domingo, junho 25, 2006


Bebeu???? rsrsrs

sábado, junho 24, 2006

OS SIGNOS DERAM UM JANTAR...

**O Ariano foi a um supermercado, voltou em cinco minutos e serviu lasanhacongelada, batata frita e refrigerantes.

**O Taurino tirou a porcelana e a prataria do armário, preparou aquelareceita que está na família há anos, abriu aquele vinho que estava esperandouma ocasião especial, e o cafezinho foi preparado em cafeteira italiana.Depois, todo mundo escutou uma boa música ao sabor de um licorzinhodelicioso.

**O Geminiano pediu tudo pela Internet enquanto perguntava pelo telefone quepratos deveria servir. Foi só ir à porta e desembrulhar os cinco tiposdiferentes de pratos que ele encomendou.

**O Canceriano foi pra cozinha, chamou a avó e preparou tudo com muito amor eserviu em pratos decorados com rosas. Quem não comeu tudo, não ganhousobremesa.

**O Leonino deu um conjunto de louças decorado com rosas de presente para ocanceriano e pediu para ele preparar o jantar dele também.

**O Virginiano abriu a geladeira, que estava cheia de sobras. O jantar acabousendo uns sanduíches e pastas para pôr nas torradas. Ninguém reclamou. Opessoal ficou muito mais à vontade, e estava uma delícia.

**O Libriano contratou um buffet. Os pratos estavam tão lindos que ninguémqueria tocar na comida.

**O Escorpiano fez um jantar à meia-luz, cheio de receitas com mais pimenta que despensa de baiano. Quem teve coragem, provou e acabou passando mal.Quem não teve coragem, perdeu uma comida porreta que estava ótima.

**O Sagitariano enfeitou a casa inteira, escolheu umas músicas legais e ficouchateado porque ninguém trouxe a comida. O jeito foi todo mundo ir para achurrascaria. Cada um pagou o seu.

**O Capricorniano fez um jantar impecável, mas o pessoal ficou chateado,porque toda vez que tem jantar na casa dele é o mesmo prato. O pior é que tem hora para recolher o prato e servir a sobremesa. Quem não acabou atempo, ficou sem sobremesa.

**O Aquariano se esqueceu do jantar. O pessoal chegou, e ele ainda estava depijama. A sorte é que o virginiano estava lá e fez sanduíches com as sobrasdele. Todo mundo se divertiu.

**O Pisciano serviu um cuscuz maluco que o pessoal devia comer com a mão.Ninguém nem sentiu o gosto direito por causa do cheiro de incenso. *

Tirem as suas conclusões!!! O meu deu certo em partes...juro que não deixo ninguém sem a sobremesa,nem o cafezinho e o licor!!!! rsrsrsrs

quinta-feira, junho 22, 2006

É FUNDAMENTAL DORMIR BEM!
A nossa sociedade não realça o fato de que dormir bem é de suma importância para podermos ter uma vida plena, iluminada pela alegria e pelo sucesso.Quando dormimos bem durante a noite, recuperamos as energias necessárias para podermos agir, pensar e sentir, com a devida qualidade, durante nossos afazeres cotidianos. Além disso, dormir bem é fundamental para gozarmos de boa saúde e, assim, prolongarmos nossa juventude.Existem, porém, muitos fatores que prejudicam o bom sono, principalmente a nossa agitação mental e emocional. Todos os dias, enfrentamos as mais variadas pressões da vida, e isso vai atingir diretamente nossa cabeça e nosso coração. Ninguém escapa disso! E durante a noite, as conseqüências das nossas experiências cotidianas impedem que tenhamos um sono profundo e reparador. A boa notícia é que é possível aprender a superar o desgosto de ficar rolando na cama, por causa da insônia que ataca grande número de pessoas! Vamos dar aqui algumas indicações de ordem prática, que têm sido úteis para um grande número de pessoas: 1ª – Não se revolte contra a dificuldade de dormir! Isso só piora a situação! Em vez de se desesperar, acalme-se, aceite a situação e adote a seguinte atitude: coloque um CD que contenha sons da natureza, e que podem ser encontrados em qualquer loja do ramo. Dê preferência aos de sons aquáticos. 2ª – Com as pontas dos dedos, massageie o couro cabeludo. Faça isso apoiando os dedos em cada região do couro cabeludo, fazendo-o deslizar bem suavemente sobre o crânio. Evite friccionar o couro cabeludo! Vá percorrendo suavemente todo seu crânio. Quando terminar, fique de olhos fechados, desfrutando o agradável calor provocado nessa região. 3ª – Friccione, então, vigorosamente a planta e o peito dos pés, com as suas mãos. Quando terminar, passe para a etapa seguinte. 4ª – Deitado na cama, de barriga virada para cima, com os braços estendidos ao longo do corpo, permita que os músculos do seu corpo se relaxem profundamente. 5ª – Enquanto os músculos vão-se relaxando, respire várias vezes profunda e gostosamente, da mesma forma que você faz ao se espreguiçar. Se seguir essa orientação, o sono chegará com facilidade, pois, está comprovado que, a cada dez pessoas, nove obtiveram excelentes resultados com esse método. Pratique-o também! Com certeza, você vai ficar fã de dormir bem! Tenha um bom sono!
Grupo Gurdjieff - SP
Arte de Amar
"Amar é inerente ao ser humano, é parte essencial de nossa estrutura. Mas, para aprender a Amar, é preciso trilhar o “Caminho do Amor."A alma humana está assentada sobre dois pilares: Inteligência e Amor ou, em outras palavras, razão e sentimento. Só nos tornamos plenamente humanos, quando desenvolvemos essas duas facetas próprias do nosso âmago. A relação amorosa é o principal campo em que podemos exercitar o lado sentimento de nossa constituição. Acontece, porém, que muitos fatores interferem nas relações humanas, fazendo com que o natural sentimento de amor fique encoberto, deturpado e impedido de florescer. Fatores como posse, egoísmo, ciúme, falta de compreensão, competitividade, dificuldade de expressão lideram tanto as relações humanas que são considerados “normais”. Mas, na verdade, esses fatores são inimigos mortais da chama branca e pura que é o Amor. Se formos realistas, aceitaremos o fato de que o Amor de todo ser humano será inevitavelmente uma mistura dessa chama de pureza que é o Amor com a fumaça negra e asfixiante das mesquinharias cotidianas. Resta-nos, porém, uma esperança, ou melhor, uma possibilidade real: a de nos empenharmos em trazer para a nossa relação amorosa os sentimentos elevados que o fogo do verdadeiro Amor contém e que consistem em doçura, ternura, felicidade, doação, compreensão, afeto e elevação. Se pudermos trazer, cada vez mais, esse fogo sagrado para a nossa relação amorosa, reduzindo a fumaça tóxica que insiste em sufocá-lo, estaremos fazendo com que o nosso mundo tenha um pouco mais de sol. Assim, a chama sagrada do verdadeiro Amor fará com que este planeta fique cada vez melhor. E isso depende unicamente de nós! PAULO A. S. RAFULLAURO DE A. S. RAFUL
FAZENDO A VIDA DIFERENTE!

