa ai tomou um zig e está doida pra dar uma coça na piriguete que tá dando em cima do seu ex. Quando está de bem com a vida, costuma usar outros nicks-provérbios de Dalai Lama, Lair de Souza e cia.

"VENDO ingressos para a Chopada, Camarote Vivo Festival de Verão, ABADÁ DO EVA, Bonfim Light, bate-volta da vaquejada de Serrinha e LP" acabou de entrar. Essa pessoa está desesperada pra ganhar um dinheiro extra e acha que a janelinha de 200 x 115 pixels que sobe no meu computador é espaço publicitário.

"Me pegue pelos cabelos, sinta meu cheiro, me jogue pelo ar, me leve pro seu banheiro..." acabou de entrar. Sempre usa um provérbio, trecho de música ou nick sedutores. Adora usar trechos de funk ou pagode com duplo sentido. Está há 6 meses sem dar um tapa na macaca e está doida prá arrumar alguém pra fazer o servicinho.

"Danny Bananinha" acabou de entrar. Quer de qualquer jeito emplacar um apelido para si própria, mas todos insistem em lhe chamar de Melecão, sua alcunha de escola. Adora se comparar a celebridades gostosas, botar fotos tiradas por si mesma no espelho com os peitos saindo da blusa rosa. Quer ser famosa. Mas não chegará nem a figurante do Linha Direta..."

MENTIRAS

Você disse que me ama
eu quase acreditei
a verdade entrou na briga
para desmentir você.

A verdade nos machuca
mas não deixa cicatrizes
se me amasse como diz
não fugiria de mim.

Você disse que me adora
mas me joga ao vento assim
não me procura, me esquece
nem sequer cuida de mim.

Você disse que a saudade
toma conta dos seus dias
como se fosse possível
sentir saudade e partir!


(Tere Penhabe)

terça-feira, dezembro 04, 2007