Os encontros mais importantes já foram combinados pelas almas antes mesmo que os corpos se vejam.
Geralmente estes encontros acontecem quando chegamos a um limite,
quando precisamos morrer e renascer emocionalmente. Os encontros
nos esperam – mas a maior parte das vezes evitamos que eles aconteçam.
Entretanto, se estamos desesperados, se já não temos mais nada a perder,
ou se estamos muito entusiasmados com a vida, então o desconhecido se
manifesta, e nosso universo muda de rumo.
Todos sabem amar,
pois já nasceram com este dom. Algumas pessoas já o praticam
naturalmente bem, mas a maioria tem que reaprender, relembrar como se
ama, e todos – sem exceção – precisam queimar na fogueira de suas
emoções passadas, reviver algumas alegrias e dores, quedas e subidas,
até conseguir enxergar o fio condutor que existe por detrás de cada novo
encontro.
(Paulo Coelho)
Caminhe com delicadeza,pois o fazes sôbre os meus sonhos! (William B.Yeats)
sábado, setembro 28, 2013
quarta-feira, setembro 25, 2013
sexta-feira, setembro 13, 2013
Toxinas da casa
(a sabedoria de D. Francisca)
Diz dona Francisca, minha secretária, que acaba de chegar:
- "Antes de dar uma geral na casa, deixa eu te dar um abraço que preste!" e ela me apertou.
Na matemática de dona Francisca:
= quatro abraços por dia dão para sobreviver;
= oito ajudam a nos manter vivos;
= 12 fazem a vida prosperar.
Falando nisso, "vida nenhuma prospera se estiver pesada e intoxicada".
Já ouviu falar em toxinas da casa? Pois são:
- objetos que você não usa;
- roupas que você não gosta ou não usa há um ano;
- coisas feias;
- coisas quebradas, lascadas ou rachadas;
- velhas cartas, bilhetes;
- plantas mortas ou doentes;
- recibos/jornais/revistas, antigos;
- remédios vencidos;
- meias velhas, furadas;
- sapatos estragados...
Ufa, que peso!
"O que está fora está dentro e isso afeta a saúde", aprendi com dona
Francisca. "Saúde é o que interessa. O resto não tem pressa!", ela diz,
enquanto me ajuda a 'destralhar', ou liberar as tralhas da casa... O
'destralhamento' é a forma mais rápida de transformar a vida e ajudar as
outras eventuais terapias.
Com o destralhamento:
- A saúde melhora;
- A criatividade cresce;
- Os relacionamentos se aprimoram...
É comum se sentir cansado, deprimido, desanimado, em um ambiente cheio
de entulho, pois "existem fios invisíveis que nos ligam à tudo aquilo
que possuímos".
Outros possíveis efeitos do "acúmulo e da bagunça":
- sentir-se desorganizado; fracassado; limitado; aumento de peso; apegado ao passado...
No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga;
Na entrada, restringem o fluxo da vida;
Empilhadas no chão, nos puxam para baixo;
Acima de nós, são dores de cabeça;
Sob a cama, poluem o sono.
Oito horas, para trabalhar; Oito horas, para descansar; Oito horas, para se cuidar."
Perguntinhas úteis na hora de destralhar-se:
- Por que estou guardando isso?
- Será que tem a ver comigo hoje?
- O que vou sentir ao liberar isto?
...e vá fazendo pilhas separadas...
- Para doar!
- Para jogar fora!
- Para mandar embora!
Para destralhar mais:
- livre-se de barulhos;
- das luzes fortes;
- das cores berrantes;
- dos odores químicos;
- dos revestimentos sintéticos...
e também...
- libere mágoas;
- pare de fumar;
- diminua o uso da carne;
- termine projetos inacabados.
"Acumular nos dá a sensação de permanência, apesar de a vida ser impermanente", diz a sabedoria oriental.
O Ocidente resiste a essa ideia e, assim, perde contato com o sagrado instante presente.
Dona Francisca me conta que "as frutas nascem azedas e no pé, vão
ficando docinhas com o tempo"... a gente deveria de ser assim, ela diz:
"Destralhar ajuda a adocicar."
Se os sábios concordam, quem sou eu para discordar?
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