Eu gosto de acreditar na nossa capacidade de poder alterar ou interferir nos cenários em que vivemos ou dos quais participamos. Acreditar nessa nossa condição de que, caso assim queiramos, podemos alterar o curso das coisas que sucedem em nossas vidas, é para mim matéria de constantes reflexões.

E baseado nos ensaios que a vida nos permite realizar, vejo que, embora seja um fato concreto, muitas pessoas, simplesmente não acreditam nesse poder e nessa natural capacidade que o homem tem de alterar radicalmente o mundo a sua volta.

É na hora da revelarmos nossa real disposição e nos aplicarmos com efetiva disciplina no que quer que seja, que a maioria de nós peca. Percebemos, aí, que a nossa vontade de realizar não passa no teste da firmeza do querer, pois desistimos ou resistimos diante das menores dificuldades, deixando de lado planos e intenções às vezes antigos, às vezes novos, mas que nos jogam em mais uma frustração a ser colecionada, ou ainda em mais uma situação inacabada e da qual restarão mais intenção e menos realização.

Para fazer a vida diferente, precisamos fazer muito dela diferente também. Devemos dedicar um pouco mais de energia para analisar as causas e origens dessa nossa relativa paralisação diante das dificuldades. Dessa letargia em resolver as coisas com a devida e necessária velocidade. Por que, por exemplo, ficamos tanto tempo pensando nos tantos “por quês?” da vida, em vez de nos dedicarmos a resolver as questões e passar para as próximas? Afinal, a vida continua...

Acredito, sim, que podemos fazer diferentes – mas para isso devemos, primeiro, pensar diferente, estabelecendo novos padrões mentais de pensamento. A qualidade do nosso pensar é matéria prima essencial em todo esse processo. Não há como viver melhor se não cuidarmos melhor e formos mais seletivos naquilo que pensamos. Portanto primeiro:

Acredite em sua capacidade de mudar as coisas;
Desenvolva em si, a saudável persistência de não desistir ou desanimar com facilidade;
Apesar das circunstâncias, acredite no possível e no positivo;
Reflita positivamente antes de tomar decisões, mas sempre tome decisões;

Não empurre ao destino, ao acaso ou a sorte, os desígnios da sua vida;
Vá dormir diferente, e dê-se um “BOM DIA”, todos os dias;
Cante bem alto, durante o banho aquela música (animada) que de que tanto gosta;
Trate as pessoas bem e procure se afastar daquelas que te deixam de baixo astral (você tem esse direito!);
Encare os problemas e as questões de frente e não se permita cair em função deles;
Dê as roupas que não usa mais;Limpe gavetas, armários e mude os móveis de lugar;
Arrume um novo amor, ou renove seu amor pela pessoa ao seu lado;
Pense diferente, aja diferente, viva diferente!
O Estresse (Por Lilian Hirata)

O estresse deve ser tratado de dentro para fora. É o que defende o professor britânico Mike George, que esteve recentemente no Brasil lançando o livro Viva Melhor - os Sete Clicks Essenciais para uma Vida sem Estresse (Publifolha). Ele aborda a questão não como uma patologia física simplesmente, mas sobretudo emocional. "Não existe essa coisa chamada problema e sim situações que podem melhorar. O estresse está no modo de vida, na maneira de enxergar o mundo e os outros e de se fazer enxergar", explica. E os pensamentos e sentimentos têm papel fundamental no desenvolvimento do distúrbio. "O medo, por exemplo, é um costume adquirido, aprendemos a tê-lo desde a infância com os pais. Ele provoca emoções negativas que costumam desencadear reações estressantes, tirando a energia e a capacidade de se criar escolhas na hora de uma situação difícil", diz. Aliás, a crença de agir pelo medo é duramente criticada no livro. "Mente tranqüila é mente criativa", resume o autor

Confira abaixo as sugestões para um cotidiano sem estresse. Entretanto, é bom lembrar que as mudanças não acontecem da noite para o dia - requerem tempo e paciência. Mas sempre vale a pena buscar um caminho para melhorar a qualidade de vida.

NÃO FALE
Isso não significa ser mudo, porém, diga somente o essencial e na hora certa. O mesmo serve para o turbilhão de pensamentos que insistem em bombardear a cabeça o tempo todo. Eles também são considerados 'vozes' por Mike George e devem ser afastados. O autor acredita que mentes tranqüilas têm a capacidade para combatero estresse de concentração e de criatividade maiores. Comece falando menos, devagar e de forma suave - este simples exercício será capaz de revelar seu ritmo natural. "O hábito ajudará na capacidade de discernimento e decisão, poupando energia e criando ao seu redor um ambiente muito mais sereno", ensina.

