terça-feira, setembro 30, 2008

O mau humor poder estar associado com a falta de exposição à luz solar

Os cientistas têm identificado que existe uma relação entre a depressão mais comum no inverno e a química do cérebro, o que pode explicar porque algumas pessoas sofrem de mau-humor e depressão invernal.

Um estudo da Universidade de Toronto (Canadá) publicado nos arquivos de Psiquiatria Geral indica que as desordens afetivas estacionais estão relacionadas com a falta de energia, a fadiga, o desejo de comer em excesso e a tendência a dormir muito, bem como à depressão.

Esta desordem estacional, que pode debilitar a saúde e produtividade, está associada com a diminuição do tempo de exposição à luz solar, mais comum nos dias mais curtos e escuros de inverno. Esta condição afeta milhares de pessoas no Reino Unido e países mais próximos aos pólos.

Os cientistas dizem que é comum para as pessoas que moram em zonas tropicais terem melhor humor e energia durante os comuns dias ensolarados e luminosos.

Mapeamento do cérebro
Pesquisadores especialistas no assunto realizaram o mapeamento no cérebro de 88 voluntários, entre os anos 1999 e 2003. Durante o outono e inverno foi detectada a atividade de uma proteína que bloqueia a serotonina (*), resultando em maior probabilidade do indivíduo sofrer de humor depressivo. Ou seja, quanto mais ativa é esta proteína, mais baixos os níveis de serotonina no cérebro, maior dificuldade para o cérebro regular a química do humor.

Assim, eles acham que a luz tem um efeito direto na atividade de dita proteína. As pesquisas têm demonstrado que os sintomas da depressão do inverno diminuem quando existe exposição à luz solar durante a parte da manhã. Isto sugere que o tempo de permanência e exposição à luz é mais importante do que a intensidade de luz recebida.

Esta descoberta tem importantes implicações no entendimento das mudanças do humor nos indivíduos sadios relacionadas com as estações do ano bem como a vulnerabilidade das desordens afetivas e a relação com a exposição à luz.

O Dr. Jonathan Johnston, um acadêmico em neurociência da Universidade de Surrey disse: “Os dados indicam que existe uma correlação entre a proteína transportadora de serotonina com as horas de sol luminoso, embora o mecanismo de como isto aconteça ainda não tenha sido elucidado.”

(*) A serotonina é um neurotransmissor, envolvido na comunicação entre as células do cérebro (neurônios). Tem especial influência nos mecanismos do sono, humor e memória. Esta comunicação é fundamental para a percepção e avaliação do meio que rodeia o ser humano, e para a capacidade de resposta aos estímulos ambientais.



(Texto de Conceição Trucom)Química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para o bem-estar e qualidade de vida.

domingo, setembro 28, 2008

Lockheed Martin - P791

Lockheed Martin's Skunk Works, the group that created among others the U-2 and JSF planes, developed a new plane. Or maybe airship is a better name: this huge flying thing is over 60 meters long. Check out the video of a test flight.




Source:http://www.snotr.com/video/619

terça-feira, setembro 23, 2008

A HISTORIA DO JOHN: A CRISE AMERICANA DE FORMA DIDÁTICA

John comprou uma casa, no começo dos anos 90, por 300.000 dólares, financiada em 30 anos.
Em 2006 a casa do John tinha valorizado e estava valendo 1,1 milhão de dólares, uma fantástica valorização.
Mesmo ainda faltando 20 anos para quitar a casa, um banco perguntou pro John se ele não queria uma grana emprestada, algo como 800.000 dólares, ou seja, uma segunda hipoteca.
Ele aceitou o empréstimo, fez a nova hipoteca e pegou os 800.000 dólares.
John não precisava do dinheiro, tinha um emprego estável , morava numa simpática casa no subúrbio de uma grande cidade, mas como todo americano, não podia escutar a palavra crédito.

Com os 800.000 dólares e ainda sem saber o que fazer com esse dinheiro, John soube por um amigo que o mercado imobiliário continuava valorizando.

Era construir, anunciar, vender e lucrar. Um ótimo negócio e, como disseram pro John, não havia riscos.
John comprou 3 casas em construção, na parte mais nobre da cidade, dando como entrada 300.000 dólares e imediatamente fez mais 3 hipotecas, uma pra cada casa.

Porém no acordo feito, o valor recebido pelas 3 hipotecas era pequeno, o suficiente para terminar a construção das casas.

