"Um Homem vivia na beira da estrada e vendia cachorros-quentes. Não tinha rádio e, por deficiência de vista, não podia ler jornais, mas, em compensação, vendia bons cachorros-quentes. Colocou um cartaz na beira da estrada, anunciando a mercadoria, e ficou por ali, gritando quando alguém passava: - Olha o cachorro-quente especial!!
E as pessoas compravam. Com isso, aumentou os pedidos de pão e salsichas, e acabou construindo uma boa mercearia. Então, mandou buscar o filho, que estudava na Universidade, para ajudá-lo a tocar o negócio, e alguma coisa aconteceu. O filho veio e disse: - Papai, o senhor não tem ouvido o rádio? Não tem lido jornais? Há uma crise muito séria, e a situação internacional é perigosíssima!
Diante disso o pai pensou: - Meu filho estudou na Universidade! Ouve rádio e lê jornais, portanto, deve saber o que está dizendo!
E então reduziu os pedidos de pão e salsichas, tirou o cartaz da beira da estrada, e não ficou por ali, apregoando os seus cachorros quentes. As vendas caíram do dia para noite, e ele disse ao filho, convencido: - Você tinha razão, meu filho, a crise é muito séria!"
Texto original de um anúncio da Quaker State Metals Co., publicado em 24/02/58 e divulgado pela agência ELLCE, de São Paulo, em novembro de 1990.Foi publicado tbm na Revista Quatro Rodas na edição 366 de janeiro de 1991 com o título "Não deixe que lhe tirem o cachorro quente"
Se refletirmos um bocadinho veremos que há muitos mensageiros com "más notícias",temos o hábito de procurar pelas "más notícias",dar muita atenção as "más notícias",tudo são "más notícias" e esquecemos de realizar o nosso melhor,nossa excelência,o que gostamos de fazer com alegria e amor.Enfim,nossas "boas notícias"
Não devemos dar apoio àqueles que usam justificar seus fracassos pessoais e profissionais,suas desonestidades,falta de ética,amarguras,invejas,etc,etc.
Se isso acontecer...dexaremos que mexam em nosso cachorro quente especial!
Beijos da amiga Pan!
Pan, o texto é de uma realidade atroz, mas não é só de pessimismo que estamos em busca.
ResponderExcluirA incompetência e a ganância geram esse quadro distorcido da realidade, a situação é difícil, mas muitos se antecipam a tragédia para não perder, e com isso só fazem piorar a situação e acabam quebrando por excesso de "sabedoria".
Sobre a narrativa do texto, vou te dizer que é assim mesmo que acontece na vida, trabalhei em duas empresas que estavam nas mãos de comerciantes de alma, esses senhores passaram o comando das empresas aos filhos e fatalmente ambas sucumbiram, uma delas na época tinha mais de 50 anos de mercado, uma empresa familiar que não aguentou aos modernismo e sabedoria do "filhão" adquiridos no bancos universitários.
Os empresários no Brasil, desde o pequeno comerciante ao grande industrial, tem por cultura trabalhar feito um burro para dar estudo aos filhos para que eles não sigam o caminho do pai, os filhos tem que ser doutores, e esse é o erro maior, o filho tem que ser treinado para tocar o negócio da família, pois é de lá que tiram o sustento, eles tem, que aprender a administrar e a negociar, e depois se quiserem virar doutores, tudo bem.
Mas essa cultura de "doutorite" que temos no Brasil,é que levam grandes empresas, ou negócios de gerações ao buraco. E o DRzinho quando quebra a empresa do pai, não só acabou com um negócio de gerações como também promoveu o desemprego de gente que batalhou durante anos dentro das empresas gerando renda para que o papai pudesse pagar os estudos do filhinho e ele viesse a ser DR.
ninguém nos dias de hoje abre uma empresa pensando em 10 anos, não pensam em treinar os filhos para tocar o negócio, a questão é: lucro rápido e filho DR, e o nosso cachorro quente que sempre foi motivo de festa acaba virando apenas mais um lanchinho rápido e caro.