SOLTE-SE
Segundo o especialista em estresse, o apego causa grande sofrimento e, conseqüentemente, medo. Ele divide esse apego em coisas internas (lembranças, crenças e idéias) e externas (pessoas, carreiras, privilégios). A explicação é simples: a dor é causada pelo medo e, neste caso, pelo receio de perder ou estragar o que se possui. Claro que não é para largar tudo e de uma hora para outra passar a ter uma vida desprovida. Tratase de uma atitude mental de se desprender dos bens. "Tudo que você tem deve ser usado de forma útil, nada mais do que isso", explica. Para ajudar, o britânico propõe dois exercícios práticos. No primeiro, anote seus apegos (crenças, objetos, pessoas, recordações, etc) e imagine sua vida sem eles. Certamente, essas coisas ainda estarão com você, mas, ele garante, o apego a elas diminuirá e o medo de perdê-las também - e como resultado o estresse. O segundo tem a finalidade de melhorar a capacidade de resposta às situações difíceis através da 'observação desapegada'. Em vez de se emocionar e se envolver com a história de um filme, por exemplo, procure observá-la e analisá-la sob um outro ponto de vista. Isso auxiliará no controle das emoções, na manutenção da calma e ajudará no momento que enfrentar uma situação real.

FIQUE DE FORA
Não se intrometa na vida alheia. "Isso consome energia e não produz resultados", diz Mike George. Não significa, no entanto, tornar-se anti-social. "Ajuda bem-vinda é aquela solicitada. Mas a cooperação de uma pessoa que não se deixa envolver completamente pelos problemas dos outros é ainda melhor". Afinal, ao olhar uma questão de fora o indivíduo desenvolve uma perspectiva melhor na busca da resposta.

OUÇA
Mike George fala da 'voz da verdade inata' que viria a ser aquela 'voz interior' (ou consciência), que todo mundo tem. E ela deveria ser consultada sempre. O ideal, segundo o autor, é a pessoa se voltar para dentro de si para ouvir as respostas que busca. Ao ignorá-las, principalmente quando vão contra aquilo que se deseja em determinado momento, o indivíduo acaba desencadeando sentimentos negativos e emoções explosivas, causando o estresse. Como numa espécie de meditação, faça silêncio, escolha um local tranqüilo e afaste sentimentos e pensamentos de sua mente. Lembre- se de que a técnica exige prática. Comece a treinar diariamente até atingir um silêncio interior profundo. Nessa hora, exponha suas dificuldades e espere pela resposta. Ela certamente surgirá no momento oportuno.

ACEITE AS DIFERENÇAS
Nem todo mundo pensa como você - e é preciso aceitar o fato. Para o professor britânico, ao resistir ao outro, ao diferente, cria-se inúmeros atritos. Então, reconhecer a diversidade é o caminho ideal quando se quer influenciar, persuadir e modificar alguém ou uma situação.

CONHEÇA-SE
Você é único, um ser além de seus atributos físicos e materiais. Daí a necessidade de conhecer sua 'verdadeira identidade' e de libertar-se de estigmas e rótulos. "O autoconhecimento também permite distinguir quando e por que o estresse surge, ajudando a lidar com ele. Inicie este trabalho excluindo tudo aquilo que você não é, ou seja, os rótulos, como cargo, posição social, etc. A forma de se enxergar tende a influenciar a maneira como você vê o mundo", afirma o especialista Mike George.

PASSE ADIANTE
Tudo foi feito para ser bem usado e depois seguir seu caminho. "Pense em um rio. Uma de suas características é nutrir e sustentar todas as criaturas que lhe tocam em seu curso. O mesmo vale para as pessoas. O ser humano deve transmitir seus conhecimentos, habilidades e tudo o que tiver aos outros, permitindo que o rio da vida flua, sem empecilhos. Ou seja, dê mais do que recebe. Quem não passa para frente o que lhe chega está tentando bloquear o fluxo vital e vai sentir a pressão", resume o britânico.

O ESTRAGO NO ORGANISMO

Em situações de estresse, o corpo sofre reações químicas que, em excesso e por um longo período de tempo, são prejudiciais à saúde. Acontece da seguinte maneira: a produção de adrenalina é aumentada (o que eleva a pressão sangüínea), assim como a de cortisol (que faz baixar a imunidade a doenças e prejudica a memória), e a de noradrenalina (provocando taquicardia e sobrecarregando o coração a longo prazo). Por outro lado, esse estado de agitação cotidiana estimula a diminuição de serotonina, neurotransmissor cerebral responsável pela sensação de relaxamento, cuja deficiência pode levar a transtornos alimentares, como compulsões e bulimia. "Quando o estresse se prolonga, torna-se crônico e seus sintomas ficam mais intensos", explica Luis Alberto Hetem (SP), membro da Diretoria da Associação Brasileira de Psiquiatria. "Isso faz com que o organismo trabalhe em condições de sobrecarga, podendo provocar a falência de circuitos nervosos relacionados a emoções, desencadeando problemas de ansiedade e depressão", esclarece.


PARE E PENSE

Veja alguns dos sintomas físicos, psíquicos e emocionais que o estresse pode produzir:
.• Taquicardia • Suor intenso e excessivo • Dor de cabeça • Cansaço • Agitação • Mau-humor • Irritabilidade • Perda de memória • Incapacidade de concentração • Insônia • Tremores • Diarréia • Tristeza • Angústia

quarta-feira, junho 21, 2006

1.976,num mes qualquer que já perdeu-se na memória...Grávida de 5 meses,e de repente,perdendo-se a vida dentro de mim,fui levada às pressas pra uma clínica,o médico anestesiou e morria o bebê e eu também.Saí do corpo e acima ,atrás do médico me ví deitada na sala de cirurgia,depois ví meus pais jantando calmamente na cozinha da casa deles,não sabiam o que estava acontecendo comigo,na ante sala o marido esperava ,aflito,e eu voei,como se fosse uma folha de papel...subia entre alguns prédios,ora devagar,ora com muita velocidade!!!E subia...subia,tão alto ..que sentia enjôos,a luz,via a luz e.....de repente...voltei ao meu corpo.....
Essa sou eu
Pan

As experiências de Quase-Morte – Parte 1
Wilson Francisco (Terapeuta Holístico)



As crianças não mentem

Das pesquisas realizadas a respeito da “near death experiences” (NDE), experiências de quase-morte, uma bem expressiva foi a realizada pelo Dr. Melvin Morse, que reuniu em livro uma série de depoimentos do mesmo tipo, relatados por crianças. Closer to the Light - Learning from the Children (Mais Perto da Luz - Aprendendo com as crianças) é uma obra importante, trazendo um noticiário amplo, colhido junto a crianças que escaparam de acidentes ou doenças graves.
A espontaneidade e a seriedade com que o assunto foi tratado, além da assistência dos médicos e psicólogos dos meninos e meninas envolvidos em trágicas situações de quase-morte, deram um grau elevado de credibilidade ao trabalho do Dr. Morse.