A diferença, 500.000 dólares, que John recebeu do banco, ele gastou: comprou carro novo (alemão) pra ele. Deu um carro (japonês) para cada filho. E com o resto do dinheiro comprou 8 TVs de plasma de 600 polegadas cada uma (coreanas), 8 notebooks(chineses), uma jacuzzi de 30.000 dólares (vietnamita, fabricada com trabalho escravo infantil).

E um lindo ponney (mexicano) para sua filha caçula, financiado em 25 anos (o companheiro ponney irá para o céu dos ponneys e o John ainda estará pagando as prestações).

Alem de realizar seu grande sonho de viagem, ir a Paris, ficando hospedado no Ritz pagando 600 euros a diária. (Mesmo estando na cidade com alguns dos melhores restaurantes do mundo e com grana, emprestada, no bolso, John não abria mão do seu hambúrguer no jantar)

Tudo comprado em longas prestações, com entradas bem pequenas, tudo a crédito.
Uma farra.
A esposa do John, sentindo-se rica, sentou o dedo nos seus 28 cartões de crédito.
Aproveitou para fazer algumas cirurgias plásticas, pra ser exato 18.
Seus seios ficaram lindos, os 3.
John era o sonho americano em forma de pessoa.
O tempo passou, o tempo, esse malvado, sempre passa!!
No começo de 2007 começaram a correr boatos que os preços dos imóveis estavam caindo.
As casas que o John tinha comprado e estavam em fase final de construção caíram vertiginosamente de preço e não tinham liquidez.
O negócio que o John tinha se metido era... refinanciar a própria casa, usar o dinheiro para comprar outras casas em começo de construção e revendê-las com lucro repassando as hipotecas.
Fácil. Parecia fácil. Sempre parece fácil.

Só havia um probleminha com o negócio do John.
Todo mundo teve a mesma idéia ao mesmo tempo.

As taxas de juro das hipotecas que o John pagava começaram a subir (as taxas eram pós- fixadas) e o John percebeu que seu investimento em imóveis se transformara num desastre.
Milhões tiveram a mesma idéia do John.

Tinha casa pra vender como nunca.

John foi agüentando as prestações da sua casa refinanciada, mais as das 3 casas que ele comprou para revender, mais as prestações dos carros, dos notebooks, das tv de plasma, da jacuzzi milionária, do ponney e dos cartão de créditos.

Aí as casas que o John comprou para revender ficaram prontas e ele tinha que pagar uma grande parcela.
Só que o John tinha gasto o dinheiro.

No momento da parcela maior, John achava que já teria revendido as 3 casas.

Mas os compradores tinham desaparecido.

John se danou.

Começou a não pagar aos bancos as hipotecas da casa que ele morava e das 3 casas que ele havia comprado como investimento.

John começou a não pagar suas milhares de contas.

Os bancos ficaram sem receber de milhões de especuladores iguais ao John.

E também das milhões de pessoas que compraram essas casas dos que tiveram a idéia antes do John.

John optou pela sobrevivência da família.

John entregou aos bancos as 3 casas que comprou como investimento perdendo tudo que tinha investido.

John quebrou.

Ele e sua família pararam de consumir. Um sem número de Johns deixaram de pagar aos bancos os empréstimos que haviam feito baseado nos preços dos imóveis.

Os bancos haviam transformado os empréstimos de milhões de Johns em títulos negociáveis.

Com a inadimplência dos Johns, esses títulos passaram a valer pó. Bilhões e bilhões em títulos passaram a nada valer e esses títulos estavam disseminados por todo o mercado, principalmente nos bancos americanos, mas também em bancos europeus e asiáticos.

Os imóveis eram as garantias dos empréstimos, mas esses empréstimos foram feitos baseados num preço que esses imóveis não valiam mais.

Os preços dos imóveis eram uma bolha, um ciclo que não se sustentava. A inadimplência dos milhões de Johns atingiu fortemente os bancos americanos e europeus que perderam centenas de bilhões de dólares.

A farra do crédito fácil acabou.

Com a inadimplência dos milhões de Johns, os bancos pararam de emprestar por medo de não receber. Os Johns pararam de consumir porque não tinham crédito.

Mesmo quem não devia dinheiro, não conseguia crédito nos bancos e quem tinha crédito não queria dinheiro emprestado. O medo dos Johns de perder o emprego fez a economia travar.

Recessão é sentimento, é medo do futuro.

Mesmo quem pode, pára de consumir.

O FED começou a trabalhar de forma árdua, reduzindo fortemente as taxas de juros e as taxas de empréstimos interbancários. O FED também começou a injetar bilhões de dólares no mercado, provendo liquidez.

