Sobrevivi à tempestades, terremotos e aos mais sufocantes furacões.
Tive sonhos destruídos, desilusões impiedosas, amores impossíveis.
Chorei até secar a alma, amei até não sentir mais que tinha um coração.
Fui ferida, amaldiçoada e incompreendida.
Caí de joelhos, desci ladeira abaixo e vivi meu próprio inferno.
Amei sem limites, vivi paixões intensas e divaguei em minhas utopias!
Fui mulher inteira, ao meio, em 1/4 e de todas as frações possíveis.
Joguei no lixo o desdém, a indiferença e desamor.
Juntei cacos, varri pra debaixo do tapete coisas a pensar....
Colei pedaços de um coração em frangalhos.
Absorvi as perdas e me deleitei nos ganhos.
Voltei a sonhar....
Voltei a mim...
Voltei a viver...
Em luta sempre por minha maior virtude...
Dignidade!!!
Uma luta, sem armas, sem guerra!
Uma luta em nome do amor...
Se vivi uma guerra, não sei...
Mas apesar de caída em meio ao campo de batalha,
fiz da minha força minha maior arma...
e sobrevivi!
Posso novamente cair...
Mas hoje de pé, tenho no peito a força de gritar...
Guerreira?.... Sim!!!
* * * * *
Andréa Maia
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