Katie estava boiando na piscina da Associação Cristã de Moços, sem reflexos e retornou à vida após a cateterização arterial, realizada pelo Dr. Morse. O pai da menina sugeriu uma roda de orações, enquanto médicos e enfermeiras permaneciam à beira do leito. Três dias depois os testes neurológicos indicavam uma recuperação plena.
Para espanto de todos, na presença de seus familiares, ela identificou a equipe médica que a assistiu enquanto inconsciente e contava para todos que tinha voado por dentro de um túnel, onde encontrou uma bela jovem chamada Elizabeth, que a acompanhou numa visita que fizeram em sua casa aqui na Terra. Como resultado dessa visita descreveu um dos irmãos estudando e a mãe na cozinha preparando o almoço, dando detalhes de como se vestiam e dos movimentos que fizeram dentro da casa. Tudo confirmado por eles.

Melvin Morse continua seus trabalhos no Children’s Hospital de Seattle e tem em sua equipe a psicóloga Kim Klark. Ela trabalhou em 1989 com um grupo de 121 crianças, entre 3 e 16 anos, todas gravemente enfermas, algumas com ocorrências de morte e retorno. Em todas as experiências, as narrativas tem alguns pontos em comum. A separação do corpo, que viam como se fosse o de uma outra pessoa; o longo túnel dentro do qual a criança se deslocava em velocidade variável, do mais lento ao mais rápido; a luz era descrita como acolhedora e atraente, sem despertar medo.
Segundo a Dra. Kim, todos os depoimentos são sempre iguais em alguns pontos fundamentais e é isso o que mais desafia os estudiosos da NDE, dando a entender que se trata de um fenômeno objetivo.

Dentre os depoimentos, a psicóloga destaca os de Kurt (8 anos), June (7 anos), Michelle (8 anos) e Cindy (8 anos). “De repente, flutuava e via meu corpo embaixo. Parecia que dois médicos me empurravam. (..) sentia enjôo e minha cabeça doía, mas flutuando me sentia bem”, “Morri no carro. Estava boiando no ar, vendo os médicos pressionarem meu peito. Passei para um quarto onde estavam meus amigos. Queria falar com eles mas não podia. Meu avô se aproximou e pôs a mão no meu ombro, Ué, ele não estava morto? Tomou minha mão e me mandou voltar para meu corpo, na cama. Você tem o que falar lá”, falou.
O psiquiatra Raymond Moody Jr. diz, no prefácio do livro do Dr. Morse, que as crianças não mentem.

O pioneiro nas pesquisas

Raymond Moody Jr. publicou seu primeiro livro, Vida Depois da Vida em 1975, reunindo vários casos de pessoas que cruzaram as fronteiras da morte por alguns momentos, sendo consideradas mortas por médicos e enfermeiros e que resgataram suas funções vitais. “É um relato verdadeiro e foi escrito por um investigador autêntico e honesto”, diz a doutora em medicina Elizabeth Kubler-Ross. O pioneirismo do Dr. Moody trouxe críticas variadas, tanto de cientistas como de religiosos, avessos à idéia da imortalidade.

Ele diz na introdução de Vida Depois da Vida: “Minhas expectativas em relação a este livro são de chamar a atenção para um fenômeno que é ao mesmo tempo muito amplo e simultaneamente ajudar a criar uma atitude pública mais receptiva. Pois é minha firme convicção que este fenômeno tem grande significado, não só para muitas disciplinas acadêmicas e práticas - especialmente psicologia, psiquiatria, medicina, filosofia, teologia e o sacerdócio -, mas também para a maneira como conduzirmos a nossa vida cotidiana.

E o Dr. Raymond dá uma atenção especial aos casos em que o fenômeno causou transformações na vida das pessoas e dedica-lhes um capítulo especial intitulado “Efeito sobre as vidas”, de onde pinçamos este, muito significativo.
“Até este momento, relata um rapaz (o Dr. Moody oculta os nomes das pessoas, para não envolvê-las e protegê-las contra críticas), eu era um garoto típico do time do ginásio. Ninguém, a não ser os do meu grupo significava algo para mim. Mas depois que isso me aconteceu, eu queria saber mais. Na ocasião, no entanto, eu não imaginava que houvesse alguém que soubesse qualquer coisa sobre isso. Não sabia nada de psicologia, nem de nada assim. Tudo o que eu sabia era que me sentia como se tivesse envelhecido da noite para o dia depois do que aconteceu. Abriu-se para mim um mundo totalmente novo que eu nunca imaginei que existisse. Em outras palavras, existem mais coisas além do cinema no sábado e do futebol no domingo. E há mais coisas sobre mim que eu mesmo não sei. E aí comecei a pensar: Qual é o limite do ser humano e da mente? Foi isso. Assim começou, para mim, um mundo novo”.

Orfeu e a volta da mulher amada

Entre os gregos lendários, Orfeu foi para o mundo dos mortos e trouxe de lá a mulher amada, que morrera picada por uma serpente. No entanto, para seu desencanto, perdeu-a novamente para os abismos da morte, porque não realizou o processo conforme fora recomendado por Hades, o guardião do Inferno.

O Rig Veda, um dos quatro livros sagrados fundamentais do Bramanismo, fala de “viagens celestes” feitas por homens que na aparência morreram e que depois retornaram à vida para conselhos e transmitir fé e esperança aos vivos.

O papa Gregório Magno, Santo da Igreja, colecionou no século VI todos os relatos que pode encontrar de pessoas que morreram ou pensaram ter morrido por qualquer circunstância milagrosa e retornaram à vida como quem acorda de um sonho.

Na Malasia e na antiga Indonésia a “barca dos mortos” é um elemento da mitologia funerária. Alguns exorcistas conseguem navegar nela e voltar a margem do rio onde estão os vivos.

