por LUIZ FUJITA E FABRICIO MIRANDA
Por meio de uma violenta corrente elétrica que atravessa o corpo do condenado, arruinando órgãos vitais como o cérebro e o coração. Quando surgiu, em 1890, nos Estados Unidos, ela foi apresentada como um sistema moderno e eficaz para substituir métodos de execução considerados pouco civilizados, como o enforcamento, em que a pessoa agonizava por muito tempo antes de morrer. A questão é que a solução elétrica também não era imune a cenas de horror, como a de condenados literalmente fritando durante o procedimento – tudo isso diante de testemunhas, muitas das quais desmaiavam, vomitavam ou deixavam a sala de execução em pânico. Foi por essas e outras que, a partir de 1978, com o surgimento da injeção letal, considerada mais “humana”, o uso da cadeira começou a declinar. Hoje, dos 36 estados que adotam a pena de morte nos EUA – único país do mundo onde existe a prática –, apenas nove deles conservam a cadeira como uma das opções do condenado. De uso cada vez mais raro, o aparato, ainda assim, tem um currículo macabro de quase 4 500 presos eletrocutados nos EUA desde a sua introdução. :c/
TRONO LETAL
Aparato gera corrente de eletricidade que destrói órgãos vitais e aniquila o condenado
ESPONJA QUE ASSA
Uma esponja embebida em solução de água com sal é colocada entre o primeiro eletrodo e a cabeça do condenado. A solução salina conduz bem a eletricidade, facilitando a passagem de corrente para o cérebro. Sem a esponja, a cabeça pode até pegar fogo!
EQUIPAMENTO DE PRÓ-TENSÃO
O capacete de metal abriga um eletrodo, também de metal. É por esse eletrodo que a corrente vinda do gerador entra pelo corpo. O capacete é revestido internamente de lã, para evitar que o metal entre em contato com a pele, queimando-a e grudando na cabeça.
TAPA-SANGUE
Um capuz cobre a cabeça do condenado para evitar que as testemunhas vejam sua agonia. Com o choque, os músculos do rosto se contraem e os olhos podem até saltar das órbitas. Além disso, é comum ocorrer sangramento dos olhos, ouvidos e narinas.
USINA DA MORTE
Os geradores operam em ciclos de choques com tempos e voltagens diferentes. Em geral, o condenado recebe uma descarga de 2 300 volts por oito segundos, outra de 1 000 volts por 22 segundos e, por fim, uma de 2 300 volts por mais oito segundos.
CINTA-E-LIGA
Feitas de couro ou de náilon, as cintas prendem o peito, os pulsos e os tornozelos. Elas são apertadas bem firmemente para manter o condenado imobilizado, pois o corpo chacoalha violentamente durante a eletrocução.
ASSENTO ISOLANTE
Firmemente presa ao chão, a cadeira, em si, é um objeto simples, mas com um detalhe importante: é feita de madeira, para não conduzir eletricidade de forma difusa. O chão em torno do assento é revestido de borracha, também para não conduzir corrente.
CURTO-CIRCUITO
Outro fio do gerador liga-se a um segundo eletrodo – como o da cabeça –, que é preso em uma das pernas. Assim, fecha-se o circuito entre os dois eletrodos, com o corpo funcionando como condutor entre eles.
VESTIDO PARA MORRER
Como o criminoso é preparado para a execução
DEPILAÇÃO PREVENTIVA
Raspa-se um círculo de 8 centímetros no cocuruto do sujeito, para evitar que os cabelos peguem fogo. Pela mesma razão, são raspados os pêlos da região da perna em contato com o eletrodo.
EM FRALDAS
Durante a eletrocução, a pessoa perde o controle das funções fisiológicas, ou seja, urina e defeca involuntariamente. Para evitar o espetáculo grotesco, ela é vestida com uma fralda sob as calças.
EXIBIÇÃO FINAL
Tudo pronto, leva-se o condenado à sala de execução. Diante das testemunhas, ele diz algo, como o próprio nome, só para provar que está vivo. Ele então é preso à cadeira – e inicia-se a eletrocução.
FALÊNCIA MÚLTIPLA DE ÓRGÃOS
Morte ocorre por um conjunto de fatores
Como a corrente entra pela cabeça, a primeira região atingida é o cérebro. A descarga inicial, de altíssima voltagem, paralisa o órgão, “apagando” o condenado.
Com cerca de 10mA (miliampère), um choque já provoca dor. O primeiro baque da cadeira é mil vezes maior que isso! O coração pára ou, no mínimo, ocorre intensa arritmia. Nas descargas seguintes, a parada cardíaca é certa.
O calor gerado pela corrente elétrica literalmente frita os órgãos internos, como pulmões, estômago e intestinos. Já chegaram a ocorrer casos de o corpo pegar fogo!
(Texto publicado na revista mundo estranho da Editôra Abril)
Pan, e mesmo assim tem gente que deveria morrer na cadeira elétrica mais de cem vezes.
ResponderExcluirO método é cruel e desumano, mas os "fregueses" desse tipo de serviço são tão desumanos quanto a execução.
Pense no tal micro-ondas dos traficantes, que pegam seus desafetos, os envolvem em pneus e colocam fogo, a pessoa passa alguns minutos sendo torrada viva.
Agora pergunto: Um traficante que faz isso com alguém, um bandido que arrasta uma criança com um carro por quilometros a fío, ou um pai que atira um filho por uma janela, não merecem fritar numa cadeira dessas?
O problema maior é que os direitos humanos não é dado aos humanos direitos.
A pior condenação que um ser humano sofre é a da exclusão social. E essa ninguém vê.
Pois é Fernando,
ResponderExcluirEu sou a favor da pena de morte.Acredito que quem comete crimes hediondos não merece viver entre seres humanos,uma pessoa assim de nada serve pra sociedade.Mas vc já pensou se fosse aplicada a pena de morte aqui no Brasil? Só iam "fritar" os ladrões de galinha e quem fosse desafeto dos que estão na Situação.
Hoje lendo o jornal,ví que o nosso país é mesmo o país da bondade universal,negou a extradição do terrorista italiano Cesare Battiste.Já não nos chegam os bandidos que temos aqui e agora estamos abrigando bandidos estragengeiros tbm.
Apenas comentando:Quando morei em Kingsport-Tennessee,executaram um bandido na cadeira elétrica naquele ano (2.000).Precisaram comprar uma cedeira eletrica nova pois a antiga estava sem funcionar havia 40 anos...O criminoso era um jovem q estuprara e matara a ex-namorada e a filha pequena.Não tive um pingo de dó do executado,mereceu e foi pouco.Outra coisa interessante nos casos de execução por pena de morte é que todas as despesas de funeral,caixão e até mesmo a injeção letal são cobrados da família do criminoso.O Estado não financia o crime,assim como nós os brasileiros bobões.Aqui esses bandidos reinvindicam boa refeição e comem melhor q um trabalhador,queimam os colchões e destróem as penitenciárias e nós é que pagamos por isso com o nosso trabalho enquanto eles tomam banho de sol,jogam futebol e muitas vezes tem mais eletrodomésticos em suas celas do que muitos brasileiros em casa.
É isso aí meu amigo,Fernando!
Beijos