O governo Bush lançou um plano de ajuda à economia sob forma de devolução de parte do imposto de renda pago, visando incrementar o consumo. Porém, ainda não se sabe o resultado prático dessas medidas na economia real.

Essas ações foram corretas e, até agora, não é possível afirmar que os EUA estão tecnicamente em recessão. O FED trabalhava. O mercado ficava atento e as famílias esperançosas.

ATÉ QUE O IMPENSÁVEL ACONTECEU!!!

O pior pesadelo para uma economia: crise bancária, correntistas correndo para sacar suas economias, boataria geral, pânico.
Um dos grandes bancos da América, o Bear Stearns, amanheceu quebrado, insolvente.
O FED, de forma inédita, fez um empréstimo ao Bear, apoiado pelo JP Morgan Chase, para que o banco não quebrasse.
Depois disso o Bear foi vendido para o JP Morgan .
Mais recentemente as financiadoras de hipoteca FREDDIE MAC e FANNIE MAE também se viram em situação de quase insolvência.
Rapidamente o congresso aprovou um plano de ajuda às duas empresas.
Se elas quebrassem, teríamos um efeito cascata e o sistema desmoronaria.
O mercado e as pessoas seguem sem saber o que esperar.
O que começou com o John, hoje afeta o mundo inteiro.
A coisa pode estar apenas começando.
Só o tempo poderá dizer o que vai acontecer.
E o John e sua família? Você deve estar se perguntando.
John devolveu todos os bens para as financeiras.
E ainda ficou devendo um dinheirão.
Mas o que ele mais queria devolver, ele não conseguiu.
As plásticas da esposa, essas não tiveram jeito.


Este texto é do RAY (http://www.entouragetrading.blogspot.com/)Vale a visita no seu blog!

terça-feira, setembro 16, 2008

VOCÊ É O QUE NINGUÉM VÊ


'...Você é os brinquedos que brincou,

os nervos à flor da pele, os segredos que guardou,

você é sua praia preferida,

aquele amor atordoado que viveu,

a conversa séria que teve um dia com seu pai,

você é o que você lembra...

Você é a saudade que sente da sua mãe,

a infância que você recorda,

a dor de não ter dado certo,

de não ter falado na hora,

você é aquilo que foi amputado no passado,

a emoção de um trecho de livro,

a cena de rua que lhe arrancou lágrimas,

você é o que você chora...

Você é o abraço inesperado,

a força dada para o amigo que precisa,

você é o pêlo do braço que eriça,

a sensibilidade que grita,

o carinho que permuta,

você é a palavra dita para ajudar,

os gritos destrancados da garganta,

os pedaços que junta,

você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo,

você é o que você desnuda...

Você é a raiva de não ter alcançado,

a impotência de não conseguir mudar,

você é o desprezo pelo o que os outros mentem,

o desapontamento com o governo,

o ódio que tudo isso dá,

você é aquele que rema, que cansado não desiste,

você é a indignação com o lixo jogado do carro,

a ardência da revolta,

você é o que você queima...

Você é aquilo que reivindica,

o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta,

você é os direitos que tem, os deveres que se obriga,

você é a estrada por onde corre atrás,

serpenteia, atalha, busca,

você é o que você pleiteia...

Você não é só o que come e o que veste.

Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê.

Você é o que ninguém vê...'


Martha Medeiros

PRAZERES PELA METADE

Recebí esse texto por e-mail...enquanto lia imaginava de como as pessoas se privam de desejos relativamente inóquos em nome de não sei o quê...pra chegarem não sei onde...E quanto mais as pessoas tentam se rotular como "disciplinadas" nessas tarefas,mais e mais o corpo e a alma respondem com falta de ânimo,obesidade e o pior de tudo: as doenças...
Nós somos perfeitos,a nossa natureza é perfeita,basta ouvir o coração e fazer o que se tem vontade,com prazer,carinho e amor,sempre! Há quem se preocupe com o q os outros vão dizer ou pensar...que besteira! Os outros? Ah...esses que vão procurar a "a sua turma" Não são eles q vivem a nossa vida e nem pagam nossas contas!!!
Viver intensamente e com liberdade tem um preço alto,mas vale pagar cada centavo!
Bjs da amiga Pan



Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido? uma só.
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa. Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.
O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade. A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').
Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.
Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.
Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar. E por aí vai.
Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente
sem tesão..
Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado' ? deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito. Recusar prazeres incompletos e meias porções.
Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim:
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'..
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração
saciado.
Um dia a gente cria juízo. Um dia. Não tem que ser agora.
Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere embrulhado pra presente ? não necessariamente nessa ordem.
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.