Túneis, zumbidos e um vôo, eis a morte

O extraordinário dessas experiências é que alguns sintomas se repetem com insistência, é o que informam os agonizantes ou quase-mortos:
- Sentem desprender-se do corpo.
- O corpo fica no hospital, na estrada e a criatura se desloca pelo espaço.
- Ouvem um forte zumbido.
- Alguns ouvem sinos, outros um ruído muito forte e desagradável e há os que ouvem músicas extraordinárias.
- Atravessam um túnel escuro. A descrição desse túnel é variada, pode ser visto como uma caverna, um buraco ou um vácuo.
- Presença de alguém ao lado, um ser de luz, anjos, parentes ou médicos.
Este ser de luz é o elemento mais comum nos relatos e o que determina profundas transformações ou mesmo o retorno para a vida física, quando a pessoa fica indecisa.

Retornando do mundo paralelo

Maria Luiza, massoterapeuta, sofreu acidente de carro. “Vi um paredão interrompendo a estrada, senti que iria morrer”, desmaiou e quando acordou viu seu corpo estendido no asfalto. Dois médicos davam tapa, murro no peito e agulhadas. Nesse momento, dois homens - que senti serem meus anjos de guarda - se aproximaram, falando-me sobre a utilidade da vida. Acompanhou seu corpo até o hospital, ficou oito dias em coma, desacordada. Em seu mundo paralelo perdeu a noção de tempo. Não queria voltar quando seu corpo se restabeleceu. Decidiu retornar quando os anjos prometeram ajudá-la, em sua existência.

Após um tiro no peito, Sandra volta para a vida na Terra

Sandra Rogers escreveu o livro Ensinamentos da Luz após ter uma Experiência de Quase-Morte em 1976, quando tentou se suicidar com um tiro no peito. Ela contou que foi levada à presença de uma luz brilhante, que lhe deu acesso a um conhecimento ilimitado durante o tempo em que permaneceu naquele local. "Foi-me dito que eu poderia permanecer com a luz desde que retornasse mais tarde ao mundo físico e refletisse, vivenciando tudo o que me levou ao suicídio. Escolhi a alternativa que era retomar ao meu corpo físico. Diante disso foi-me permitido obter somente o conhecimento necessário para me manter, além de me serem dadas iluminações durante o caminho à medida que eu continue minha vida", explicou Sandra.

Festa no céu

Philomena Matta, 85, em 03 de março de 1998 teve uma parada cardíaca, causada por embolia pulmonar, sendo atendida no Prontocor na Lagoa, zona sul do Rio. Na época nada contou para os médicos, mas relatou para amigos que no período em que esteve inconsciente, entrou numa festa no céu, onde jovens muito bem vestidos e bonitos dançavam e cantavam. Ninguém percebeu a presença dela no recinto. Em um dado instante, ela disse: Este aqui não é o meu lugar. Era a senha de que precisava, para voltar. De pronto, sentiu-se voando para a Terra e entrou no corpo.
A sua médica, Dra. Maria Luiza Toscano, chefe da UTI do Hospital Miguel Couto, diz que “o fluxo cerebral dela estava zerado. Ela conseguiu superar as paradas e está muito bem”. No entanto, não leva a serio a historia da festa, dizendo que “foi uma viagem, numa situação como essa, a pessoa entra num estado de confusão mental”.
A psicóloga Malu Balona, ao contrario, aceita a viagem de Dona Philó. Abandonou a psicologia convencional no inicio da carreira para se dedicar ao estudo das chamadas experiências de quase morte. Ela coleciona dezenas de depoimentos de gente que diz ter saído do corpo durante a morte súbita interrompida.
As experiências de Quase-Morte – Parte 2::
Emmanuel SwedenborgConsiderado um dos precursores do Espiritismo, relatou sua experiência fora do corpo, explicando como passou pelos primeiros eventos da morte. "Fui levado a um estado de insensibilidade quanto aos sentidos corporais, quase a um estado de morte. Porém, a vida interior, com o pensamento, permaneceu íntegra e, com isso, percebi e retive na memória as coisas que ocorreram aos que são ressuscitados dos mortos”. Ele se encontra com anjos que desejam saber dele se está preparado para morrer. Os anjos ou espíritos conversam uns com os outros, diz o pensador sueco. A fala desses anjos é escutada naturalmente por ele, mas não é ouvida pelos que estão à sua volta. A razão é que a fala do anjo flui diretamente para o pensamento. Swedenborg descreve também a “luz do Senhor” que permeia o além, uma luz de brancura inefável que ele próprio viu de relance. É uma luz de verdade e compreensão. Nos EUA oito milhões de ressuscitadosUma pesquisa realizada em 1982 pelo Instituto Gallup dos Estados Unidos (país que tem o sistema de resgate e ressuscitação de pacientes com paradas cardíacas mais aperfeiçoado do mundo) registrou que cerca de oito milhões de pessoas passaram pelo trauma da morte súbita interrompida. O maior índice de pessoas que passaram por esta experiência de quase-morte é residente na cidade de Seattle, onde Kimberly Sharp, assistente social americana, escreveu o livro “After the Light” – Depois da Luz, onde relata o testemunho de dezenas de pessoas, material este coletado ao longo dos anos em que trabalhou no Harborview Medical Center, de Seattle. O testemunho mais importante é o seu próprio. Em 1970, aos 22 anos, ele teve uma parada cardíaca e ficou desacordada por uma hora e meia. Segundo ela, a maior e mais radical mudança acontecida em sua vida, após ter estado com a vida por um fio, foi o sonho de todo ser humano: perdeu o medo da morte. “Isso não significa que quero morrer. Adoro a vida, mas é muito melhor viver sabendo que tudo não acaba aqui”, diz Kimberly. Nasci de novoEvio Santos, 31 anos, em 31 de dezembro de 1997, levou um choque elétrico. Enquanto os médicos suavam para ressuscitá-lo, ele via sua mãe, Maria Ligia, que morrera de câncer quando ele tinha cinco anos de idade. “Tive medo, mas minha mãe me acalmou”. O coração de Evio parou por 30 minutos (os médicos dão sobrevida de apenas cinco minutos para o cérebro).Ele não acredita em vida após a morte e “não sei se foi sonho ou realidade. O que importa é que nasci de novo e agora valorizo muito mais minha vida. Aprendi como somos limitados diante da morte”, diz.Radialista, depois de morta, descobre que o médico tem amante e afirma: A vida na Terra é apenas um laboratório. “Ouvi o médico dizer que eu estava morta. Queria gritar que tinha medo de ser enterrada viva, mas ninguém dava bola. Tentei tocar a enfermeira, mas minha mão atravessou o braço dela. De repente, saí do corpo e voei no corredor do hospital. Tão alto que minha cabeça quase batia no teto. Era tudo tão vivo, tão forte. Não tenho nenhuma dúvida de que era realidade”, diz a radialista Maria Aparecida Cavalcante, 42 anos. Enquanto um dos médicos tentava reanimá-la com massagem no coração, ela o ouvia desabafar com a equipe de enfermeiros sobre desentendimentos dele com sua amante. Recuperada, ela diz que perdeu o medo de morrer. “Sou uma pessoa mais tranqüila e muito mais ética. Isso aqui é apenas um laboratório”. Uma viagem para renovação No seu livro Other-world Journeys, Carol Zaleski, teólogo de Harvard, inclui depoimentos deixados por povos antigos gregos, romanos, egípcios e orientais, onde eles afirmam ter morrido e em seguida terem retornado à vida. Garantem ainda que após essa experiência deixaram de temer a morte como antes. Para eles a morte seria uma viagem cujo objetivo é recuperar a “verdadeira natureza” do viajante.O que dizem alguns cientistasA falta de oxigênio nos tecidos do cérebro, definida por hipoxia, é o argumento preferido dos cientistas para tentar explicar as imagens que os pacientes têm da morte. Nesse processo há uma completa desestabilização das imagens visuais uniformes, daí a percepção de linhas, túneis, do branco.Para Mônica Fonseca, neurologista com mestrado na UFRJ, a visão que Evio teve da mãe durante o episodio, “Foi ocasionada por um lapso de memória durante a parada, ele completou essas lacunas com a imagem da mãe. Provavelmente, a perda da mãe não ficou muito bem resolvida em sua cabeça. O sofrimento de certas áreas do cérebro pode levar à criação de imagens, como num sonho”.Novos paradigmas da ciênciaOs tecidos profundos do lobo temporal direito do cérebro continuam em atividade mesmo depois da morte. Isso aconteceu com pacientes que tiveram paradas cardíacas de mais de dez minutos. Essas experiências representam evidencias circunstanciais de que algum tipo de consciência sobrevive à morte da matéria e que o lobo temporal direito pode ser um mediador das vivências espirituais dos indivíduos, elucida o neurocientista e pediatra americano Mel Morse, num estudo intitulado “Os novos paradigmas da Ciência”. Por outro lado, a experiência de quase-morte não deve ser confundida com alguns fenômenos paranormais, onde uma criatura se desliga do corpo por algum tempo e depois retorna, como foi o caso do famoso médium Mirabelli, cujo desligamento era tão intenso e longo que as pessoas a sua volta sentiam o cheiro de seu corpo, como se estive em estado de putrefação. Shirley MacLaine em seu mais conhecido livro “Out on a Limb” relata marcantes fatos paranormais acontecidos com ela mas, no entanto, esses fenômenos também não têm nada a ver com a morte aparente.As pesquisas e os estudos desse fenômeno, por si só, são muito interessantes, exigindo que todos, mesmo os que não acreditam em nada, pensem sobre o assunto, afinal os fatos estão aí, demonstrando que pode haver uma sobrevida, após a morte do corpo. As experiências vividas pelas criaturas aqui relatadas e milhares outras registradas em livros e reportagens, devem ter o seu objetivo, talvez resgatar nessas pessoas o desejo de viver ou o respeito a Deus, pois todos que voltaram dessa inusitada experiência, transformaram sua visão a respeito das pessoas e do mundo, perderam o medo da morte e deram muito mais qualidade a suas existências, passando a viver com mais alegria, ética e destemor. Por tudo isso, a ciência não poderá se furtar a estudar este tema, que interessa bastante a humanidade, até porque, como diz o neurocientista Antonio Damásio:“Eu acredito que as duas culturas (ciências e humanidades) estejam de fato se aproximando. Há um grande interesse em como o cérebro e a mente trabalham, por parte de humanistas e existem agora alguns cientistas que desejam encontrar os humanistas a meio caminho e travar um diálogo verdadeiro”.
.As experiências de Quase-Morte - Parte 3:: Wilson Francisco ::
Termina com esta terceira parte a serie de artigos focando as “Near death experiences” (NDE), experiências de quase-morte, uma expressiva sequencia compilada pelo Dr. Melvin Morse, que reuniu em livro uma série de depoimentos do mesmo tipo, relatados em sua maioria por crianças. “Closer to the Light - Learning from the Children” (Mais Perto da Luz - Aprendendo com as crianças) é uma obra importante, trazendo um noticiário amplo, colhido junto a pessoas que escaparam de acidentes ou doenças graves.A espontaneidade e a seriedade com que o assunto foi tratado, além da assistência dos médicos e psicólogos dos meninos e meninas envolvidos em trágicas situações de quase-morte, deram um grau elevado de credibilidade ao trabalho do Dr. Morse.Voltou curado de um câncer após conversar com a Luz Mellen-Thomas Benedict é um artista que sobreviveu a uma experiência de quase-morte em 1982. Ele permaneceu sem batimento cardíaco e sem respirar por mais de uma hora e meia devido a um câncer. Na hora de sua morte ele saiu do corpo e foi para a luz. Ele estava curioso a respeito do universo e foi levado para longe, para as profundezas remotas da existência.Diz ele: “Eu me lembro de acordar um dia em casa por volta das 4:30 da manhã, sabendo que estava acabado. Este era o dia em que eu ia morrer. Acordei minha enfermeira. Eu tinha um acordo particular com ela de que deixasse meu corpo morto sozinho por umas seis horas, porque eu tinha lido que muitas coisas interessantes acontecem quando você morre. E voltei a dormir. A próxima coisa que eu lembro é o começo de uma típica experiência de quase-morte. Subitamente eu estava totalmente consciente e de pé, mas meu corpo estava na cama. Tinha uma escuridão à minha volta. A experiência de estar fora do corpo foi mais vívida do que as experiências ordinárias. Foi tão vívida que eu podia ver cada cômodo da casa, o topo da casa, eu podia ver em volta e em baixo da casa. Tinha uma luz brilhando. Eu me virei para ela. A Luz é magnífica. É tangível; você pode senti-la. É atraente o contato com a misteriosa luz, você quer ir para ela da mesma forma como você iria para os braços da sua mãe ou do seu pai. Eu fui me movendo para a luz e senti intuitivamente que se fosse até lá eu estaria morto. Então na medida em que eu ia me movendo para a luz eu disse, "Por favor, espere um pouco, espere um segundo. Eu quero refletir sobre isto; eu gostaria de conversar com você antes de ir". Para a minha surpresa, toda a experiência parou naquele ponto. Você está - sim - no controle de sua experiência de quase-morte. Isto não é como um passeio na montanha-russa. Então meu pedido foi honrado e eu tive uma longa conversa com a luz. Quando me recuperei eu estava muito surpreso e ainda atônito sobre o que tinha acontecido. No começo toda a memória da viagem que eu fiz não estava lá. Eu continuava escorregando para fora deste mundo e continuava perguntando, "será que estou vivo?"