(leila ferreira)

domingo, setembro 07, 2008

TPM em 4 fases





Segundo a visão masculina, dividiu-se a TPM em 4 fases principais:

Fase 1 - a Fase Meiguinha

Tudo começa quando a mulher começa a ficar dengosa, grudentinha. Bom sinal?
Talvez, se não fosse mais do que o normal.
Ela te abraça do nada, fala com aquela vozinha de criança e com todas as palavras no diminutivo. A fase começa chegar ao fim quando ela diz que está com uma vontade absurda de comer chocolate. O que se segue, é uma mudança sutil desse comportamento, aparentemente inofensivo, para um temperamento um pouco mais depressivo.

Fase 2 - a Fase Sensível

Ela passa a se emocionar com qualquer coisa, desde uma pequena rachadura em forma de gatinho no azulejo em frente à privada, até uma reprise de um documentário sobre a vida e a morte trágica de Lady Di. Esse estágio atinge um nível crítico com uma pergunta que assombra todos os homens, desde os inexperientes até os mais escolados como o meu pai:
- Você acha que eu estou gorda?
Notem que não é uma simples pergunta retórica. Reparem na entonação, na escolha das palavras. O uso simples do verbo 'estou' ao invés da combinação 'estou ficando', torna o efeito da pergunta muito mais explosiva do que possamos imaginar.
E essa pergunta, meus amigos, é só o começo da pior fase da TPM. Essa pergunta é a linha divisória entre essa fase sensível da mulher para uma fase mais irascível.

Fase 3 - a Fase Explosiva

Meus amigos, essa é a fase mais perigosa da TPM.
Há relatos de mulheres que cometeram verdadeiros genocídios nessa fase. Desconfio até que várias limpezas étnicas tenham sido comandadas por mulheres na TPM. Exagero à parte, realmente essa é a pior fase do ciclo tepeêmico. Você chega na casa dela, ela está de pijama, pantufas e descabelada. A cara não é das melhores quando ela te dá um beijo bem rápido, seco e sem língua. Depois de alguns minutos de silêncio total da parte dela, você percebe que ela está assistindo aquele canal japonês que nem ela nem você sabem o nome. Parece ser uma novela ambientada na era feudal. Sem legendas...
Então, meio sem graça, sem saber se fez alguma coisa errada, você faz aquela famosa pergunta: 'Tá tudo bem?' A resposta é um simples e seca: 'Ta' sem olhar na sua cara.
Não satisfeito, você emenda um 'Tem certeza?', que é respondido mais friamente com um rosnado baixo e cavernoso 'teenhoo.'. Aí, como somos
legais e percebemos que ela não tá muito a fim de papo, deixamos quieto e passamos a tentar acompanhar o que Tanaka está tramando para tentar tirar Kazuke de Joshiro, o galã da novela que...
- Merda, viu!? - ela rosna de repente.
- Que foi?
A Fase Explosiva acaba de atingir o seu ápice com essa pergunta.
Sem querer, acabamos de puxar o gatilho. O que se segue são esporros do tipo:
- Você não liga pra mim! Tá vendo que eu to aqui quase chorando e você nem pergunta o que eu tenho! Mas claro! Você só sabe falar de você mesmo!
Ah, o seu dia foi uma merda? O meu também! E nem por isso eu fico aqui me lamuriando com você! E pára de me olhar com essa cara! Essa que você faz, e você sabe que me irrita! Você não sabe! Aquele vestido que você me deu ficou apertado! Aaaai, eu fico looooouca quando essas coisas me acontecem!
Você também, não quis ir comigo no shopping trocar essa merda! O pior de tudo é que hoje, quando estava indo para o trabalho, um motoqueiro mexeu comigo e você não fez nada! Pra que serve esse seu Jiu Jitsu? Ah, você não estava comigo? Por que não estava comigo na hora? Tava com alguma vagabunda? Aquela sua colega de trabalho, só pode ser ela. E nem pra me trazer um chocolate! Cala sua boca! Sua voz me irrita! Aliás,vai embora antes que eu faça alguma besteira. Some da minha frente!
Desnorteado, você pede o pinico e sai. Tenta dar um beijinho de boa noite e quase leva uma mordida.