... Este mundo parecia mais um sonho do que o do lado de lá. Em três dias me senti normal novamente, com mais clareza, embora de uma maneira que nunca tinha me sentido antes. Minha lembrança da viagem voltou um pouco depois. Eu não conseguia ver mais nada de errado com os seres humanos como via antes. Antes disso tudo costumava julgar muito. Eu achava que muitas pessoas eram problemáticas, na verdade todos eram problemáticos, menos eu. Mas eu curei tudo isso, em mim. Cerca de três meses depois, um amigo me falou que eu deveria fazer exames e assim fiz. Estava me sentindo muito bem, mas fiquei com medo de ter más notícias. O médico na clínica olhou para os exames de antes e de depois e disse: "Você não tem nada". Eu disse, "Verdade? Isto é um milagre"? Ele disse, "Não, essas coisas acontecem, e são chamadas de remissões espontâneas".Ele não se impressionou. Mas eu sei que foi um milagre em minha vida. Opinião da ProjeciologiaA experiência da quase-morte (EQM) ou near-death experience (NDE), termo usado no exterior, é uma projeção da consciência, forçada, compulsória, patológica, causada por traumas orgânicos, agentes físicos, químicos ou psicológicos. É comum em pacientes terminais sobreviventes da morte clínica, e em situações em que haja momentos de perigo extremo, acidentes, intoxicação, traumatismo, anestesia, afogamento e outros casos médicos. Este fenômeno é muito comum e bastante dinheiro e tempo de pesquisa científica têm sido gastos para explicá-lo. Profundas alterações comportamentais ocorrem com os indivíduos que vivenciaram a EQM. Mais de 90% das pessoas que rememoram a experiência mudam para melhor, perdem o medo da morte (tanatofobia), passam a dar mais valor à sua própria vida e a dos demais, percebem uma nova perspectiva da existência física (reciclagem existencial), para um redimensionamento pessoal. Enfim, há um grande despertamento e amadurecimento consciencial. A Projeciologia estuda todas as formas de projeção da consciência em outras dimensões. A EQM/NDE é uma delas. No Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia temos um curso sobre o assunto, tentando passar a ótica universalista da Projeciologia. A EQM/NDE é um acontecimento traumático, mas deve ser encarado por todas as áreas da medicina, sem qualquer “pré-conceito” que o torne obscuro ou místico.O que diz a medicina - Morte abortada“Na linguagem dos médicos, essa experiência radical leva o nome de morte súbita ou abortada, também é conhecida por morte somática e é provocada por doenças cardiovasculares ou coronarianas, traumas causados por acidentes, embolia pulmonar, desequilíbrio do diabetes ou um simples choque elétrico, que geram alterações na distribuição do sangue e nos batimentos cardíacos. O coração pára de funcionar. Ele pode deixar de pulsar completamente, bater muito rápido e por isso não conseguir contrair ou ainda bater a seco sem ejetar sangue. Como o sangue não circula mais, o oxigênio levado pelos glóbulos vermelhos não chega às células. Nos primeiros cinco minutos de parada, o cérebro continua funcionando muito lentamente e começa a perder o controle das funções vitais do organismo. O colapso físico do corpo é fácil de entender e explicar. Mas o que acontece nesse intervalo de tempo em que o doente sai do ar ainda é uma incógnita mesmo para os cientistas”. Revista Isto É.As EQM e as mudanças no pensamento do HomemConquanto a cegueira de religiões conservadoras e o posicionamento dos céticos materialistas, a ciência contemporânea tem muito auxiliado o Homem a encontrar explicações e respostas no que diz respeito à imortalidade e a vida post-mortem.Cientistas lúcidos e despidos de preconceitos religiosos avançam em suas pesquisas sobre a EQM - Experiências Quase Morte (Near Death Experience) descortinando novas perspectivas para essa questão crucial que sempre permeou as mentes humanas: o que há depois da morte? Entendida a morte apenas como o final da existência humana, o problema do ser, do destino e da dor se simplifica, porque basta se imaginar aniquilado juntamente ao corpo físico para o homem se sentir descompromissado de qualquer tentativa de progresso espiritual. A realidade, porém, mostrada pela ciência atual, onde médicos e psicólogos, desde 1975, com a publicação da obra “Vida depois da Vida”, do psiquiatra americano Raymond Moody Junior, aprofundaram-se nos estudos da EQC, aponta para caminhos que ultrapassam as questões do pensamento religioso ou das especulações filosóficas. Não se trata mais de supor o que nos espera depois da morte, mas de pensar no que a constatação de que a consciência pessoal sobrevive após a morte pode influenciar em todas as culturas e religiões. A ciência cumpre seu papel. Acontecerá o mesmo com o Homem que tanto ansiou por essa resposta? As modernas pesquisas, ao demonstrar que a sobrevivência da alma vem sendo cabalmente provada pela ciência, excluindo-se a hipótese de uma simples tese metafísica ou dogma religioso, impede que se continue, achando tratar-se o assunto como uma mera crença religiosa a ser mantida pela fé. Assim sendo, creio que deve o Homem ser conduzido a profundas reflexões sobre como encarar essa realidade e de que forma ela deve influenciar seus objetivos de vida. Espantoso para alguns, fato normal para outros, ao ter-se certeza da imortalidade da alma, o homem deve aprender a se preparar melhor para essa realidade, mudando hábitos, conceitos e se preparando para um novo ciclo de sua existência. Deixamos uma pergunta no ar: de que serviria esse avançar da ciência se não ajudasse o homem a melhorar-se, a repensar sua existência material? Os relatos de pessoas que viveram experiências de quase morte mostram que elas saíram da ocorrência com o pensamento profundamente mudado e que a maioria passou por uma revisão de seus conceitos religiosos e espirituais. Da mesma forma, aqueles que se inteirarem do resultado das pesquisas sérias realizadas por cientistas idôneos, que hoje completam os estudos pioneiros do Dr. Moody, certamente passarão por essa revisão em seus conceitos de vida e de como lidar com o que nos espera diante da morte. Eduardo Carvalho Monteiro - PsicólogoUMA PEQUENA JANELA PARA O INFINITOExistirá um espaço vital entre a vida e a morte? Este espaço seria o que os espíritas chamam de umbral e os esoteristas de astral inferior? Os espíritas afirmam que a passagem pelo umbral é obrigatória, mas por que será que alguns retornam e outros não? Com aqueles que retornam, quase nunca por arrependimento, mas porque alguém lhe diz que tem que voltar, pois sua tarefa ainda não está terminada...As descrições são muito parecidas; um túnel de luz e na outra extremidade são vistos seres, às vezes conhecidos como familiares e amigos, outras vezes desconhecidos, mas que irradiam juntamente com a sua luz, confiança e bem estar. Às vezes a alma ou espírito sente-se feliz e quer ficar neste mundo novo, misterioso e iluminado, mas não lhe permitem.Os negadores de plantão já criaram teorias e há até quem identifica determinada área do cérebro que cria essa ilusão. Temos a certeza que não é ilusão, mas se fosse não seria cruel destruí-la? Se for ilusão, como pode ser que crianças ainda pequenas passem por experiências iguais e descrevendo-as do mesmo modo? Lembramo-nos de um caso de um menino, parece-nos que com uns sete ou oito anos que morreu afogado - ou melhor teve um fenômeno de EQM - e viu uma mulher à margem do rio chamá-lo e ele foi nadando ou assim pensava, até ela e reconheceu que a mulher era sua mãe que ele não conheceu em vida, pois ela morreu quando ele era recém-nascido. Ela o beijou e mandou que ele retornasse. Ao descrevê-la aos familiares estes não tiveram dúvidas de que era a falecida mãe do menino. Será que o cérebro do garoto já criara esses mecanismos de justificação? Os casos com crianças são muitos e até existe um livro que relata essas experiências de quase morte com crianças.Um amigo querido ficou por 90 dias em coma e num dado momento foi considerado morto pela equipe médica. Sua experiência foi diferente. Ele se viu num hospital-fazenda e ali foi examinado e cuidado por médicos espirituais. A equipe espiritual estava dividida, pois alguns achavam que ele não deveria retornar, pois as seqüelas já eram muito fortes e seria difícil, ou quase impossível a reabilitação. Como poderia ele em coma profundo ter consciência que havia em seu corpo seqüelas irreversíveis? A verdade é que as seqüelas realmente aconteceram. Meu amigo escreveu um livro muito interessante e humano com o título "Cobaia de Mim". Eu imagino as Experiências de Quase Morte como uma pequena janela para o infinito. Sim! É como se estivéssemos num avião e pudéssemos olhar o espaço pela sua pequena janela. A EQM reforça nossa crença na imortalidade e na continuidade da vida e dos sentimentos. Creio que diante dos negadores, aqueles que tiveram uma EQM poderão dizer: o mundo espiritual existe sim. Eu sei que existe porque eu estive lá.Amilcar Del Chiaro Jr.Escritor e Apresentador do Programa “Sol nas Almas” da Rádio Boa NovaE para finalizar, encantem-se com a palavra inteligente e extraordinária de Fernando Pessoa:

“O corpo é a sombra das vestes
Que encobrem teu ser profundo.
Vem a noite, que é a morte
E a sombra acabou sem ser.
Vais na noite só recorte,Igual a ti sem querer.
Mas na Estalagem do Assombro
Tiram-te os Anjos a capa:
Segues sem capa no ombro,com o pouco que te tapa.
Então Arcanjos da Estrada
Despem-te e deixam-te nu.
Não tens vestes, não tens nada:
Tens só teu corpo, que és tu.
Por fim, na funda caverna,Os Deuses despem-te mais.
Teu corpo cessa, alma externa,
Mas vês que são teus iguais. (...)
A sombra das tuas vestes
Ficou entre nós na Sorte.
Não estas morto, entre ciprestes.
(...)Neófito, não há morte”.

BibliografiaVida Depois da Vida – Dr. Raymond A. Moody Jr.Revista Isto É – 15/07/1998O Estado de São Paulo (jornal) – 14/04/1996Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia - siteBeyond the Light livro de P. M. H. Atwater (internet)O Estado de São Paulo (jornal) – 02/05/2004
Silêncio

Silêncio é o espaço interno de aprendizado. Quando não entendo algo, eu continuo a segurar isto. Quando o aprendizado acontece, posso soltar e mudar. Silêncio é uma oportunidade de descansar no colo da minha própria grandeza. Lembrar de cuidar do eu com a mesma atenção especial que eu daria a qualquer grande alma. Silêncio é uma disciplina, não do fazer, mas do ser. Em silêncio eu posso ouvir o chamado de Deus, o chamado da natureza, o chamados dos outros em necessidade.

Mohini Panjabi - BK