Fase 4 - a Fase da Cólica

No dia seguinte o telefone toca. É ela, com uma voz chorosa, dizendo que está com uma cólica absurda, de não conseguir nem andar. Você vai à casa dela e ela te recebe dócil, superamável. Faz uma cara de coitada, como se nada tivesse acontecido na noite anterior, e te pede pra ir à farmácia comprar um Atroveran, Ponstan ou Buscopan pra acabar com a dor dela.Você sai pra comprar o remédio meio aliviado, meio desconfiado 'O que aconteceu?', você se pergunta. 'Tudo bem'. Você pensa: 'Acho que ela se livrou do encosto'. Pronto! A paz reina novamente. A cólica dobra (literalmente) a fera e vocês voltam a ser um casal feliz.
Pelo menos até daqui a 20 dias...

ADENDO DO AUTOR
P.S.: O PIOR NÃO É ISSO, O PIOR É QUE ELAS ESTÃO LENDO ISTO E ESTÃO DANDO RISADA!!! ESTÃO DIZENDO, SOU ASSIM MESMO, E DAÍ?



(procura-se a autoria para entregar o Prêmio Nobel!!!)rsss

terça-feira, setembro 02, 2008

Aos meus amigos! Beijos,Beijos,Beijos!!!

DOIS CAVALOS

Na estrada de minha casa há um pasto. Dois cavalos vivem lá.
De longe, parecem cavalos como os outros cavalos, mas, quando se olha bem, percebe-se que um deles é cego. Contudo, o dono não se desfez dele e arrumou-lhe um amigo - um cavalo mais jovem.
Isso já é de se admirar.
Se você ficar observando, ouvirá um sino. Procurando de onde vem o som, você verá que há um pequeno sino no pescoço do cavalo menor.
Assim, o cavalo cego sabe onde está seu companheiro e vai até ele.
Ambos passam os dias comendo e no final do dia o cavalo cego segue o companheiro até o estábulo.
E você percebe que o cavalo com o sino está sempre olhando se o outro o acompanha e, às vezes, pára para que o outro possa alcançá-lo.
E o cavalo cego guia-se pelo som do sino, confiante que o outro o está levando para o caminho certo.
Como o dono desses dois cavalos, Deus não se desfaz de nós só porque não somos perfeitos, ou porque temos problemas ou desafios. Ele cuida de nós e faz com que outras pessoas venham em nosso auxílio quando precisamos.Algumas vezes somos o cavalo cego guiado pelo som do sino daqueles que Deus coloca em nossas vidas.
Outras vezes, somos o cavalo que guia, ajudando outros a encontrar seu caminho.

E assim são os bons amigos. Você não precisa vê-los, mas eles estão lá.

Por favor, ouça o meu sino. Eu também ouvirei o seu.

Viva de maneira simples,
Ame generosamente,
Cuide com devoção,
Fale com bondade....
E confie, deixando o resto para Deus...

(Procura-se autoria)

A IMPORTÂNCIA DE UM AMIGO

Existem cinco estágios em uma carreira.

O primeiro estágio é aquele em que um funcionário precisa usar crachá, porque quase ninguém na empresa sabe o nome dele.

No segundo estágio, o funcionário começa a ficar conhecido dentro da empresa e seu sobrenome passa a ser o nome do departamento em que trabalha. Por exemplo, Heitor de contas a pagar.

No terceiro estágio, o funcionário passa a ser conhecido fora da empresa e o nome da empresa se transforma em sobrenome. Heitor do banco tal.

No quarto estágio, é acrescentado um título hierárquico ao nome dele: Heitor, diretor do banco tal.

Finalmente, no quinto estágio, vem a distinção definitiva. Pessoas que mal conhecem o Heitor passam a se referir a ele como 'o meu amigo Heitor, diretor do banco tal'.
Esse é o momento em que uma pessoa se torna, mesmo contra sua vontade, em 'amigo profissional'.

Existem algumas diferenças entre um amigo que é amigo e um amigo profissional.

Amigos que são amigos trocam sentimentos. Amigos profissionais trocam cartões de visita.
Uma amizade dura para sempre. Uma amizade profissional é uma relação de curto prazo e dura apenas enquanto um estiver sendo útil ao outro.
Amigos de verdade perguntam se podem ajudar. Amigos profissionais solicitam favores.
Amigos de verdade estão no coração. Amigos profissionais estão em uma planilha.
É bom ter uma penca de amigos profissionais. É isso que, hoje, chamamos networking, um círculo de relacionamentos puramente profissional.
Mas é bom não confundir uma coisa com a outra.

Amigos profissionais são necessários.
Amigos de verdade, indispensáveis.

Algum dia, e esse dia chega rápido, os únicos amigos com quem poderemos contar serão aqueles poucos que fizemos quando amizade era coisa de amadores.


Max Gehringer